SERENATA À CHUVA (1952)
Não se trata de um clássico
do musical americano, mas de “o” clássico, ou se preferirem, o clássico dos
clássicos, o filme que é o mais prodigioso exercício sobre o espectáculo, o
cinema, o teatro, a música, a alegria de viver, o amor, a liberdade, a criação
artística... Bem se pode dizer que este é, indiscutivelmente, um dos momentos
de eleição de toda a história do cinema, um daqueles títulos que quase todos os
cinéfilos citam entre os que gostariam de levar consigo, se partissem para uma
ilha deserta, e ali quisessem recordar o fascínio da sétima arte.
“Singing’in
the Rain” tem a ideia brilhante de partir de uma época de profunda
transformação na história do cinema: o final da década de 20. O filme começa em
pleno período do cinema mudo e os anos de ouro do “star system”. Assistimos a
uma gala no Grauman's Chinese Theatre, um dos mais prestigiados cinemas de
Hollywood. Don Lockwood e Lina Lamont, que se aprestam para assistir à estreia
da sua última produção, “The Royal Rascal”, uma romântica versão de um filme de
capa e espada, igual a dezenas de outros (“Quem viu um, viu todos”, brincam no
filme), são o par de actores que vivem da adoração dos fãs, e que as revistas
da especialidade afirmam apaixonados. Mas Don Lockwood não partilha essa
opinião e apaixona-se, sim, por uma jovem corista, Kathy Selden, que encontra
ocasionalmente e surpreende saindo de dentro de um enorme bolo de
aniversário...
Don
Lockwood consegue um emprego para Kathy Selden no estúdio onde se encontra a
rodar “The Duelling Cavalier”, um filme ainda mudo que a estrondosa estreia de
“O Cantor de Jazz” irá entretanto transformar rapidamente em filme sonoro. É
assim que o fracassado “The Duelling Cavalier” irá passar a musical, com o
título “The Dancing Cavalier”. Os estúdios estão atentos ao êxito e não querem
perder a novidade. Mas algumas das grandes vedetas do mudo não se conseguem
adaptar ao sonoro - as suas vozes de cana rachada não o permitem. É o caso de
Lina Lamont, que será dobrada por Kathy Selden...
“Serenata
à Chuva” é uma excelente aula de cinema, explicando por A mais B como se
transformou a indústria com o aparecimento do som. Os actores tiveram que
aprender a falar, a cantar, os estúdios tiveram que se insonorizar, os
realizadores deixaram de poder gritar no “plateau”, durante as filmagens, como
antes faziam, as máquinas conquistaram carapaças metálicas para impedir que o
ruído das engrenagens a rodar se sobrepusesse à voz dos actores. A gravação do
som directo colocou imensos problemas, e tudo isso aparece em “Singin’in the
Rain” de uma forma admiravelmente mostrada, com um humor e uma ironia notáveis,
e uma total maestria de exposição.
“Serenata
à Chuva” é um caso raro na história do cinema musical norte-americano, dado que
é um dos raros filmes que parte de um argumento original, e não de uma
adaptação de um musical de teatro. A ideia inicial era parodiar um filme de
Jean Hardow, mas acabaria por resultar uma obra totalmente inédita, entroncando
a sua acção no período de transição do cinema mudo para o sonoro. Há, no
entanto, quem veja no “The Duelling Cavalier” a inspiração de “Excess Baggage”,
uma obra de James Cruze, rodada em 1928, com William Haines e Josephine Dunn.
Situando a sua acção em
1927, glosando como já vimos a passagem do cinema mudo para o sonoro, o
argumento foi sugerido por uma popular canção que dá o nome ao filme, “Singin'
in the Rain”, que tinha sido escrita originariamente por Arthur Freed (poema) e
Nacio Herb Brown (música) para o filme da MGM, “Hollywood Revue of 1929” (1929). A escolha da
situação cronológica da acção do filme ficou a dever-se ao facto de tanto
Arthur Freed, como o compositor Nacio Herb Brown terem escrito a maior parte
das suas canções entre as décadas de 20 e 30. Com excepção de duas canções,
todas as restantes foram repescadas de outros filmes anteriores, realizados
muito antes de Arthur Freed ser produtor. Pensa-se que o esquema do argumento
tenha sido inspirado em “Once in a Lifetime” (1932), que por sua vez adaptava
uma hilariante comédia teatral de Moss Hart e George S. Kaufman, passada
precisamente nessa época de pânico em que o cinema ganharia som próprio.
