A
CONSPIRAÇÃO DO SILÊNCIO (1955)
John Sturges é um daqueles
cineastas norte-americanos que nunca terá sido devidamente valorizado, talvez
por grande parte da sua filmografia ser dedicada ao western, um género que,
sendo eminentemente norte-americano, raras vezes terá sido avaliado com
justiça. Nas cerimónias de atribuição dos Oscars, muitos poucos são os títulos
que mereceram a recompensa máxima, muito embora nessa categoria proliferem as
obras-primas, assinadas por alguns dos maiores mestres do cinema mundial.
Sturges foi um dos grandes renovadores do género, reformulando a mitologia, com
obras como “Bad Day at Black Rock”, “Gunfight at the O.K. Corral”, “The Law and
Jack Wade”, “Last Train From Gun Hill” ou “The Magnificent Seven”. Para só
falar no campo do western, pois ainda assinou muitas outras obras de inegável
qualidade (por exemplo “The Old Man and the Sea” ou “The Great Escape”).
“Bad Day at Black Rock” é
um filme admirável, que se integra bem nesse movimento de restauração do género
que se começa a mesclar com outros e a receber influências diversas, da
psicanálise, da sociologia, da política, da revisão histórica, e da própria
mitologia do old far west durante os anos 40 e essencialmente na década de 50
do passado século. O filme tem, neste aspecto, algo a ver com “High Noon”,
ainda que perspectivando-se de um outro ângulo. Temos uma cidade dominada pelo
medo, mas em lugar de existir um xerife local que procura impor a ordem, contra
a cobardia reinante, aqui surge a figura de um desconhecido que vem de fora,
chega de comboio, e começa a esgravatar na paz podre da comunidade, para
igualmente tentar fazer respeitar a justiça. Nesse aspecto, parece cruzar-se
com o policial, e a contaminação é bastante benéfica.
A história decorre na
contemporaneidade da rodagem do filme, pouco depois de ter terminado a II
Guerra Mundial. John J. Macreedy (Spencer Tracy, num fabuloso trabalho que lhe
valeria mais uma nomeação para Oscar) é o homem que vem de fora, que obriga o
comboio a parar numa localidade perdida do Oeste (onde há muito tempo não se
detinha), e que atravessa calmamente as ruas dessa comunidade isolada e
aparentemente muito pouco povoada. Se ninguém se movimenta nesta cidade, percebe-se
desde logo que os lugares hierárquicos estão bem definidos. Há quem mande e
quem dê ordens e há toda a população que ou executa essas ordens, ou as acata
respeitosamente. O medo tolhe qualquer gesto, qualquer palavra irreflectida, mas
Macreedy começa a fazer perguntas, a questionar, a incomodar a sonolenta ordem
estabelecida. Alvoraça os cidadãos que têm por hábito esperar sentados nos
bancos cobertos pela sombra dos raros edifícios. Uns correm, alarmados, a dar a
notícia, outros enfrentam o forasteiro com agressividade crescente.
Ao chegar à cidade,
Macreedy depara-se com uma recepção pouco calorosa por parte dos residentes,
que desconfiam da razão que trouxe este estranho até à sua remota povoação.
Macreedy já tem a sua idade, veste um fato preto que o faz recortar da
paisagem, e traz colado ao corpo o braço direito, que não movimenta. Parece uma
ameaça que se atemorizará facilmente, mas tal não acontece. Ele tem uma calma
de ferro, uma longa experiência na guerra, e sobretudo um jogo de braço
esquerdo que executa com uma rapidez notável alguns golpes que põem fora de combate
os mais atrevidos. O que parecia fácil torna-se uma tarefa impossível.
Macreedy vem com uma
missão: saber o que aconteceu a Kamako, americano de origem japonesa que, em
virtude do ataque nipónico a Pearl Harbour, começou a ser visto com
desconfiança. Mas Kamako fora camarada de guerra e salvara a vida a Macreedy,
pelo que este tem para com ele uma dívida que gostaria de saldar. Mas a cidade
é racista e preconceituosa, Kamako tomara posse de um terreno que se veio a
descobrir rico em petróleo, e o mandão da terra, Reno Smith (Robert Ryan), tem
algo a ver com o súbito desaparecimento do japonês.
