terça-feira, 11 de março de 2014

SESSÃO 24: 24 DE MARÇO DE 2014


 CREPÚSCULO DOS DEUSES (1950)
Julgo que não há filme mais negro sobre o mundo do cinema. Não que seja uma directa ao universo da indústria cinematográfica, neste caso a Hollywood. Nada disso, a indústria faz ali o que tem a fazer, produtores e realizadores até têm sentimentos e úlceras provocadas pela tensão. Todos querem receitas de bilheteira e/ou fama, mas o filme não acusa ninguém directamente. O ambiente, porém, é de “filme negro” e raras vezes se sente tanta solidão e desespero, quando se olha a indústria do espectáculo por excelência. Neste aspecto, e porque se trata de um filme que nos fala da decadência das vedetas do “mudo” quando chegou o “sonoro”, até apetece dizer que “Sunset Boulevard” é, em drama lunar, o outro lado do solar “Singing in the Rain” que, como comédia, se atreve a glosar a passagem do “mudo” ao “sonoro” com todas as consequências que novas tecnologias impõem. Em paródia, muito crítica.
“Crepúsculo dos Deuses” fala-nos de Joe Gillis (William Holden), um jovem argumentista que não consegue vender os seus guiões, dois por semana, que escreve e envia aos grandes estúdios. Vive desesperado, sem dinheiro, não paga a renda da casa há três meses, e o banco quer o seu carro de volta por incumprimento. Vai tentar pedir, adiantados ou emprestados, 300 dólares, mas nem amigos nem possíveis empregadores se sentem tocados pela sua má sina. Até que, ao fugir de carro dos perseguidores do banco, se refugia na herdade de uma velha glória do cinema mudo, Norma Desmond (Gloria Swanson), que vive emparedada entre os decadentes vestígios da sua glória passada, servida por um fiel mordomo, Max (Erich von Stroheim), que outrora fora o realizador que a lançara e o seu primeiro marido. 
O clima é pesado e perverso, Norma Desmond acaba por contratar o argumentista para lhe reescrever, em linguagem de gente, uma destrambelhada história de Salomé, através da qual julga poder regressar triunfalmente aos estúdios e à glória, sempre servida pela mão firme de Cecil B. De Mille. Mas Joe Gillis é apanhado na teia, dado que a sua protectora lhe paga bem em dólares e mordomias várias, indo parar ao seu leito solitário. Joe é agora um argumentista vendido e um gigolô bem parecido e paramentado a rigor. Até que as circunstâncias se complicam quando surge uma jovem, Betty Schaefer (Nancy Olson), que se apaixona por Joe, caso que é descoberto por Norma, que não perdoa a traição. Enlouquecida, Norma Desmond desce a escadaria da sua casa, a caminho da prisão ou do hospício, julgando ter a seus pés as câmaras de Cecil B. De Mille prontas para o seu “close up”. Joe já não está lá para ver a cena, e apenas o leal Max permanece constante ao serviço do seu amor de sempre e de todos os seus caprichos. Trágico.
O filme começa como um verdadeiro “filme negro”: na piscina do palacete meio abandonado de Norma, é descoberto o corpo de Joe, dois tiros nas costas, um no abdómen. É a voz off de Joe que depois irá acompanhar a narrativa, sob a forma de flashback, curiosa invenção de um “regresso ao passado” da vítima de um assassinato (no que faz lembrar Machado de Assis, nas devidas proporções). Percorre-se então, “seis meses antes”, o caminho de Joe Gillis, até chegar àquela “mansão dos anos 20”, onde jaz adormecido “um carro dos anos 30”, um dos mais caros da época. A vivenda é o mausoléu onde se encontra enterrada uma zombi, sobrevivendo à custa de recordações do passado e de cartas de fãs que o abnegado Max vai escrevendo e enviando à velha vedeta sob falsas identidades. Mas tudo faz para que persista o sonho fantasista de Norma Desmond. Ele vela pela sua felicidade. A possível. Joe descobre-a e exclama: Mas é Norma Desmond, era uma grande actriz”. Ao que Norma responde. “Sou uma grande actriz, os filmes é que se tornaram pequenos”. Entre Norma e o som há um confronto permanente que Billy Wilder torna claro num plano magnífico, quando esta visita Cecil B. DeMille no estúdio, quando este filma (realmente) “Sansão e Dalila”, e a girafa de um microfone implica com o vistoso chapéu da diva. Numa imagem tudo fica dito: Norman e o som são inconciliáveis. Norma Desmond não gosta de filmes sonoros, a palavra veio destruir o cinema e o seu bem mais valioso, os actores. Ela vê e revê, na sua sumptuosa sala, com ecrã privativo, os seus sucessos “mudos”.