Veja-se a lista de
reaproveitamento de canções: “Singin' in the Rain”, como vimos já aparecera em
“Singin' in the Rain Hollywood Revue of 1929” (1929), “Fit as a Fiddle” (canção
original desta obra), “All I Do is Dream” vem de “You Sadie McKee” (1934),
“Make 'Em Laugh” é muito parecida com "Be a Clown" de “The Pirate”
(1948), “I've Got a Feelin' You're Foolin'” de “Broadway Melody of 1936” (1935), “The Wedding of
the Painted Doll” de “The Broadway Melody” (1929), “Should I?” de “Lord Byron of Broadway” (1930), “Beautiful
Girl” de “Going Hollywood” (1933), “You
Were Meant for Me” de “The Broadway Melody” (1929) e de “Hollywood Revue of 1929” (1929), “Moses Supposes
(a segunda canção original desta obra), “Good Morning” de “Babes in Arms”
(1939), “Would You?” de “ San Francisco”
(1936), “Broadway Rhythm” de “Broadway Melody of 1936” (1935) e de “Babes in
Arms” (1939) e “You Are My Lucky Star”, igualmente de “ Broadway Melody of 1936” (1935) e de “Babes in
Arms” (1939).
Estreado
em 1952, “Serenata à Chuva” conseguiu reunir alguns dos nomes mais prestigiados
do cinema dessa década. Para lá do produtor Arthur Freed, que aqui assina também
a partitura musical, ao lado de Nacio Herb Brown, e que era o homem forte da
MGM, e um dos inspirados cultores do filme musical (entre 1930 e 1960 produziu
mais de quarenta musicais dos melhores de sempre!), “Singin’in the Rain”
estabelece ainda uma preciosa listagem de talentos, com Stanley Donen e Gene
Kelly na realização e o último também na coreografia, Adolph Green e Betty
Comden na escrita do argumento, que parte da canção que dá o nome ao filme,
Cedric Giggons na direcção artística e cenários, e Harold Rosson na direcção de
fotografia que conta com um voluptuoso e vibrante Technicolor. O vestido verde
de Cyd Charisse recorta-se para sempre na memória de quem viu este poema
musical, dançado com vertigem e nervo. Que o diga toda a sequência final de Broadway
Melody Ballet.
A
rodagem de “Serenata à Chuva” durou entre 18 de Junho e 21 de Novembro de 1951,
e o orçamento subiu até mais de 2 milhões e meio de dólares, logrando no
entanto uma receita que rondou os 8 milhões de dólares. Há uma curiosidade interessante
a revelar sobre esta obra. Como a voz de Debbie Reynolds não foi considerada
boa para as canções, estas aparecem dobradas pela voz de Betty Royce. Mas mesmo
os diálogos de Debbie Reynolds foram dobrados. Imagina-se por quem? Por Jean
Hagen, a actriz que no filme faz o papel de Lina Lamont, que é dobrada por
Kathy Selden, papel interpretado por Debbie Reynolds. Ou seja: Jean Hagen fala
por si mesma através de uma interposta actriz. As imposturas do cinema, ou,
quem sabe?, as razões da sua verdadeira magia.
Absolutamente
imprescindível a visão (e a revisão) deste momento de felicidade total. Se há
filmes míticos, este é um deles. 99 minutos de pura felicidade que contrariam
qualquer neura e restabelecem a saúde mental em qualquer depressivo. Este musical
que toda a gente coloca – ou poderia colocar na sua lista dos 10 melhores
filmes de sempre – aborda o mundo do espectáculo visto por dentro, desde os
bastidores da Broadway e de Hollywood, mas é mais do que isso. A transição do
cinema mudo para o sonoro, com todos os problemas que a mudança pressupôs, é aqui
testemunhada por alguns momentos de inenarrável comicidade e espírito crítico.
