domingo, 29 de junho de 2014

SESSÃO 42: 1 DE SETEMBRO DE 2014


 QUERO VIVER! (1958)

Uma legenda inicial informa desde logo os espectadores: este filme é baseado em factos reais, no infortunado final de vida de Barbara Graham, em artigos de revista de um jornalista de nome Edward Montgomery, em cartas particulares da própria Barbara, em notícias de jornais, investigações policiais, gravações de tribunal, entrevistas, etc. O argumento de Nelson Gidding e Don Mankiewicz, baseia-se, portanto, em todo este material, com especial ênfase nos textos de Ed Montgomery e nas cartas de Barbara Graham. O filme dir-se-ia, hoje em dia, um “docdrama”, conjugando elementos do documentarismo e da reconstrução ficcionada da realidade. Parece que Susan Hayworth investigou a fundo a vida e a personalidade da figura que ia interpretar, o mesmo acontecendo com o realizador Robert Wise que terá mesmo assistido a uma execução na câmara de gás para dar mais realismo às cenas finais de “Quero Viver!”.
Como em quase todos os filmes de Robert Wise deste período, que vai de meados dos anos 40 até finais da década de 50, a opção foi criar um clima de filme negro, rodado com poucos meios (que os aproximava muito das séries B desta época, onde se podem descobrir verdadeiras obras-primas de eficácia e sugestão), pautado por um ritmo tenso, uma atmosfera densa, uma banda sonora nervosa e sincopada (aqui admiravelmente servida pelo talento de Gerry Mulligan e do seu grupo de jazz, bem integrada na partitura original de Johnny Mandel). Isso era visível nas suas obras consagradas ao boxe (“Nobreza de Campeão” ou “Marcado Pelo Ódio”), nos seus thrillers (“Nascido para Matar”, “Mistério no México”, “Homens no Escuro”), nos seus westerns (“Céu Vermelho”, “Honra a Um Homem Mau”), na ficção científica (“O Dia em que a Terra Parou”), no filme de guerra (“Ratos do Deserto” ou “Os Tubarões do Pacífico”) ou mesmo nos seus dramas (“A Casa da Colina”, “Vida da Minha Vida”, “Um Homem e Dez Destinos”, “Famintos de Amor”, “Esta Noite ou Nunca” ou este “Quero Viver!”).

A primeira sequência dará imediatamente o tom narrativo da obra, apresentando uma noitada num bar onde actua a orquestra de Gerry Mulligan, filmada em planos curtos, enquadrados segundo uma angulação obliqua, numa fotografia carregada que desde logo nos oferece um clima viciado e o impõe. Barbara Graham (26 de Junho de 1923 – 3 de Junho de 1955) faz parte desse universo de fumo, álcool, música estridente, sensualidade efervescente, jogo e crime. Ela anda associada a uma quadrilha de jogadores e meliantes, serve de testemunha fabricada para tentar ilibar uns acusados, é descoberta e cumpre um ano de cadeia. Barbara é mulher de vida fácil, enrola-se com uns e outros, quer endireitar o percurso, casão e tem um filho, mas o marido, drogado, só se preocupa com o dinheiro que pode arranjar para o vício. Um cheque sem coberta não irá ajudar em nada e o que vem a seguir irá precipitar tudo: Barbara é presa, acusada de um crime violento, a morte de uma velha senhora, Mabel Monahan, viúva de um milionário, cuja casa é assaltada para roubo. Aqui o filme de Robert Wise toma partido, mostra que Barbara Graham não teria sido a assassina, pois à hora do crime a mostra em sua casa, e insinua que o assassinato se ficou a dever apenas aos seus amigos de gang, igualmente indiciados.
O comportamento de Barbara na esquadra, durante os interrogatórios, frente à comunicação social, não podia ser pior: arrogante, hostil, acreditando certamente que rapidamente a acusação lhe será retirada, leva a opinião pública a julgá-la em definitivo. Não só a polícia, os advogados, o juiz, os jurados, como também os leitores de jornais e revistas, os telespectadores, todos a condenam. Edward Montgomery é um desses jornalistas que de início a incrimina. Depois entrevista-a, assiste a testes psicológicos que contrariam o veredicto, conhece melhor aquela mulher que lentamente resvala para o desespero do encontro solitário com a cadeira da morte, inalando o fatal gás. É marcada a data da execução, Ed Montgomery e o advogado de defesa desdobram-se em petições e adiamentos, a opinião pública timidamente começa a mudar de convicção, mas a hora final chega. Inexorável. 

