A
DESAPARECIDA (1956)
Há quem diga que esta é a obra-prima de John Ford. Alguns
asseguram que se trata do melhor western de todos os tempos. Outros vão mais
longe: o mais belo filme de sempre. Acontece que são vozes autorizadas da
crítica, do ensaísmo, da realização cinematográfica quem assim fala. Alguma
verdade deverá haver em tais loas e basta ver o filme para se descobrir o
porquê de tanto entusiasmo. “The Searchers” pertence aos westerns que partilham
da tradição da tragédia grega ou da epopeia clássica. J.A.Place, por exemplo,
afirma que Ford confere a Monument Valley, o cenário natural desta aventura no
espaço e simultaneamente interior, o mesmo papel que Homero dera ao mar na sua
“Odisseia”. Ethan Edwards (John Wayne) é por muitos visto, e creio que justificadamente,
como um novo Ulisses. Tal como em tantos outros filmes norte americanos desta
época de ouro, um dos segredos da espessura da personagem está no facto de ter
um passado incerto que só aqui e ali emerge, sobretudo de forma subtil e sempre
essencialmente imagética. Ou seja, nada nas confissões faladas, mas nos gestos
e nos olhares, no comportamento e nos silêncios.
Quem é Ethan Edwards, que nos surge nas imagens iniciais de “A
Desaparecida” vindo não se sabe de onde? Percebe-se que lutou pelo vencido Sul
na Guerra da Secessão (a obra inicia-se no Texas, em 1868, três anos depois do
conflito ter terminado), que perdeu o confronto mas não regressa convencido,
que tem traumas de toda a espécie. Levou três anos a reencontrar a família, o
irmão Aaron (Walter Coy), casado com Martha (Dorothy Jordan), e as duas filhas
destes, Lucy e Debbie. Encontra também o filho adoptivo que ele próprio
salvara, Martin Pawley (Jeffrey Hunter), um meio mestiço, com sangue índio, a
quem, todavia, não autoriza que lhe chame “tio”. Descobre-se, ao longo de
algumas das mais belas cenas do filme, que Ethan amou Martha e a continua a
amar. O desagrado deste reencontro será talvez uma das várias razões para o seu
tão tardio regresso àquela casa e à amargura de ver a mulher amada casada com o
próprio irmão. Mas Ethan, solitário e angustiado, respeita os valores da
família e aceita o seu papel de quase ausente, de quem vem de fora e já não
pertence aquele quadro. Beija Martha na testa e olha-a de longe. Esta afaga com
saudosa ternura o agasalho daquele que se perdera na guerra.
Ethan é um velho soldado com muita experiência armazenada. Cedo
pressente que o roubo do gado efectuado numa propriedade foi apenas um pretexto
para isolar uma casa e permitir o ataque dos índios, comandados pelo impiedoso
Chefe “Scar” (Henry Brandon). No caminho de regresso, já sabe a tragédia que o
aguarda. A família foi massacrada e as duas filhas raptadas. Uma delas foi
encontrada morta pouco depois, mas Debbie deixa um rasto que leva Ethan a
julgar a sua sorte “pior que a morte”. Ela é uma das mulheres de “Scar”. Ethan
jura vingança. Persegue a caravana dos índios durante anos. Juntamente com
Martin, cavalgam as planícies e as montanhas, de verão e de inverno, na poeira
e na neve, pagando a quem ofereça uma pista e seguindo todos os indícios.
Ethan, enraivecido e toldado pela vingança, quer matar Debbie e salvá-la assim.
“Ela já não é uma familiar, é uma índia”. Martin quer sobretudo resgatar a irmã
e trazê-la de volta. Ethan está envenenado no espírito, como envenenado no
corpo fica quando uma seta índia o atinge, e é Martin que o salva de ambas as
vezes. Possivelmente na mesma cena, no interior de uma caverna, onde se
escondem do ataque dos índios. O diálogo entre Martin e Ethan parece colher
frutos numa das cenas finais, quando Ethan segura Debbie ao colo e, em lugar de
a matar, a confirma como um dos seus, afirmando “Let's go home, Debbie”. É a
reunião da (possível) família, um quadro onde ele não se integra, pois volta a
partir. Ele é um homem sem família, alguém que já não pertence àquele mundo.