Não foi uma obra
dispendiosa, custou 2.5 milhões de dólares, mas teve uma recepção de público e
crítica muito indiferente (em todo o mundo fez 7.7 milhões de dólares durante o
período de estreia, o que se poderia considerar um resultado fraco, na altura).
Quanto a prémios, disputou apenas duas estatuetas da Academia, melhor actriz
secundária (Jean Hagen), e melhor partitura musical (Lennie Hayton), não
ganhando nenhuma. A melhor partitura musical do ano iria para Alfred Newman, em
“With a Song in My Heart”.
SERENATA À CHUVA
Título original: Singin' in the Rain
Realização: Stanley Donen, Gene Kelly (EUA, 1952); Argumento: Betty
Comden, Adolph Green; Música: Roger Edens (canção "Moses"); Al
Hoffman (canção "Fit as a Fiddle"), Nacio Herb Brown (ballet
"Broadway Melody Ballet"), Nacio Herb Brown (canções "All I Do is Dream of
You", "Good Morning", "You Were Meant for Me", tango
"Temptation", Al Goodhart (canção "Fit as a Fiddle");
Fotografia (cor): Harold Rosson; Montagem: Adrienne Fazan; Direcção Artística: Randall Duell, Cedric Gibbons;
Decoração: Jacques Mapes, Edwin B. Willis; Guarda-roupa: Walter Plunkett;
Coreografia: Stanley Donen, Gene Kelly; Maquilhagem: Sydney Guilaroff, William
Tuttle, Martha Acker, Ben Lane, Dorothy Ponedel; Direcção de produção: William
C. Strohm; Som: Douglas Shearer; Efeitos especiais: Warren Newcombe, Irving G.
Ries; Efeitos visuais: Mark Davis; Produção: Arthur Freed, Roger Edens; Intérpretes: Gene Kelly (Don Lockwood),
Donald O'Connor (Cosmo Brown), Debbie Reynolds (Kathy Selden), Jean Hagen (Lina
Lamont), Millard Mitchell (R.F. Simpson), Cyd Charisse (Bailarina), Douglas
Fowley (Roscoe Dexter), Rita Moreno (Zelda Zanders), William Schallert, Dawn
Addams, Margaret Bert, Madge Blake, Bill Chatham, Mae Clarke, Harry Cody,
Jeanne Coyne, Fred Datig Jr., Robert Dayo, Patricia Denise, John Dodsworth,
King Donovan, Richard Emory, Charles Evans, Tommy Farrell, Ernie Flatt, Bess
Flowers, Dan Foster, Kathleen Freeman, Lance Fuller, Jack George, Stuart
Holmes, Don Hulbert, David Kasday, Mike Lally, Judy Landon, Joi Lansing, Diki
Lerner, William Lester, Bill Lewin, Sylvia Lewis, Joan Maloney, Paul Maxey,
Johnny McGovern, Carl Milletaire, Dorothy Patrick, 'Snub' Pollard, Shirley Jean
Rickert, Dennis Ross, Russell Saunders, David Sharpe, Elaine Stewart, Julius
Tannen, Harry Tenbrook, Jimmy Thompson, Bobby Watson, Robert Williams, Wilson
Wood, etc. Duração: 103 min;
Distribuição em Portugal: Warner; Classificação etária: M/ 6 anos.
STANLEY
DONEN
(1924 - ?)
Nasceu a 13 de Abril de
1924, em Columbia, Carolina do Sul, EUA.