A última meia hora de “Quero Viver!” é talvez o mais doloroso e terrível libelo cinematográfico contra a pena de morte. Há um plano admirável, filmado em picado, vertical puro, em que os limites da câmara são os limites da cela de Barbara, e onde se sente a solidão de uma mulher na antecâmara da morte. Robert Wise afasta qualquer rodriguinho melodramático, escolhe uma narrativa documental, fria, distante, mostra com eficácia extrema os gestos da preparação do cenário da morte, coloca-nos perante os profissionais que executam as operações com precisão e rigor, o seu filme dir-se-ia um documentário industrial sobre uma fábrica em laboração normal, só que tudo conduz ao assassinato legal, a sangue frio, de uma vida. Depois deste filme outros se realizaram sobre o mesmo tema, um deles o admirável “A Sangue Frio”, de Richard Brooks, segundo o romance de Truman Capote, mas o impacto nunca foi maior.
Robert Wise constrói assim uma obra que se assume como o inverso de “Doze Homens em Fúria”. Onde Lumet colocava a dúvida como imperativo de consciência para se julgar em definitivo alguém a enviar para a morte, Wise mostra como a demagogia da comunicação social, e a rapidez em cumprir uma sentença pode ser fatal. Para Wise, como para Ed Montgomery, não restam dúvidas: foi assassinada uma mulher inocente que cumpriu castigo indevidamente. Há muitos testemunhos que optam por uma visão diferente, e que julgam Barbara Graham justamente condenada. O problema, porém, coloca-se a dois outros níveis: será legítimo matar para fazer justiça? será possível condenar alguém existindo dúvidas legitimas sobre a sua participação no crime de que é acusado? Parece-me serem estas as verdadeiras questões que o filme de Robert Wise levanta com grande dignidade intelectual e probidade artística.
De resto, “I Want to Live!” é servido por uma excelente qualidade técnica e artística, sendo de referir a fotografia, a partitura musical, a montagem, para lá da brilhante realização de Wise. No domínio da interpretação, Susan Hayward é notável, na forma como compõe uma personagem nevrótica, inquieta, por vezes insolente, por vezes frágil e terna.
“Quero Viver!” foi nomeado para Melhor Realização, Melhor Argumento Adaptado, Melhor Fotografia (a preto e branco), Melhor Montagem, Melhor Som, e Melhor Actriz, sendo que só Susan Hayward ganharia este troféu. Nos Globos de Ouro triunfaria nas categorias de Melhor Filme e Melhor Actriz. Susan Hayward ganharia ainda o prémio do “New York Film Critics Circle” e do Festival de Mar del Plata.
Em 1983, Barbara Graham seria interpretada por Lindsay Wagner, num telefilme de David Lowell Rich, numa nova versão de “I Want to Live!”.

QUERO VIVER!
Título original: I Want to Live!
Realização: Robert Wise (EUA, 1958); Argumento: Nelson Gidding, Don Mankiewicz, segundo artigos de Ed Montgomery e cartas de Barbara Graham; Produção: Walter Wanger; Música: Johnny Mandel; Fotografia (p/b): Lionel Lindon; Montagem: William Hornbeck; Casting: Lynn Stalmaster; Decoração: Victor A. Gangelin, Ted Haworth; Maquilhagem: Emmy Eckhardt, Jack Stone, Thomas Tuttle, Lillian Ugrin; Guarda-roupa: Angela Alexander, Wesley Jeffries; Direcção de produção: Forrest E. Johnston; Assistente de realização: George Vieira; Som: Fred Lau; Companhias de produção: Figaro; Intérpretes: Susan Hayward (Barbara Graham), Simon Oakland (Edward S. 'Ed' Montgomery), Virginia Vincent (Peg), Theodore Bikel (Carl G.G. Palmberg), Wesley Lau (Henry L. Graham), Philip Coolidge (Emmett Perkins), Lou Krugman (John R. 'Jack' Santo), James Philbrook, Bartlett Robinson, Gage Clarke, Joe De Santis, John Marley, Raymond Bailey, Alice Backes, Gertrude Flynn, Russell Thorson, Dabbs Greer, Stafford Repp, Gavin MacLeod, Wendell Holmes, etc. Duração: 120 minutos; Estreia em Portugal: 18 de Novembro de 1958.