Martin, Debbie e Laurie, esses sim, são o futuro.
“The Searchers” poderia ser visto como um filme racista,
anti-índio, mas é efectivamente algo de absolutamente contrário. Ethan conserva
essa atitude quase durante toda a obra, mas atenua-a nas cenas finais. O início
da obra parece indicar essa direcção, quando se insinua a violência
aparentemente selvática dos índios. Mas, lentamente, essa percepção vai
desaparecendo. Ethan e “Scar” são duas faces de uma mesma moeda, ambos
escalpelizam os antagonistas, ambos usam de uma ferocidade impiedosa, ambos
perpetuam uma incompatibilidade que tem raízes no passado. “Scar” tem razões de
queixa dos bancos que lhe mataram a família, Ethan segue as mesmas peugadas.
Alguém tem de pôr cobro a esta espiral de violência irracional. É Martin a voz
desse tempo novo.
Se o entrecho de “A Desaparecida” é de uma notável complexidade
e maturidade, o mesmo se deve dizer da realização de John Ford, servida por
colaboradores de eleição. O argumento é da responsabilidade de Frank S. Nugent,
que parte de um romance de Alan Le May, muito bem traduzido em imagens. Curiosamente, esta obra de Ford principia e
termina de uma forma que recorda “Janela Indiscreta” de Hitchcock. Neste é uma
janela que se abre e se fecha sobre o narrado, no filme de John Ford é a porta
da casa dos Edwards que retoma essa função, em belíssimos planos vistos do
interior, com a luz do exterior a recortar a entrada e saída de cena de Ethan. Mas
toda a obra é de uma beleza sufocante, com os interiores de um castanho-escuro
denso e roupas e louça de um azul cintilante, numa conjugação cromática de
efeito invulgar. Nos exteriores, a terra vermelha ou a neve encontram um céu de
um vermelho sangrento ou de um azul ora sombrio ora límpido, quando não se
passa tudo num cenário quase fantasmagórico, entre verdes esmeralda e
castanhos, numa viagem nocturna pelos pântanos. A fotografia de Winton C. Hoch
é simplesmente deslumbrante e muito contribui para o sucesso desta obra, bem como
a partitura musical, sóbria e digna, de Max Steiner. De resto, todo o elenco
participa desta magia, com um John Wayne, como nunca antes de vira e nunca mais
se vislumbrará, numa composição absolutamente notável, ainda que não fugindo
muito do seu registo tradicional, um Jeffrey Hunter admirável, o que era raro
nele, uma Vera Miles (Laurie) singularmente nuanceada, e a habitual trupe de
Ford, Ward Bond, Hank Worden, John Qualen, Olive Carey, Henry Brandon, Ken
Curtis, etc, todos eles excelentes. Natalie Wood é a “desaparecida” quando
reencontrada, num trabalho que ajudou a consolidar a sua carreira embrionária.
“A Desaparecida” é seguramente um dos mais belos filmes da
História do Cinema.
A DESAPARECIDA
Título original: The Searchers
Realização: John Ford (EUA, 1956); Argumento: Frank S. Nugent, segundo
romance de Alan Le May; Produção: Merian C. Cooper, Patrick Ford; Música: Max
Steiner; Fotografia (cor): Winton C. Hoch; Montagem: Jack Murray; Direcção
artística: James Basevi, Frank Hotaling; Decoração: Victor A. Gangelin;
Guarda-roupa: Charles Arrico; Maquilhagem: Web Overlander, Fae M. Smith;
Direcção de produção: Lowell J. Farrell; Assistentes de realização: Wingate
Smith, Gary Nelson; Departamento de arte: Dudley Holmes; Som: Hugh McDowell
Jr., Howard Wilson; Efeitos especiais: George Brown; Companhias de produção:
C.V. Whitney Pictures, Warner Bros. Pictures; Intérpretes: John Wayne (Ethan Edwards), Jeffrey Hunter (Martin
Pawley), Vera Miles (Laurie Jorgensen), Ward Bond (Rev. Capt. Samuel Johnston
Clayton), Natalie Wood (Debbie Edwards, aos 15 anos), John Qualen (Lars
Jorgensen), Olive Carey (Mrs. Jorgensen), Henry Brandon (Chefe “Cicatriz –
Scar”), Ken Curtis, Harry Carey Jr., Antonio Moreno, Hank Worden, Beulah
Archuletta, Walter Coy (Aaron Edwards), Dorothy Jordan (Martha Edwards), Pippa
Scott, Patrick Wayne, Lana Wood, etc. Duração:
119 minutos; Distribuição em Portugal: Warner Bros. (DVD); Classificação
etária: M/ 12 anos; Estreia em Portugal: 17 de Julho de 1957.