Filho de Mordecai Moses
Donen e Helen Cohen, judeus. Mas Stanley rapidamente se tornou ateu,
frequentando a Universidade da Carolina do Sul. Desde muito novo recebeu aulas
de dança, estreando-se como bailarino, aos 17 anos, já em Nova Iorque, na
Broadway, na produção original de "Pal Joey", de Rodgers e Hart,
protagonizada por Gene Kelly. Amigo do produtor Arthur Freed e do actor Gene
Kelly, logrou dirigir alguns dos mais inovadores e importantes filmes musicais
da década de 50, como “Um Dia em Nova Iorque”, “Serenata à Chuva”, “O Melhor é
Casar”, “Sete Noivas para Sete Irmãos”, “Bem no Meu Coração”, “Dançando nas
Nuvens” ou “Cinderela em Paris”. “Serenata à Chuva” ocupa a primeira posição na
lista dos 25 Melhores Musicais Americanos de sempre, instituída pelo American
Film Institute (AFI). Entre os 100 Melhores Filmes Americanos de todos os
tempos, está na 5ª posição, na lista divulgada em 2007 pelo AFI.
Casado com Jeanne Coyne
(1948-1949), Marion Marshall (1952-1959), Adelle Beatty (1960-1971), Yvette
Mimieux (1972-1985) e Pamela Braden (1990-1994).
Foi-lhe atribuído um
“Irving G. Thalberg Memorial Award” (Oscar honorifico), em 1998, pela sua
contribuição para a História do Cinema.
Filmografia:
Como realizador
1949: On the Town (Um Dia
em Nova Iorque) co-realizado com Gene Kelly
1951: Royal Wedding
(Casamento Real)
1952: Love Is Better Than
Ever (O Melhor é Casar)
1952: Singin' in the Rain
(Serenata à Chuva) co-realizado com Gene Kelly
1952: Fearless Fagan
1953: Give a Girl a Break
(Casanova Júnior)
1954: Seven Brides for
Seven Brothers (Sete Noivas para Sete Irmãos)
1954: Deep in My Heart (Bem
no Meu Coração)
1955: It's Always Fair
Weather (Dançando nas Nuvens) co-realizado com Gene Kelly
1955: Kismet (Um Estranho
no Paraíso) (colaboração não creditada)
1957: Funny Face (Cinderela
em Paris)
1957: The Pajama Game
(Negócio de Pijamas) co-realizado com George Abbott
1957: Kiss Them for Me
(Quatro Dias de Loucura)
1958: Indiscreet
(Indiscreto)
1958: Damn Yankees!
(Brincadeiras do Diabo) co-realizado com George Abbott,
1960: Once More, With
Feeling (Arrebatamento)
1960: Surprise Package (A
Vida é uma Surpresa)
1960: The Grass Is Greener
(Ele, Ela e o Marido)
1963: Charade (Charada)
1966: Arabesque (Arabesco)
1967: Two for the Road
(Caminho para Dois)
1967: Bedazzled
1969: Staircase
1974: The Little Prince (O
Pequeno Príncipe)
1975: Lucky Lady (Uma
Mulher dos Diabos)
1978: Movie Movie (Fitas
Loucas)
1980: Saturn 3 (Saturno 3,
o Robot Assassino)
1984: Blame It on Rio
(Romance no Rio)
1986: Modelo e Detective
(série de TV) episódio “Big Man on Mulberry Street” (número musical somente)
1999: Love Letters
(telefilme)
2003: The Lionel Richie
Collection (vídeo documental) ("Dancing on the Ceiling")
Eugene Curran Kelly, mais
conhecido por Gene Kelly, nasceu a 23 de Agosto de 1912, em Pittsburgh,
Pensilvânia, EUA. Faleceu a 2 de Fevereiro de 1996, com 83 anos, em Beverly
Hills, Los Angeles, Califórnia, EUA. Casado com Betsy Blair (1941 - 1957),
Jeanne Coyne (1960 - 1973) e Patricia Ward (1990
- 1996). O pai, colaborador de Al Jolson, acompanhava-o nas suas tournées. Gene
Kelly Formou-se em Economia pela Universidade de Pittsburgh.