Mas o encontro de Joe e Norma dá-se de forma fortuita e macabra. Norma espera um cangalheiro com um caixão de criança para enterrar um macaco de estimação que acaba de falecer. Joe é tomado pelo cangalheiro, expulso da casa quando é descoberto o equívoco, mas a boa parecença daquele que se afirma um argumentista em busca de trabalho, faz Norma recuar e contratar os seus serviços. Ela é riquíssima, ele é paupérrimo e o confronto ameniza-se. Mas o tétrico enterro do símio alerta Joe: “Ela será assim tão solitária?” Na verdade, é-o. Norma Desmond vive a terrível solidão dos que um dia foram ídolos e que, de um momento para o outro, vêem desmoronar-se toda a sua glória e descobrem-se isolados entre as paredes engalanadas de veludos negros, encadernados por entre centenas de fotografias antigas, e servidos por um majestoso mordomo que lhe mente uma existência que já não existe. A intensidade dramática que se desprende de cada cena de “Sunset Boulevard” vai-se adensando à medida que camadas sobrepostas de desdita se amontoam. 
A inteligência, a argúcia, o perverso cinismo do argumento de Charles Brackett, Billy Wilder e D.M. Marshman Jr. resulta num dos mais pavorosos pesadelos ambientados nessa “fábrica de sonhos” que foi/é Hollywood. O brilhantismo da realização de Billy Wilder é notável, na criação de cada plano, na condução de cada situação, na primorosa direcção de actores, com a soberba Gloria Swanson a mimar-se a si própria, revendo os seus filmes “mudos”, com o magnífico William Holden no apogeu da sua presença e arte, com a insinuante Nancy Olson a personificar a juventude e uma certa inocência ultrajantes para a velha actriz, e com o espantoso Erich von Stroheim a recriar uma figura inigualável na história do cinema.
O retrato de Sunset Boulevard, essa estrada mítica que atravessa Los Angeles e Beverly Hills, na Califórnia, é de um realismo epidérmico. Várias figuras lendárias do cinema representam-se a si próprias, desde o já citado Cecil B. DeMille, a colunista Hedda Hopper, até aos actores do “mudo” Buster Keaton, H. B. Warner e Anna Q. Nilsson, convocados para algumas pequenas cenas. Muito do filme é rodado no interior dos estúdios da Paramount. Considerado "culturalmente, historicamente e esteticamente relevante" pela Biblioteca do Congresso dos EUA, em 1989, “Crepúsculo dos Deuses” foi incluído no primeiro grupo de filmes seleccionados para preservação pela Secretaria Nacional de Cinema. Em 1998, era considerado pelo American Film Institute como 12º melhor filme americano de todos os tempos. 
Na noite dos Oscars de 1951, venceu nas categorias de Melhor Argumento, Melhor Direcção Artística (a preto e branco), e Melhor Som. Tinha sido ainda nomeado para Melhor Filme, Melhor Realizador (Billy Wilder), Melhor Actor (William Holden), Melhor Actriz (Gloria Swanson), Melhor Actor Secundário (Erich von Stroheim), Melhor Actriz Secundária (Nancy Olson), Melhor Montagem e Melhor Fotografia (a preto e branco). O que perdeu, perdeu-o para “All About Eve”, de Mankievicz.
Nos Globos de Ouro do mesmo ano triunfou como Melhor Filme (drama), Melhor Realizador (Billy Wilder), Melhor Actriz dramática (Gloria Swanson), drama (Gloria Swanson) e Melhor Som. Esteve ainda nomeado para Melhor Fotografia (a preto e branco), Melhor Argumento e Melhor Actor Secundário (Erich von Stroheim).