JOHN WAYNE (1907 – 1979)
Marion Robert Morrison, mais conhecido por John Wayne, nasceu a
26 de Maio de 1907, em Winterset, Iowa, EUA, e viria a falecer a 11 de Junho de
1979, em Los Angeles, Califórnia, EUA, vítima de cancro. Filho de um
farmacêutico, Clyde Morrison, e da sua mulher, Mary, cedo partiu para os climas
amenos da Califórnia, onde se instalou num rancho no deserto Mojave e depois em
Glendale, onde tinha um cão com o nome de "Duke" (que mais tarde
seria a designação amigável para John Wayne). Foi Tom Mix quem lhe arranjou um
emprego, o que acabaria por o tornar amigo de John Ford, realizador com quem
trabalharia ao longo de toda a vida. Submarino S. 13 (1930) foi um dos
primeiros trabalhos que os reuniu. Wayne participou em várias dezenas de filmes
de pequeno orçamento, de série B, quase sempre no campo do western, até
protagonizar “Cavalgada Heróica” (1939), que lhe trouxe a glória. Acabou por
intervir em mais de duzentas obras, cinema e televisão, várias série de rádio,
entre elas "The Three Sheets to the Wind" (1942-43), e em 1944 ajudou
a fundar a “Motion Picture Alliance for the Preservation of American Ideals”,
uma organização de direita radical, o que aparece reflectido nas suas tomadas
de posições políticas e até nalgumas das suas obras, nomeadamente em “Álamo”
(1960), que produziu, realizou e interpretou, ou em “Os Boinas Verdes” (1968)
também realizado e interpretado por si. Desde 1964 que lhe foi diagnosticado
cancro e, em 1979, o estômago foi-lhe removido. Foi nomeado para “Melhor
Actor”, em 1949, em “O Inferno de Iwo Jima” e ganhou o Oscar em 1969, pelo seu
papel de Rooster Cogburn, em “A Velha Raposa”. Foi o actor de eleição de John
Ford em filmes como “Forte Apache” (1948), “Os Dominadores” (1949) “Rio Grande”
(1950), ou “O Homem que Matou Liberty Valance”, para lá dos já mencionados “A
Desaparecida” e “Cavalgada Heróica”.
Casado com Josephine Alicia Saenz (1933 - 1945), Esperanza Baur
(1946 - 1954) e Pilar Wayne (1954 - 1979). Encontra-se sepultado no Pacific
View Cemetery, em Corona del Mar, Califórnia. Em 1974, foi incluído no “Hall of Great Western
Performers of the National Cowboy and Western Heritage
Museum”.
Foi votado o 4º “Greatest
Movie Star of All Time”, pela revista “Premiere Magazine” e o 5º “Greatest
Movie Star of All Time”, pela “Entertainment Weekly”. Era maçónico e pertencia à “Masonic Fraternity”. Foi
considerado o 13º maior actor de sempre na listagem “The 50 Greatest Screen
Legends” organizada pelo “American Film Institute”. Tinha um temperamento
difícil e criou diversos conflitos: detestou “O Comboio Apitou Três Vezes”, que
considerou um filme anti-americano. Andou à tareia com o realizador John
Huston, durante a rodagem de “O Bárbaro e a Gueixa”. Criticou publicamente
Clint Eastwood pela violência dos seus westerns (“O Pistoleiro do Diabo”, por
exemplo) e Sam Peckimpah por destruir o espírito do género (“A Quadrilha
Selvagem”). Apesar de ser adversário político de muitos actores, Kirk Douglas,
Maureen O'Hara, Elizabeth Taylor, Frank Sinatra, Gregory Peck, Jack Lemmon,
Kirk Douglas, James Stewart ou Katharine Hepburn, foi por estes apoiado aquando
da concessão do “Congressional Gold Medal”, proposta por Barry Goldwater.