Juntamente com Fred
Astaire, Gene Kelly foi um dos expoentes do musical norte-americano, tendo sido
bailarino, actor, coreógrafo, realizador de dezenas de filmes, peças de teatro,
programas de televisão. Mas, ao contrário de Astaire, o seu ritmo era
acrobático e frenético, mas de uma elegância e subtileza invulgares. Muitas das
suas obras, como “Serenata à Chuva” e “Um Americano em Paris”, em particular,
figuram entre os clássicos indiscutíveis do musical no cinema. Mas outras
obras, como “For me and My Gal”, “Cover Girl”, “Anchors Aweigh”, “Ziegfeld
Follies”, “The Pirate”, “Take Me Out to the Ball Game”, “On the Town”,
“Brigadoon”, “It's Always Fair Weather”, “Invitation to the Dance”, “Les Girls”
ou “Hello, Dolly!”, merecem destacado lugar num género que, durante décadas foi
dos mais populares nas plateias mundiais.
No teatro apareceu em
“Leave It to Me” (1938), “One for the Money” (1939), “The Time of Your Life”
(1939 e 1940) ou “Pal Joey” (1940), que lhe serviu de cartão de visita para
ingressar em Hollywood, na MGM, onde Arthur Freed desempenhava importantes
papel como produtor na modernização do musical. Foi ao lado de Judy Garland
que, em 1942, se estreou em “For me and My Gal”. Em 1951, recebe um Oscar de
reconhecimento pela sua carreira dedicada ao cinema e ao espectáculo.
Filmografia:
Como actor
1942: For me and My Gal (O
Prémio do Teu Amor), de Busby Berkeley
1943: Du Barry Was a Lady
(Du Barry Era uma Senhora), de Roy Del Ruth
1943: Thousands Cheer (A
Festa dos Ídolos), de George
Sidney
1943: Pilot n°5, de George Sidney
1943: The Cross of Lorraine
(A Cruz de Lorena), de Tay Garnett
1944: Christmas Holiday
(Luz na Alma), de Robert Siodmak
1944: Cover Girl (Modelos),
de Charles Vidor
1945: Anchors Aweigh
(Paixão de Marinheiro), de George Sidney
1946: Ziegfeld Follies (As
Mil Apoteoses de Ziegfeld), de Vincente Minnelli
1947: Living in a Big Way,
de Gregory La
Cava
1948: The Three Musketeers
(Os Três Mosqueteiros) de George Sidney
1948: The Pirate (O Pirata
dos Meus Sonhos) de Vincente Minnelli
1948: Words and Music (Os
Reis do Espectáculo), de Norman Taurog
1949: Take Me Out to the
Ball Game (A Linda Ditadora), de de Busby Berkeley
1949: On the Town (Um Dia
em Nova Iorque), de Stanley Donen e Gene Kelly
1950: The Black Hand (A Mão
Negra), de Richard Thorpe
1950: Summer Stock (Festa
no Campo), de Charles Walters
1951: An American in Paris
(Um Americano em Paris), de Vincente Minnelli
1951: Schlitz Playhouse
1952: Singin' in the Rain
(Serenata à Chuva), de Stanley Donen e Gene Kelly
1952: It's a Big Country,
de Clarence Brown, Don Hartman, John Sturges, Richard Thorpe, Charles Vidor,
Don Weis e William A. Wellman
1952: The Devil Makes Three
(O Homem, a Mulher e o Diabo), de Andrew Marton
1953: The Magic Lamp
(curta-megratem) Voz de Sinbad
1954: Brigadoon (A Lenda
dos Beijos Perdidos) de Vincente Minnelli
1954: Seagulls Over
Sorrento ou Crest of Wave (O Rebentar da Onda), de John Boulting e Roy Boulting
1955: Deep in My Heart (Bem
no Meu Coração), de Stanley Donen
1955: It's Always Fair
Weather (Dançando nas Nuvens), de Stanley Donen e Gene Kelly
1955: MGM Parade
1956: Invitation to the
Dance (Convite à Dança), de Gene Kelly
1957: Les Girls (As Girls)
de George Cukor
1957: The Happy Road (Todos
a Paris), de Gene Kelly
1957: Schlitz Playhouse of
Stars (série de TV) episódio “The Life You Save”
1958: The Tunnel of Love (O
Túnel do Amor), de Gene Kelly
1958: Marjorie Morningstar
(Fúria de Amar), de Irvin Rapper
1958: Something for the
Girls (???)