CREPÚSCULO DOS DEUSES
Título original: Sunset Blvd. ou Sunset Boulevard
Realização: Billy Wilder (EUA, 1950); Argumento: Charles Brackett, Billy Wilder, D.M. Marshman Jr.; Produção: Charles Brackett; Música: Franz Waxman; Fotografia (p/b): John F. Seitz; Montagem: Doane Harrison, Arthur P. Schmidt; Direcção artística: Hans Dreier, John Meehan; Decoração: Sam Comer, Ray Moyer; Guarda-roupa: Edith Head; Maquilhagem: Wally Westmore, Nellie Manley, Vera Tomei; Direcção de produção: Hugh Brown; Assistentes de realização: Charles C. Coleman, Gerd Oswald; Departamento de arte: Gene Lauritzen; Som: John Cope, Harry Lindgren; Efeitos visuais: Farciot Edouart, Gordon Jennings; Companhias de produção: A Paramount Picture; Intérpretes:    William Holden (Joe Gillis), Gloria Swanson (Norma Desmond), Erich von Stroheim (Max Von Mayerling), Nancy Olson (Betty Schaefer), Fred Clark (Sheldrake), Lloyd Gough (Morino), Jack Webb (Artie Green), Franklyn Farnum, Larry J. Blake, Charles Dayton, Cecil B. DeMille, Hedda Hopper, Anna Q. Nilsson, H.B. Warner, Ray Evans, Jay Livingston, Buster Keaton, Bernice Mosk, Sidney Skolsky, Henry Wilcoxon, etc. Duração: 110 minutos; Distribuição em Portugal: Paramount (DVD); Classificação etária: M/12 anos;  Estreia em Portugal: 11 de Maio de 1951.

BILLY WILDER (1906-2002)
Samuel Wilder, ou Billy Wilder, nasceu a 22 de Junho de 1906, em Sucha, Galicia, no império austro-húngaro (agora Sucha Beskidzka, na Polónia) e faleceu a 27 de Março de 2002, com 95 anos, em Beverly Hills, Califórnia, EUA. Foi casado com Judith Coppicus (1936-1946) e Audrey Young (1949-2002). Foi uma das poucas personalidades de Hollywood que ganhou três Oscars, com o mesmo filme, como realizador, argumentista e produtor (“The Apartment”).
Depois de passar por Viena de Áustria, começou a sua carreira como argumentista ainda em Berlim, na década de 20, mas perante a ameaça do nazismo, ele que era judeu, exilou-se em Paris, onde se iniciou como realizador, viajando para Hollywood em 1933. Em 1939, escreveu o argumento de “Ninotchka”, que lhe trouxe notoriedade. “Double Indemnity” (1944), escrito de colaboração com Raymond Chandler, foi o início do triunfo como cineasta, logrando logo a seguir o Oscar de Melhor Realizador e Argumentista em “The Lost Weekend”. Em 1950, Wilder escreve e dirige um dos filmes míticos sobre Hollywood, “Sunset Boulevard”. Foi um cineasta admirável, de humor inigualável, assinando outras obras, como “Ace in the Hole” (1951), “Sabrina” (1954), “The Seven Year Itch” (1955), “Witness for the Prosecution” (1957), “Some Like It Hot” (1959), “The Apartment” (1960), “The Front Page” (1974) ou “Fedora” (1978), onde recuperou algumas personagens de “Sunset Boulevard”. Foi ácido e cínico na comédia, brilhante no drama e no filme negro, corrosivo na crítica social e nalguma análise política. Sabia do que falava e fazia-o com uma arte sem paralelo. Os seus filmes mantêm a actualidade de quem é intemporal.
Recebeu oito nomeações para os Oscars como Melhor Realizador, conquistando duas, sendo o segundo cineasta com mais nomeações, depois de William Wyler. Faleceu em 2002, de pneumonia, com 95 anos, depois de ter passado por diversas doenças, incluindo cancro. Foi sepultado no Westwood Village Memorial Park Cemetery, em Westwood, Los Angeles, Califórnia, muito perto do amigo Jack Lemmon. Quando morreu, o jornal francês “Le Monde” tinha como título de primeira página: “Billy Wilder morreu. Ninguém é perfeito”. 

Filmografia
Como realizador
1934: Mauvaise Graine ou Bad Seed
1942: The Major and the Minor (A Incrível Susana)
1943: Five Graves to Cairo (Cinco Covas no Egipto)
1944: Double Indemnity (Pagos a Dobrar)
1945: The Lost Weekend (Farrapo Humano)
1945: Death Mills (curta-metragem documental)
1948: The Emperor Waltz (A Valsa do Imperador)
1948: A Foreign Affair (A Sua Melhor Missão)
1950: Sunset Boulevard (Crepúsculo dos Deuses)
1951: Ace in the Hole ou The Big Carnival (O Grande Carnaval)
1953: Stalag 17 (Inferno na Terra)
1954: Sabrina (Sabrina)
1955: The Seven Year Itch (O Pecado Mora ao Lado)
1957: The Spirit of St. Louis (A Águia Solitária)
1957: Love in the Afternoon (Ariane)
1957: Witness for the Prosecution (Testemunha de Acusação)
1959: Some Like It Hot (Quanto Mais Quente Melhor)
1960: The Apartment (O Apartamento)
1961: One, Two, Three (Um, Dois, Três)
1963: Irma la Douce (Irma la Douce)
1964: Kiss Me, Stupid (Beija-me, Idiota)
1966: The Fortune Cookie (Como Ganhar Um Milhão)
1970: The Private Life of Sherlock Holmes (A Vida Íntima de Sherlock Holmes)
1972: Avanti! (Avanti!)  