Filmografia :
1926:
Bardelys the Magnificent (O Cavaleiro do Amor), de King Vidor
1926: The
Great K & A Train Robbery (Salteadores de Comboios), de Lewis Seiler
1927: The
Drop Kick (Um Grande Jogador), de William Webb
1927: Annie Laurie, de John S. Robertson
1928: Noah's
Ark (A Arca de Noé), de Michael Curtiz
1928: Mother
Machree (Minha Mãe!), de John Ford
1928:
Hangman's House (A Casa do Carrasco), de John Ford
1928: Four
Sons (Os Quatro Filhos), de John Ford
1929: Speakeasy, de Benjamin Stoloff
1929: Words and Music, de James Tinling
1929: Salute, de John Ford e David Butler
1929: The Forward Pass, de Edward F. Cline
1929: The Black Watch, de John Ford
1930: Born Reckless, de John Ford
1930: The Big Trail (A Pista dos Gigantes), de Raoul
Walsh
1930: Cheer up and Smile, de Sidney Lanfield
1930: Men Without Women (Submarino S. 13), de John
Ford
1930: Rough Romance, de A.F.Erickson
1931: Maker of Men (O Vencedor), de Edward Sedgwick
1931: Men are Like That (Arizona) de George Brackett Seitz
1931: Girls
Demand Excitement (Embaixador sem Cerimónia), de Seymour Felix
1931: Three Girls Lost, de Sidney Lanfield
1931: The Range Freud, de D. Ross Lederman
1931: The Deceiver, de Louis King
1932: The Big Stampede, de Tenny Wright
1932: Haunted Gold, de Mack V. Wright
1932: The
Hurricane Express (Aventura num Comboio), de Armand Schaefer, J. P. McGowan
1932: Lady and gent (Homem de Peso), de Stephen
Roberts
1932: Ride him, Cowboy, de Fred Allen
1932: Shadow
of the Eagle (A Sombra da Águia), de Ford L. Beebe
1932: Texas
Cyclone (O Cavaleiro Ciclone), de D. Ross Lederman
1932: Two-Fisted Law (A Lei do Murro), de D. Ross
Lederman
1932: The Big Stampede, de T. Wright
1932: Haunted Gold, de L. Schlesinger
1932: That's My Boy, de Roy William Neill
1932: Central
Airport (O Rei do Espaço), de William A. Wellman
1933: The
Life of Jimmy Dolan (Pulso de Aço), de Archie Mayo
1933: Baby
Face (A Mulher que Nos Perde), de Alfred E. Green
1933: The Man from Monterey, de Mack V. Wright
1933: Riders of Destiny, de Robert N. Bradbury
1933: Sagebrush Trail, de A. Schaefer
1933: College Coach, de William A. Wellman
1933: His Private Secretary, de Phil Whitman
1933: Somewhere in Sonora, de Mack V. Wright
1933: The
Three Musketeers (Os Três Mosqueteiros no Deserto), de A. Schaefer e C. Clark
1933: The Telegraph Trail, de Mack V. Wright
1934: The Lucky Texan, de Robert N. Bradbury
1934: West of the Divide, de Robert N. Bradbury
1934: Blue Steel, de Robert N. Bradbury
1934: The Man From Utah (O Homem de Utah), de Robert N.