A personagem de Macreedy é absolutamente
espantosa, pela segurança que ostenta, pela forma como ignora quase todas as
ofensas e desafios, pela persistência que demonstra, pela rectidão de conduta e
pela maneira como leva até final o seu objectivo. O desconhecido que vem de
fora e destabiliza a normalidade da comunidade, é, presentemente, um tema
bastante glosado. Não o era nos anos 50. A forma como alguém sozinho enfrenta uma
cidade hostil, vai radicar em “O Comboio Apitou Três Vezes”, havendo nesta obra
de Sturges algum optimismo que não se verificava nunca no filme de Zinnemann:
aqui alguns cidadãos vão-se aproximando de Macreedy, percebendo que ele poderá
libertar a cidade do terror que a manieta.
O filme dura apenas oitenta
minutos, mas consegue impor personagens e situações e manter um clima de
suspense magnificamente conduzido, partindo de uma argumento de Millard
Kaufman, Don McGuire e Howard Breslin, muito bem desenvolvido e sustentado. A
fotografia a cor e em Cinemascope de William C. Mellor e a partitura musical de
André Previn confirmam o acerto geral, e a interpretação é invulgarmente
brilhante. Para lá de Spencer Tracy e Robert Ryan, há que destacar a presença
de Ernest Borgnine, Lee Marvin, Anne Francis, Dean Jagger, Walter Brennan, John
Ericson, entre outros, todos eles magníficos.
Título original: Bad Day at
Black Rock
Realização: John Sturges (EUA, 1955); Argumento: Millard Kaufman, Don McGuire,
Howard Breslin; Produção: Herman Hoffman, Dore Schary; Música: André Previn;
Fotografia (cor): William C. Mellor; Montagem: Newell P. Kimlin; Direcção
artística: Malcolm Brown, Cedric Gibbons; Decoração: Fred M. MacLean, Edwin B.
Willis; Assistentes de realização: Joel Freeman; Som: Wesley C. Miller;
Companhias de produção: Metro-Goldwyn-Mayer; Intérpretes: Spencer Tracy (John J. Macreedy), Robert Ryan (Reno
Smith), Anne Francis (Liz Wirth), Dean Jagger (Tim Horn), Walter Brennan (Doc
Velie), John Ericson (Pete Wirth), Ernest Borgnine (Coley Trimble), Lee Marvin
(Hector David), Russell Collins, Walter Sande, Walter Beaver, Robert Griffin,
Harry Harvey, etc. Duração: 81 minutos; Distribuição
em Portugal: Warner Bros. (DVD); Classificação etária: M/ 12 anos; Estreia em
Portugal: 3 de Abril de 1956.
JOHN STURGES (1910-1992)
John Elliott Sturges nasceu em Oak Park, Illinois,
EUA, a 3 de Janeiro de 1910 e faleceu em San Luis Obispo, Califórnia, EUA, a 18
de Agosto de 1992.
No início dos anos 30, entrou para a RKO como
decorador e post-produtor de vários filmes, passando depois a assistente de
David O. Selznick. É mobilizado durante a II Guerra Mundial, trabalhando nos
serviços cinematográficos do exército. No final da guerra, vamos encontrá-lo
como assistente de realização na Columbia, onde dirige as suas primeiras obras,
em 1948. “Escape from Fort Bravo”, em 1953, é o seu primeiro grande sucesso,
mantendo-se, daí em diante, muito próximo do western, género onde realizou
algumas obras memoráveis, como “Bad Day at Black Rock”, “Gunfight at the O.K.