1974: The Front Page (Primeira Página)
1978: Fedora (O Segredo de Fedora)
1981: Buddy Buddy (Os Amigos da Onça)

WILLIAM HOLDEN (1918–1981)
William Holden, ou William Franklin Beedle, Jr., nome de baptismo, nasceu a 17 de Abril de 1918, em O'Fallon, Illinois, EUA, e viria a falecer a 12 de Novembro de 1981, aos 63 anos, em Santa Mónica, Califórnia, EUA. Filho de William Franklin Beedle, um químico industrial, e de Mary Blanche Ball, uma professora, aos três anos de idade transferiu-se a família para Pasadena, na Califórnia, onde, ainda estudante, começou a trabalhar como actor, integrado no Pasadena Junior College, até ser descoberto, em 1937, por um caçador de talentos da Paramount que lhe trouxe o seu primeiro contrato, iniciando a carreira como figurante, actor secundário, até atingir o estrelato. Serviu como militar durante a Segunda Guerra Mundial, voltando como tenente. Foi em “Stalag 17”, de Billy Wilder, que conquistou o Oscar como Melhor Actor, prosseguindo uma carreira cheia de grandes papéis em filmes inesquecíveis, como “Sunset Boulevard”, de Billy Wilder, “Born Yesterday”, de George Cukor, “The Moon Is Blue”, de Otto Preminger, “Escape from Fort Bravo”, de John Sturges, “Sabrina”, de Billy Wilder, “The Country Girl”, de George Seaton, “The Bridges at Toko-Ri”, de Mark Robson, “Love Is a Many-Splendored Thing”, de Henry King, “Picnic”, de Joshua Logan, “The Bridge on The River Kwai”, de David Lean, “The Key”, de Carol Reed, “Paris When it Sizzles”, de Richard Quine, “The Wild Bunch, de Sam Peckinpah, ou “Wild Rovers (Vagabundos Selvagens), de Blake Edwards, entre alguns mais. Para lá do Oscar que ganhou, foi ainda nomeado por duas outras ocasiões: por “Sunset Boulevard” (1951) e “Network” (1977). Morou em Genebra, na Suíça, e passou muito tempo em África, onde possuía o “Mount Kenya Safari Club”. Foi casado com a actriz Brenda Marshall durante vinte anos (1941-1971). Nos últimos anos de vida viajou em missões ecológicas e culturais, acompanhado da actriz Stefanie Powers. Dado ao álcool, haveria de falecer de forma estranha, após uma queda a que não deu importância. Foi encontrado morto no seu apartamento, a 15 de Novembro de 1981. O corpo foi cremado e suas cinzas espalhadas no Oceano Pacífico. Possui uma estrela no "Passeio da Fama", em Hollywood.

Filmografia:
1929: Dynamite, de Cecil B. DeMille
1930: Holiday, de E. H. Griffith
1931: Dance, Fools, Dance (Virtudes Modernas), de Harry Beaumont
1931: Three Faces East, de Roy Del Ruth
1938: Prison Farm, de Louis King
1939: Golden Boy (Paixão mais Forte), de Rouben Mamoulian
1939: Invisible Stripes (Homens Marcados), de Lloyd Bacon
1939: Million Dollar Legs, de Edward F. Cline  
1940: Our Town (A Nossa Cidade), de Sam Wood
1940: Those Were the Days!, de Theodore Reed
1940: Arizona (Arizona), de Wesley Ruggles
1941: I Wanted Wings (Voo de Águias), de Mitchell Leisen
1941: Texas (Texas), de George Marshall
1942: The Fleet's In (Esquadra à Vista), de Victor Schertzinger
1942: The Remarkable Andrew, de Stuart Heisler
1942: Meet The Stewarts (Dois sem Juizo), de Alfred E. Green
1943: Young and Willing (Vedetas à Força), de Edward H. Griffith
1943: Reconnaissance Pilot (curta-metragem documental)
1947: Blaze of Noon (Chamas do Alvorecer), de John Farrow
1947: Dear Ruth (Querida Ruth), de William D. Russell
1947: Variety Girl (Parada de Estrelas), de George Marshall
1948: The Man from Colorado (Pena de Talião), de Henry Levin
1948: Rachel and the Stranger (Raquel, a Escrava Branca), de Norman Foster
1948: Apartment for Peggy (Quem Casa Quer Casa), de George Seaton