Bradbury
1934: The Lawless Frontier, de Robert N. Bradbury
1934: 'Neath the Arizona Skies, de Harry L. Fraser
1934: The
Trail Beyond (O Triunfo da Audácia), de Robert N. Bradbury
1934: The Star Packer, de Robert N. Bradbury
1934: Randy Rides Alone, de Harry L. Fraser
1934: The
Dawn Rider (O Cavaleiro de Alba), de Robert N. Bradbury
1934: The
Trail Beyond (A Pista Abandonada), de Robert N. Bradbury
1935:
Paradise Canyon (Desfiladeiro do Paraíso), de Carl Pierson
1935: Lawless
Range, de Robert N. Bradbury
1935: Rainbow
Valley, de Robert N. Bradbury
1935: Texas
Terror, de Robert N. Bradbury
1935: The New
Fronteir (Polícia de Fronteira), de Carl Pierson
1935:
Westward Ho (Caça aos Bandidos), de Robert N. Bradbury
1935: The
Desert Trail (O Triunfo da Audácia), de Lewis D. Collins
1936: The
Lawless Nineties (Os 90 Bandidos), de J. Kane
1936: The
Oregon Trail (A Barreira de Fogo), de S. Penbroke
1936: Sea
Spoilers (Guarda-Costas à Vista), de Frank R. Strayer
1936:
Conflict (Precisa-se de um Campeão), de David Howard
1936: Winds of the Wasteland, de M. V. Wright
1936: King of the Pecos,
de J. Kane
1937:
Adventure’s End (A Revolta da Tripulação), de Arthur Lubin
1937: California
Straight Ahead!, de Arthur Lubin
1937: I Cover the War, de Arthur Lubin
1937: Born to the West, de Charles Barton
1938: Idol of the Crowds, de Arthur Lubin
1938: Pals of the Saddle, de George Sherman
1938: Santa Fe
Stampede, de George Sherman
1938: Overland Stage Raiders, de George Sherman
1938: Red River
Range, de George Sherman
1939: Allegheny Uprising (O Primeiro Rebelde), de
William A. Seiter
1939: Stagecoach (Cavalgada Heróica), de John Ford
1939: Wyoming Outlaw
(O Fantasma da Cidade), de George Sherman
1939: New Frontier, de George Sherman
1939: Three Texas
Steers, de George Sherman
1939: The Night Riders, de George Sherman
1940: Dark
Command (Comando Negro), de Raoul Walsh
1940: Three
Faces West (A Caminho do Ocidente ou Refugiados), de Bernard Vorhaus
1940: The Long Voyage Home (Tormenta a Bordo), de John
Ford
1940: Seven
Sinners (Sete Pecadores), de Tay Garnett
1941: Lady
from Louisiana (Carnaval da Vida), de Bernard Vorhaus
1941: The Shepherd of the Hills (O Escravo da
Montanha), de Henry Hathaway
1941: A Man Betrayed, de J.H. Auer
1942: Lady
for a Night (Era uma Vez uma Lady...), de Leigh Jason
1942: Reap the Wild Wind (O Vento Selvagem), de Cecil
B. DeMille
1942: The Spoilers (Oiro), de Ray Enright
1942: Flying Tigers (Tigres Voadores), de David Miller
1942: Pittsburgh
(Sangue Negro), de Lewis Seiler
1942: In Old California
(A Emboscada), de William C. McGann
1942: Reunion
in France (Encontro em França), de Jules Dassin
1943: A Lady Takes A Chance (A Dama e o Cow-Boy), de
William A. Seiter
1943: In Old Oklahoma
(Fúria Ardente), de Albert S. Rogell
1944: The Fighting Seabees (O Batalhão Suicida), de
Edward Ludwig
1944: Tall in the Saddle (A Indomável), de Edwin L.
Marin
1945: Back to
Bataan (Voltemos à Carga), de Edward Dmytryk
1945: Flame
of Barbary Coast (A Maldição de São Francisco), de Joseph Kane
1945: They Were Expendable (Homens para Queimar), de
John Ford
1945: Dakota
(Oeste em Chamas), de Joseph Kane
1946: Without
Reservations (A Viajante Clandestina), de Mervyn LeRoy
1946: Desert
Command, de Colbert Clark e Armand Schaefer
1947: Angel
and the Badman (A Última Jornada), de James Edward Grant
1947: Tycoon (Tycoon - A Grande Conquista), de Richard
Wallace
1948: Fort Apache (Forte Apache), de John Ford
1948: Red
River (O Rio Vermelho),de Howard Hawks e Arthur Rosson
1948: Three
Godfathers (Os Três Padrinhos), de John Ford
1948: Wake of the Red Witch (A Lenda da Bruxa
Vermelha), de Edward Ludwig