Corral”, “The Law and Jack Wade”, “Last Train From Gun Hill” ou “The
Magnificent Seven”, para lá de outras como “The Old Man and the Sea”, ou “The
Great Escape”. Foi nomeado para os Oscars apenas uma vez como Melhor
Realizador, por "Bad Day at Black Rock" (1955). Atribuíram-lhe o
“Golden Boot Award” em 1992 pela sua contribuição para a história do Western no
cinema.
Filmografia:
Como
realizador
1946: Alias Mr. Twilight
1946:
Shadowed
1946:
The Man Who Dared
1947:
Thunderbolt (curta-metragem documental) (assinado pelo Capitão John Sturges)
1947:
Keeper of the Bees
1947:
For the Love of Rusty
1948:
The Sign of the Ram (Destino Cruel)
1948:
Best Man Wins
1949:
The Walking Hills (Os Aventureiros do Deserto)
1949:
The Ford Theatre Hour (série de TV) episódio Kind Lady
1950: The Capture (A Captura)
1950: Mystery Street (A Noite de 23 de Maio)
1950: Right Cross (Por Um Amor)
1950:
The Magnificent Yankee
1951:
The People Against O'Hara (A Um Passo do Fim)
1951:
It's a Big Country, de Clarence Brown, Don Hartman, John Sturges, Richard
Thorpe, Charles Vidor, Don Weis e William A. Wellman
1951:
Kind Lady (Bondade Fatal)
1952:
The Girl in White (Mulheres de Bata Branca)
1953: Escape from Fort Bravo (A Fuga de Forte
Bravo)
1953: Fast Company
1953: Jeopardy (Vida Contra Vida)
1954: Bad Day at Black Rock (A Conspiração do
Silêncio)
1955: The Scarlet Coat (A Casaca Vermelha)
1955: Underwater! (O Tesouro Submarino)
1956: Backlash (O Sexto Homem)
1957:
Gunfight at the O.K. Corral (Duelo de Fogo)
1958:
The Law and Jack Wade (Duelo na Cidade Fantasma)
1958:
The Old Man and the Sea (O Velho e o Mar)
1958:
Saddle the Wind (Não creditado)
1959:
Never so few (Quando Explodem as Paixões)
1958:
Last Train From Gun Hill (O Último Comboio de Gun Hill)
1960:
The Magnificent Seven (Os Sete Magníficos)
1961: By love Possessed (A Posse do Amor)
1962: A Girl Named Tamiko (Uma Rapariga Chamada
Tamiko)
1962: Sergeants 3 (Os 3 Sargentos)
1963: The Great Escape (A Grande Evasão)
1965: The Satan bug (O Veneno do Diabo)
1965: The Hallelujah Trail (A Batalha das Colinas
de Whisky)
1967:
Hour of the Gun (Duelo de Morte)
1968: Ice Station Zebra (Missão no Árctico)
1969: Marooned (Perdidos no Espaço)
1972: Joe Kidd (A Crista do Diabo)
1973: Valdez horses (Os Cavalos de Valdez)
1974: McQ (Um Detective Acima da Lei)
1976:
The Eagle Has Landed (Voo das Águias)
Spencer Bonaventure Tracy nasceu a 5 de Abril de
1900, em Milwaukee, Wisconsin, EUA, e viria a falecer a 10 de Junho de 1967,
com 67 anos, em Beverly Hills, Los Angeles, EUA. Filho de pais católicos,
Spencer estudou num colégio jesuíta, onde se tornou amigo do futuro actor Pat
O'Brien. Em 1917, os dois abandonaram os estudos e alistaram-se na Marinha,
para participarem da I Guerra Mundial. Acabaram por ficar no estado da
Virgínia. Spercer Tracy foi depois transferido para Wisconsin, onde terminou os
seus estudos. Começou a actuar no colégio e acabou por seguir a carreira de
actor, fez um teste para a “American Academy of Dramatic Arts”, em Nova Iorque,
e foi aceite. Em 1922, estreou-se na Broadway, no ano seguinte casou-se com
Louise Treadwell, com quem se manteve casado até final da vida, apesar de ter
mantido durante muitos anos uma tumultuosa ligação amorosa coma actriz
Katherine Hepburn, que conheceu em 1941, durante a rodagem de “Woman of the
Year” e que se prolongou até à sua morte, ocorrida precisamente em casa desta actriz.