1959: The Gene Kelly Show
(TV)
1960: Let's Make Love
(Vamo-nos Amar), de George Cukor
1960: Inherit the Wind (O
Vento sera a tua Herança), de Stanley Kramer
1962: Gigot (gigot, o
Vagabundo de Montparnasse), de Gene Kelly
1962-1963 Going My Way
(série de TV) 30 episódios
1962: The Tonight Show
Starring Johnny Carson (TV)
1964: What a Way to go!
(Ela e os seus Maridos), de J. Lee Thompson
1967: Les Demoiselles de
Rochefort (As Donzelas de Rochefort), de Jacques Demy
1967: A Guide of the
Married Man (Guia para um Homem Volúvel), de Gene Kelly
1967: Jack and the
Beanstalk (teledramático)
1969: Hello, Dolly! (Hello,
Dolly!), de Gene Kelly
1970: The Cheyenne Social
Club (Um Clube só para Cavalheiros), de Gene Kelly
1971: The Funny Side (série
de TV)
1972: Great Performances
(TV)
1973: Forty Carats (Idade
Perigosa), de Milton Katselas
1973: Magnavox Presents
Frank Sinatra (TV)
1974: That's Entertainement
(Isto é Espectáculo!), de Jack Haley Jr
1976: America Salutes
Richard Rodgers: The Sound of His Music (teledramático) Apresentador
1976: The Dorothy Hamill
Special, de Dwight Hemion (teledramático)
1976: That's Entertainement
Part II (Hollywood, Hollywood)
1976: The Muppet Show (TV)
1976: It's Showtime (TV)
1978: Gene Kelly: An
American in Pasadena (TV)
1977: Viva Knievel (Viva
Knievel!), de Gordon Douglas
1979: The Mary Tyler Moore
Hour (série de TV)
1980: Xanadu (Xanadu), de
Robert Greenwald
1980: Olivia Newton-John:
Hollywood Nights (TV)
1981: Reporters, de Raymond
Depardon
1984: O Barco do Amor
(série de TV)
1985: North and South
(mini-série de TV) 6 episódios
1985: That's Dancing (A
Dança é Isto), de Jack Haley Jr
1986: Sins (mini-série de
TV)
1986: Precious Images (TV)
1989: Somebody or The Rise
and Fall of Philosophy (TV)
1992: MGM: When the Lion
Roars (TV)
1994: That's Entertainement
Part III, de Bud Friedgen e Michael J. Sheridan
1994: Friends (TV)
1998: The Object of My
Affection (TV)
2001: On the Edge (TV)
2005: Dancing with the
Stars (TV)
2006: Parashat Ha-Shavua
(TV)
2006: Por Toda Minha Vida
(TV)
2007: Tony Bennett: The
Music Never Ends (TV)
2008: Hollywood Singing and
Dancing: A Musical Treasure (TV)
2010: Wishful Drinking (TV)
2010: Moguls & Movie Stars:
A History of Hollywood (TV)
Como realizador:
1949: On the Town (Um Dia
em Nova Iorque) co-realizado com Stanley Donen
1952: Singin' in the Rain
(Serenata à Chuva) co-realizado com Stanley Donen
1955: It's Always Fair
Weather (Dançando nas Nuvens) co-realizado com Stanley Donen
1956: Invitation to the
Dance (Convite à Dança)
1957: The Happy Road (Todos
a Paris)
1958: The Tunnel of Love (O
Túnel do Amor)
1962: Gigot (Gigot, o
Vagabundo de Montparnasse)
1964: American in Paris
(TV)
1967: Jack and the
Beanstalk (TV)
1967: A Guide of the
Married Man (Guia para um Homem Volúvel)
1969: Hello, Dolly! (Hello,
Dolly!)
1970: The Cheyenne Social
Club (Um Clube só para Cavalheiros)
1976: That's Entertainment,
Part II (Hollywood, Hollywood) novas sequências
"Serenata à Chuva" no teatro
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