1948: The Dark Past (Tempestade num Crânio), de Rudolph Maté
1949: Streets of Laredo (A Caminho do Inferno), de Leslie Fenton
1949: Miss Grant Takes Richmond, de Lloyd Bacon
1949: Dear Wife (Ruth, Esposa Querida), de Richard Haydn
1950: Father Is a Bachelor, de Abby Berlin e Norman Foster
1950: Sunset Boulevard (Crepúsculo dos Deuses), de Billy Wilder
1950: Union Station (Rasto Sangrento), de Rudolph Maté
1950: Born Yesterday (A Mulher Que Nasceu Ontem), de George Cukor
1951: Force of Arms (Quando Passar a Tormenta), de Michael Curtiz
1951: Submarine Command (O Tigre dos Mares), de John Farrow
1952: Boots Malone (O Dinheiro Não é Tudo), de William Dieterle
1952: The Turning Point (Honra Que Mata), de William Dieterle
1953: Stalag 17 (Inferno na Terra), de Billy Wilder
1953: The Moon Is Blue (Ingénua... Até Certo Ponto), de Otto Preminger
1953: Escape from Fort Bravo (A Fuga de Forte Bravo), de John Sturges
1953: Die Jungfrau auf dem Dach, de Otto Preminger
1954: Forever female (Sempre Mulher), de Irving Rapper
1954: Executive Suite (Um Homem e Dez Destinos), de Robert Wise
1954: Sabrina (Sabrina), de Billy Wilder
1954: The Country Girl (Para Sempre), de George Seaton
1954: The Bridges at Toko-Ri (As Pontes de Toko-Ri), de Mark Robson
1954: I Miyamoto Musashi (narrador)
1955: Love Is a Many-Splendored Thing (A Colina da Saudade), de Henry King
1955: Picnic (Piquenique), de Joshua Logan
1956: The Proud and Profane (Ela Amou um Bruto), de George Seaton
1956: Toward the Unknown (O Cobarde), de Mervyn LeRoy
1957: The Bridge on The River Kwai (A Ponte do Rio Kwai), de David Lean
1958: The Key (A Chave), de Carol Reed
1959: The Horse Soldiers (Os Cavaleiros), de John Ford
1960: The World of Suzie Wong (O Mundo de Suzie Wong), de Richard Quine
1962: Satan Never Sleeps (O Diabo não Dorme), de Leo McCarey
1962: The Counterfeit Traitor (Estocolmo-Berlim, 1942), de George Seaton
1962: The Lion (O Leão), de Jack Cardiff
1962: The Longest Day (O Dia Mais Longo), de Ken Annakin, Andrew Marton, Bernhard Wicki e Darryl F. Zanuck
1964: Paris When it Sizzles (Quando Paris Delira), de Richard Quine
1964: The 7th Dawn (A Sétima Alvorada), de Lewis Gilbert
1966: Alvarez Kelly (Alvarez Kelly), de Edward Dmytryk
1967: Casino Royale (Casino Royale), de Val Guest, Ken Hughes, John Huston, Joseph McGrath, Robert Parrish e Richard Talmadge
1968: The Devil's Brigade (A Brigada do Diabo), de Andrew V. McLaglen
1969: The Wild Bunch (A Quadrilha Selvagem), de Sam Peckinpah
1969: L'Arbre de Noël ou The Christmas Tree (Cada Dia Será Como Deus Quiser), de Terence Young
1971: Wild Rovers (Vagabundos Selvagens), de Blake Edwards
1971: The Revengers (Os Justiceiros), de Daniel Mann
1973: Breezy (Ontem ao Fim do Dia), de Clint Eastwood
1973: The Blue Knight, de Robert Butler (telefilme)
1973: The Devil's Daughter, de Jeannot Szwarc (telefilme)
1974: Open Season, de Peter Collinson
1974: The Towering Inferno (A Torre do Inferno), de John Guillermin e Irwin Allen
1976: Network (Escândalo na TV), de Sidney Lumet
1976: 21 Hours at Munich, de William A. Graham (telefilme)
1978: Fedora (O Segredo de Fedora), de Billy Wilder
1978: Damien: Omen II (A Maldição), de Don Taylor
1979: Escape to Athena (Fuga para Atenas), de George Cosmatos
1979: Ashanti (Ashant), de Richard Fleischer
1980: When Time Ran Out... (O Dia em Que o Mundo Acabou), de James Goldstone
1980: The Earthling (O Órfão), de Peter Collinson
1981: S.O.B. (Tudo Boa Gente), de Blake Edwards

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