Também chegou a ser notícia o seu envolvimento com Gene Tierney em 1952.
Em 1930, John Ford vê-o no teatro e convida-o para
interpretar “Up the River”, o que o leva a mudar-se com a família para
Hollywood. Nos anos seguintes, aparece em 25 filmes, e em 1935 assina um
contrato com a MGM, onde permanece durante duas décadas. Em 1937 e 1938, ganha
dois Oscars consecutivos como Melhor Actor, em “Captain Courageous” e “Boys
Town”. Recebeu ainda mais sete nomeações: 1937, “San Francisco”; 1951, Father of the Bride; 1956, “Bad Day
at Black Rock”; 1959, “The Old Man and the Sea”; 1961, “Inherit the Wind”;
1962, “Judgment at Nuremberg”
e 1968, “Guess Who's Coming to Dinner”, esta a título póstumo.
Doente com diabetes desde finais da década de 40, o
seu caso viu-se agravado pelo alcoolismo. Em 1963, sofreu um ataque cardíaco,
que acabou por afastá-lo do cinema. Regressou em 1967 para interpretar “Guess
Who's Coming to Dinner”. Dezassete dias depois de terminadas as filmagens, foi
encontrado morto por Katharine Hepburn na cozinha de sua casa, vítima de ataque
cardíaco. Encontra-se sepultado no “Forest Lawn Memorial Park” (Glendale),
Glendale, em Los Angeles.
Filmografia:
1930: The
Strong Arm (curta-metragem)
1930: Taxi Talks (curta-metragem)
1930: The Hard Guy (curta-metragem)
1930: Up the River, de John Ford
1931: Quick Millions, de Rowland Brown
1931: Six Cylinder Love, de Thornton Freeland
1931: Goldie,
de Benjamin Stoloff
1932: She
Wanted a Millionaire (À Procura de um Milionário), de John G. Blystone
1932: Sky
Devils (Diabos do Céu), de A. Edward Sutherland
1932: Disorderly Conduct), de John W. Considine Jr.
1932: Young
América (Almas da Rua), de Frank Borzage
1932: Society Girl, de Sidney Lanfield
1932: The Painted Woman, de John G. Blystone
1932: Me and My Gal, de Raoul Walsh
1932: 20 000 Years in Sing Sing (20 000 Anos em
Sing-Sing), de Michael Curtiz
1933: The Face in the Sky, de Harry Lachman
1933: Shanghai
Madness, de John G. Blystone
1933: The Power and the Glory (O Poder e a Glória), de
William K. Howard
1933: Man's
Castle (A Vida é um Sonho), de Frank Borzage
1933: The Mad Game, de Irving Cummings
1934: The Show-Off, de Charles Reisner
1934: Looking for Trouble (Uma Avaria no Telefone), de
William A. Wellman
1934: Bottoms Up (À Conquista de Hollywood), de David Butler
1934: Now I'll Tell, de Edwin J. Burke
1934: Marie Galante, de Henry King
1935: It's a Small World, de Irving Cummings
1935: The Murder Man, de Tim Whelan
1935: Dantes
inferno (O Inferno de Dante), de Harry Lachmann
1935: Whipsaw
(A Mulher das Pérolas), de Sam Wood
1936:
Riffraff (Glória de Mandar), de J. Walter Ruben
1936: Fury (Fúria), de Fritz Lang
1936: San Francisco (San Francisco), de W.S. Van Dyke
1936: Libeled
Lady (Dois e Dois... Quatro), de Jack Conway
1937: They
Gave Him a Gun (Deram-lhe uma Espingarda), de W.S. Van Dyke
1937:
Captains Courageous (Lobos do Mar), de Victor Fleming
1937: Big
City (Na Grande Cidade), de Frank Borzage
1937: Mannequin (Manequim), de Frank Borzage
1938: Test Pilot (Herói de Hoje), de Victor Fleming
1938: Hollywood
Goes to Town (curta-metragem)
1938: Boys
Town (Homens de Amanhã), de Norman Taurog
1939: For
Auld Lang Syne: No. 4'' (curta-metragem)
1939:
Hollywood Hobbies (curta-metragem)
1939: Stanley
and Livingstone (O Explorador Perdido), de Henry King
1940: I Take
This Woman (Esta Mulher é Minha), de W.S. Van Dyke
1940: Young
Tom Edison (Tom Edison, o Pequeno Génio), (cameo) de Norman Taurog
1940:
Northward, Ho! (curta-metragem)
1940:
Northwest Passage (A Passagem do Noroeste), de King Vidor
1940: Edison,
the Man (A Vida de Tom Edison), de Clarence Brown
1940: Boom
Town (Dois Contra o Mundo), de Jack Conway
1941: Men of
Boys Town (Alarme na Cidade dos Rapazes), de Norman Taurog
1941: Dr.