ROBERT WISE 
(1914 – 2005)
Robert Earl Wise nasceu a 10 de Setembro de 1914, em Winchester, Indiana, EUA, e viria a falecer 14 de Setembro de 2005, em Los Angeles, Califórnia, EUA, de ataque de coração, com 91 anos. A ambição inicial de Wise era ser jornalista, mas as dificuldades provocadas pela depressão económica alterou-lhe os planos e acabaria por se empregar na RKO Pictures, como empregado sem qualificação especial. Mas cedo passou a montador de som (integrando, por exemplo, a equipe de "O Denunciante", de John Ford), passando depois a montador, onde se tornou particularmente notada a sua qualidade e segurança técnica, aliada a uma inventiva que se sublinha, sobretudo, na montagem final de “O Mundo a Seus Pés”, de Orson Welles. Ainda seria chamado a uma remontagem de “O Quarto Mandamento”, do mesmo Welles, que cortou relações com ele a partir daí, até se reconciliarem somente muitos anos depois.
O produtor Val Lewton chamou-o para a sua casa produtora e entregou-lhe a realização de alguns filmes de terror, que ele dirigiu com brilhantismo: 1944: The Curse of the Cat People (A Maldição da Pantera), 1945: The Body Snatcher (O Túmulo Vazio) ou 1945: A Game of Death (A Fera Humana). Iniciava assim uma carreira pejada de êxitos, com várias nomeações para Oscars e quatro estatuetas arrecadas. Ganhou Oscars como produtor do Melhor Filme do Ano e como Melhor Realizador em 1962, com “West Side Story” (na realização de colaboração com Jerome Robbins) e em 1966, com “The Sound of Music”. Mas, para lá desses dois grandes sucessos, Wise trabalhou em obras mais pessoais que o colocam entre os grandes de Hollywood: “Nascido para Matar” (47), “Céu Vermelho” (48), “Nobreza de Campeão” (49), “O Dia em que a Terra Parou” (51), “A Casa da Colina” (51), “Marcado Pelo Ódio” (56), “Honra a Um Homem Mau” (56), “Quero Viver!” (58), “Homens no Escuro” (59), “A Casa Maldita” (63), “A Ameaça de Andrómeda” (71), “Audrey Rose” (77) ou “Telhados de Nova Iorque” (89), para só citar alguns. Esteve em Portugal quase no fim da sua vida, para ser Presidente de Júri de um festival de cinema em Óbidos.
Foi um entusiasta defensor de causas ligadas à sua profissão: foi presidente da “Directors Guild of America”, era membro honorário da “Society of Operating Cameramen”, foi presidente da “Academy of Motion Picture Arts & Sciences” (1985-1988) e, entre muitos outros prémios, recebeu o “American Film Institute Life Achievement Award”, em 1998. Casado com Patricia Doyle (1942-1975) e Millicent Franklin (1977-2005).

Filmografia:
Foi montador desde 1934 até 1943, em obras como “The Gay Divorcee”, “Of Human Bondage”, “Top Hat”, “The Informer”, “The Story of Vernon and Irene Castle”, “Bachelor Mother”, “5th Ave Girl”, “The Hunchback of Notre Dame”, “My Favorite Wife”, “Dance, Girl, Dance”, “Citizen Kane” (nomeado para o Oscar de Melhor Montagem), “The Devil and Daniel Webster”, “The Magnificent Ambersons”, “Seven Days' Leave”, “Bombardier”, “The Fallen Sparrow” e “The Iron Major”.

Como realizador
1942: O Quarto Mandamento (sequências adicionais – não creditado)
1944: The Curse of the Cat People (A Maldição da Pantera)                               
1944: Mademoiselle Fifi (Mademoiselle Fifi)                                          
1945: The Body Snatcher (O Túmulo Vazio)                               
1945: A Game of Death (A Fera Humana)                                 
1946: Criminal Court (Entre Dois Fogos)                                    
1947: Born to Kill (Nascido para Matar)                                     
1948: Blood on the Moon (Céu Vermelho)                                             
1948: Mystery in Mexico (Mistério no México)                                         
1949: The Set-Up (Nobreza de Campeão)                                                         
1950: Three Secrets (Três Segredos)                             
1950: Two Flags West (Entre Dois Juramentos)              
1951: The Day the Earth Stood Still (O Dia em que a Terra Parou)                      
1951: The House on Telegraph Hill (A Casa da Colina)                                      
1952: Something for the Birds (A Falsa Verdade)                        
1952: The Captive City (O Fantasma da Cidade)                                    
1953: So Big (Vida da Minha Vida)                                             
1952: Destination Gobi (Prisioneiros da Mongólia)                                               
1952: The Desert Rats (Ratos do Deserto)                                              
1954: Executive Suite (Um Homem e Dez Destinos)                                                
1956: Somebody Up There Likes Me (Marcado Pelo Ódio)                                   
1956: Tribute to a Bad Man (Honra a Um Homem Mau)                                      
1956: Helen of Troy (Helena de Tróia)                                                 
1957: Until They Sail (Famintos de Amor)                                              
1957: This Could Be the Night (Esta Noite ou Nunca)                                          
1958: Run Silent, Run Deep (Os Tubarões do Pacífico)                                       
1958: I Want to Live! (Quero Viver!)
1959: Odds Against Tomorrow (Homens no Escuro)                                
1961: West Side Story (Amor Sem Barreiras)
1962: Two for the Seesaw (Baloiço Para Dois)                
1963: The Haunting (A Casa Maldita)                                        
1965: The Sound of Music (Música no Coração)
1966: The Sand Pebbles (Yang-Tsé em Chamas)
1968: Star! (A Estrela!)                                                
1971: The Andromeda Strain (A Ameaça de Andrómeda)                        
1973: Two People (Amor sem Promessa)                       
1975: The Hindenburg (Hindenburg)                 
1977: Audrey Rose (Audrey Rose)                                             
1979: Star Trek: The Motion Picture (O Caminho das Estrelas)                            
1989: Rooftops (Telhados de Nova Iorque)                                            
2000: A Storm in Summer (telefime)