1949: The Fighting Kentuckian (Um Valente), de George
Waggner
1949: She Wore a Yellow Ribbon (Os Dominadores), de
John Ford
1949: Sands of Iwo Jima (O Inferno de Iwo Jima), de Allan Dwan
1950: Rio Grande ou
Sons of the pioneers (Rio Grande),
de John Ford
1951: Operation Pacific (Heróis do Pacífico), de
George Waggner
1951: Flying Leathernecks (Inferno nas Alturas), de
Nicholas Ray
1952: The Quiet Man (O Homem Tranquilo), de John Ford
1952: Miracle
in Motion (curta-metragem) (narrador)
1953: Big Jim
McLain (O Fio da Meada), de Edward Ludwig
1953: Trouble Along the Way (Barreiras Vencidas), de
Michael Curtiz
1953: Island in the
Sky (Inferno Branco), de William A. Wellman
1953: Hondo
(Hondo), de John Farrow
1953: Three
Lives (curta-metragem) (narrador)
1954: The High and the Mighty (Alto e Poderoso), de
William A. Wellman
1955: The Sea
Chase (A Raposa dos Mares), de John Farrow
1955: Blood
Alley (Aldeia em fuga), de William A. Wellman
1955: Screen Directors Playhouse (série de TV) -
episódio Rookie of the Year
1956: The Conqueror (O Conquistador), de Dick Powell
1956: The Searchers (A Desaparecida), de John Ford
1957: The Wings of Eagles (A Águia Voa ao Sol), de
John Ford
1957: Jet
Pilot (As Estradas do Inferno), de Josef von Sternberg
1957: Legend of the Lost (A Cidade Perdida), de Henry
Hathaway
1958: The
Barbarian and the Geisha (O Bárbaro e a Gueixa), de John Huston
1958: I
Married a Woman Leonard (A Vénuis de carne), de H. Kanter (não creditado)
1959: Rio
Bravo (Rio Bravo), de Howard Hawks
1959: The
Horse Soldiers (Os Cavaleiros), de John Ford
1960: The
Alamo (Alamo), de John Wayne
1960: North
to Alaska (A Terra das Mil Aventuras), de Henry Hathaway
1960: Wagon
Train (série de TV) - episódio The Colter Craven Story
1961: The
Comancheros (Os Comancheros), de Michael Curtiz
1962: The Man Who Shot Liberty Valance (O Homem que Matou Liberty
Valance), de John Ford
1962: Hatari! (Hatari!), de Howard Hawks
1962: The Longest Day (O Dia Mais Longo), de Annakin
et Andrew Marton
1962: How The West Was Won (A Conquista do Oeste), de
John Ford e Henry Hathaway
1962: Alcoa
Premiere (série de TV) - episódio Flashing Spikes
1963:
McLintock! (McLintock, o Magnífico), de Andrew V. McLaglen
1963:
Donovan's Reef (A Taberna do Irlandês), de John Ford
1964: Circus
World (O Mundo do Circo), de Henry Hathaway
1965: The
Greatest Story Ever Told (A Maior História de Todos os Tempos), de George
Stevens
1965: In
Harm's Way (A Primeira Vitória), de Otto Preminger
1965: The
Sons of Katie Elder (Os Quatro Filhos de Katie Elder), de Henry Hathaway
1966: Cast a
Giant Shadow A Sombra de um Gigante), de Melville Shavelson
1966: El Dorado (El Dorado), de Howard Hawks
1966: Magic
Mansion (série de TV) - episódio Ride 'em Cowboy
1967: The War
Wagon (Assalto ao Carro Blindado), de Burt Kennedy
1968: The
Green Berets (Os Boinas Verdes), de Ray Kellogg et John Wayne
1968:
Hellfighters (Gigantes do Inferno), de Andrew V. McLaglen
1969: True
Grit (A Velha Raposa), de Henry Hathaway
1969: The
Undefeated (Nunca Foram Vencidos), de Andrew V. McLaglen
1970: Chisum
(Chisum, o Senhor do Oeste), de Andrew V. McLaglen
1970: Rio
Lobo (Rio Lobo), de Howard Hawks
1971: Big Jake (Eu Julgava-o Morto Mr. Jack), de
George Sherman e John Wayne
1972: The Cowboys (Os Cowboys), de Mark Rydell
1973: The Train Robbers (O Trunfo é Perder), de Burt
Kennedy
1973: Cahill
U.S. Marshal (Justiça de Cahill), de Andrew V. McLaglen
1974: McQ (Um
Detective Acima da Lei), de John Sturges
1975: Brannigan (Brannigan), de Douglas Hickox
1975: Rooster Cogburn (O Sheriff), de Stuart Millar
1976: The Shootist (O Atirador), de Don Siegel
Sem comentários:
Enviar um comentário