Jekyll and Mr. Hyde (O Médico e o Monstro), de Victor Fleming
1942: Woman of the Year (A Primeira Dama), de George
Stevens
1942: Ring of
Steel (curta-metragem) (narrador)
1942:
Tortilla Flat (O Milagre de S. Francisco), de Victor Fleming
1942: Keeper
of the Flame (A Chama Eterna), de George Stevens
1943: His New
World (documentário) (narrador)
1943: A Guy
Named Joe (Um Certo Rapaz), de Victor Fleming
1944: The
Seventh Cross (A Sétima Cruz), de Fred Zinnemann
1944: Thirty
Seconds Over Tokyo (Trinta Segundos Sobre Tóquio), de Mervyn LeRoy
1945: Without love (Sem Amor), de Harold S. Bucquet
1947: The Sea
of Grass (Terra de Ambições), de Elia Kazan
1947: Cass
Timberlane (As Duas Idades do Amor), de George Sidney
1948: State
of the Union (Um Filho do Povo), de Frank Capra
1949: Edward,
My Son (Meu Filho Eduardo), de George Cukor
1949: Adam's
Rib (A Costela de Adão), de George Cukor
1949: Malaya
(Malaia), de Richard Thorpe
1950: Father
of the Bride (O Pai da Noiva), de Vincente Minnelli
1951: For
Defense for Freedom for Humanity (curta-metragem)
1951:
Father's Little Dividend (O Pai é Avô), de Vincente Minnelli
1951: The
People Against O'Hara (A Um Passo do Fim), de John Sturges
1952: Pat and
Mike (A Mulher Absoluta), de George Cukor
1952:
Plymouth Adventure (O Veleiro da Aventura), de Clarence Brown
1953: The
Actress (A Actriz), de George Cukor
1954: Broken
Lance (A Lança Quebrada), de Edward Dmytryk
1955: Bad Day at Black Rock (A Conspiração do
Silêncio), de John Sturges
1956: The Mountain (A Montanha), de Edward Dmytryk
1957: Desk
Set (A Mulher Que Sabe Tudo), de Walter Lang
1958: The Old Man and the Sea (O Velho e o Mar), de
John Sturges
1958: The Last Hurrah (O Último Hurra), de John Ford
1960: Inherit the Wind (O Vento sera a Tua Herança),
de Stanley Kramer
1961: The
Devil at Four O'Clock (O Diabo as Quatro Horas), de Mervyn LeRoy
1961: Judgment at Nuremberg (O Julgamento de Nuremberga), de
Stanley Kramer
1962: How the West Was Won (A Conquista do Oeste),
(narrador) de George Marshall, Henry Hathaway, John Ford
1963: It's a Mad Mad Mad Mad World (O Mundo Maluco),
de Stanley Kramer
1967: Guess
Who's Coming to Dinner (Adivinha Quem Vem Jantar), de Stanley Kramer
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