SUSAN HAYWARD (1917 – 1975)
Edythe Marrenner, mais tarde conhecida por Susan Hayward, nasceu a 30 de Junho de 1917, em Brooklyn, Nova Iorque, EUA, e viria a falecer a 14 de Março de 1975, em Hollywood, Los Angeles, Califórnia, EUA, vítima de cancro no cérebro. Pensa-se que terá sido por ter estado exposta a material radioactivo, durante as filmagens de “O Conquistador” (1956), em Utah. Outros actores deste filme, John Wayne, Agnes Moorehead, John Hoyt, Pedro Armendáriz, e o realizador Dick Powell faleceram vítimas de cancro. O caso permanece um escândalo.
De origens modestas, filha de operário, teve uma infância normal, estudou numa escola pública em Brooklyn, e pensava seguir uma carreira de secretariado, quando começou a fazer fotografia de moda, sendo então notada numa capa de revista pelo realizador George Cukor que procurava uma cara nova para interpretar Scarlett O'Hara, em “E Tudo o Vento Levou” (1939), adaptação do romance de Margaret Mitchell, então em pré produção na MGM. Vivien Leigh seria a escolhida, mas Susan Hayward ficaria ligada à MGM e em 1937 estrear-se-ia em “Hollywood Hotel”. Sucederam-se os pequenos papéis até que, em 1939, é particularmente notada em “Beau Geste”. A beleza natural, a determinação e a força interior, a destreza para a dança e a boa voz para a canção, aliada a uma natural propensão para a aventura e o drama fizeram dela uma actriz que foi acumulando sucessos: “Ódio que Vive” (1941), “O Vento Selvagem” (1942), “Clarão no Horizonte” (1942), “A Vida de Jack London” (1943), “O Amanhã é Nosso” (1944), “Um de Nós é Criminoso” (1946), “História de Uma Mulher” (1947, primeira nomeação para o Oscar), “Meu Louco Coração” (1949, segunda nomeação para o Oscar), “Quando o Coração Canta” (1952, terceira nomeação para o Oscar), “A Dama Marcada” (1953), “Uma Mulher no Inferno” (1955, quarta nomeação para o Oscar) e, finalmente, “Quero Viver!” (1958, quinta nomeação para o Oscar de Melhor Actriz que venceu). Em três das suas nomeações interpretou personagens alcoolizadas. E a sua carreira continuou com regularidade até ser interrompida pela doença e a morte em 1975. Casada cm Jess Barker (1944 - 1954) e Floyd Eaton Chalkley (1957 - 1966). Sepultada na “Our Lady of Perpetual Help Catholic Church”, em Carrollton, Georgia, EUA.

Filmografia
Como actriz
1938: Hollywood Hotel (Hollywood Hotel), de Busby Berkeley (não creditada)
1938: The Amazing Dr. Clitterhouse (O Génio do Crime), de Anatole Litvak
1938: Campus Cinderella, de Noel M. Smith (curta-metragem)
1938: The Sisters (As Irmãs), de Anatole Litvak
1938: Girls on Probation, de William C. McGann
1938: Comet Over Broadway (Promessa Cumprida), de Busby Berkeley
1939: Beau Geste (Beau Geste), de William A. Wellman
1939: Our Leading Citizen, de Alfred Santell
1939: $1000 a Touchdown, de James Patrick Hogan
1941: Adam Had Four Sons (Os Quatro Filhos de Adão), de Gregory Ratoff
1941: Sis Hopkins (Serenata da Broadway), de Joseph Santley
1941: Among the Living (Ódio que Vive), de Stuart Heisler
1942: Reap the Wild Wind (O Vento Selvagem), de Cecil B. DeMille
1942: The Forest Rangers (Clarão no Horizonte), de George Marshall
1942: I Married a Witch (Casei com Uma Feiticeira), de René Clair
1942: Star Spangled Rhythm (Cocktail de Estrelas), de George Marshall
1942: Paramount Victory Short No. T2-1: A Letter from Bataan (curta-metragem)
1943: Young and Willing, de Edward H. Griffith
1943: Hit Parade of 1943 (Melodias Fantásticas), de Albert S. Rogell
1943: Jack London (A Vida de Jack London), de Alfred Santell
1944: The Fighting Seabees (O Batalhão Suicida), de Howard Lydeeker e Edward Ludwig
1944: Skirmish on the Home Front (curta-metragem)
1944: The Hairy Ape (Macaco Peludo), de Alfred Santell
1944: And Now Tomorrow (O Amanhã é Nosso), de Irving Pichel
1946: Deadline at Dawn (Um de Nós é Criminoso), de Harold Clurman
1946: Canyon Passage (Amor Selvagem), de Jacques Tourneur
1947: Smash-Up, the Story of a Woman (História de Uma Mulher), de Stuart Heisler
1947: They Won't Believe Me (Não Me Condenem), de Irving Pichel
1947: The Lost Moment (Recordações), de Martin Gabel
1948: Taps Roots (Raízes Fortes), de George Marshall
1948: The Saxon Charm (O Vencido), de Claude Binyon
1949: Tulsa (Tulsa - Ouro Negro), de Stuart Heisler
1949: House of the Stangers (Sangue do Meu Sangue), de Joseph L. Mankiewicz
1949: My Foolish Heart (Meu Louco Coração), de Mark Robson
1951: I'd Climb the Highest Mountain (A História de Uma Alma), de Henry King
1951: Rawhide (O Correio do Inferno), de Henry Hathaway
1951: I Can Get It for You Wholesale (Ambição de Mulher), de Michael Gordon
1951: David and Bathsheba (David e Betsabé), de Henry King
1952: With a Song in My Heart (Quando o Coração Canta), de Walter Lang
1952: The Snows of Kilimanjaro (As Neves do Kilimanjaro), de Henry King
1952: The Lusty Men (Idílio Selvagem), de Nicholas Ray
1953: The president's Lady (A Dama Marcada), de Henry Levin
1953: White witch doctor (A Feiticeira Branca), de Henry Hathaway
1954: Demitrius and the gladiateur (Demétrio, o Gladiador), de Delmer Daves
1954: Garden of devil (O Jardim do Diabo), de Henry Hathaway
1955: Untamed (Enquanto Dura a Tormenta), de Henry King
1955: Soldier of fortune (O Aventureiro de Hong Kong), de Edward Dmytryk
1955: I'll Cry Tomorrow (Uma Mulher no Inferno), de Daniel Mann
1956: The Conqueror (O Conquistador), de Dick Powell
1957: Top Secret Affair (Escândalo na Primeira Página), de Henry C. Potter
1958: I Want to Live ! (Quero Viver!), de Robert Wise
1959: Thunder in the Sun (Tormenta ao Sol), de Russell Rouse
1959: Woman Obsessed (Meu Coração Tem Dois Amores), de Henry Hathaway
1961: The Marriage-Go-Round (O Marido, a Mulher e o Problema), de Walter Lang
1961: Ada (Ada), de Daniel Mann
1961: Back street (A História de um Grande Amor), de David Miller
1962: I Thank a Fool (O Grito da Alma), de Robert Stevens
1963: Stolen Hours (Horas Roubadas), de Daniel Petrie
1964: Where love as gone (Para onde Foi o Amor), de Edward Dmytryk
1967: The Honey Pot (O Preço do Dinheiro), de Joseph L. Mankiewicz
1967: Valley of the Dolls (O Vale das Bonecas), de Mark Robson
1967: Think Twentieth (curta-metragem)
1972: Say Goodbye, Maggie Cole, de Jud Taylor (telefilme)
1972: The Revengers (Os Justiceiros), de Daniel Mann
1972: Heat of Anger, de Don Taylor (telefilme)
1981: Sixty Years of Seduction (documentário TV)
2001: Cleopatra: The Film That Changed Hollywood (documentário TV)

Sem comentários:

Enviar um comentário