LAURA
(1944)
Otto Preminger
nasceu em Viena de Áustria, filho de um importante advogado que idealizou para
ele uma mais que óbvia carreira de magistrado. Mas, desde muito miúdo que o que
Otto Preminger queria era trabalhar no teatro e desde os 16 anos começou a
pisar as tábuas do palco. No ano seguinte, estava já sob as ordens do
prestigiado Max Reinhardt. Aos vinte anos, formado em advocacia, dirige uma
companhia de comédia, mantendo a ligação com Reinhardt.
Estreia-se na
realização em 1931, com 25 anos, mas interrompe a sua carreira na Áustria,
porque começou a não gostar da proximidade de Hitler e das suas ideias. Partiu
para a América, onde, em 1936, dirige o seu primeiro filme norte-americano, mas
o director da Fox era então Zanuck e, sendo ambos autoritários e muito senhores
do seu nariz, cedo surgem conflitos que o levam a partir para Nova Iorque.
Aqui, fica-se pelo teatro, encena e interpreta várias obras, e é convidado para
professor de encenação na Universidade de Yale. Volta então a Hollywood, para
interpretar alguns filmes, entre os quais “Stalag 17” , de Billy Wilder, e arranca
para uma segunda fase da sua carreira de cineasta. Em 1944, dirige “Laura”, que
para o autor é o seu verdadeiro primeiro filme. Diga-se de passagem que
"se iniciou" assim com uma obra-prima, a que se seguiram depois
muitas outras obras admiráveis, como “Forever Amber”, “River of No Return”,
“Bunny Lake is Missing”.
Mas a sua
vasta filmografia permite curiosas análises. Primeiro que tudo, trata-se
obviamente de um autor, um homem com uma obra extremamente coerente, mesmo
quando num caso ou noutro se pode falar de falhanço. Para conseguir manter essa
coerência consigo mesmo, torna-se produtor dos seus próprios filmes, o que na
altura não era muito vulgar.
Apaixonado
pelos grandes temas, muitas vezes retirados de "best sellers",
abordou o racismo em “Carmen Jones”, “Porgy and Bess” ou “Harry Sundwon”;
advogado, não esqueceu as salas de tribunais, e em “Conselho de Guerra” ou
“Anatomia de um Crime” passeia-se por elas com uma desenvoltura notável; em
“Exodus” aborda a questão judaica e a formação do estado de Israel; em “O
Cardeal”, percorre os corredores e as manobras de bastidores do Vaticano; a
solidão e o conflito de gerações estão presentes em “Bom Dia, Tristeza”; a
guerra é a base de “A Primeira Vitória”, e com “Tempestade sobre Washington”
entra no Senado norte-americano para o discutir com uma frescura e largueza de
pontos de vista que tornariam a obra suspeita aos olhos da direita mais
radical.
Senhor de um
estilo inconfundível, que alguns acusam de ser frio e distante, mas apenas é
rigoroso e discreto, Otto Preminger gostava de passear a sua câmara aos longo
de notáveis planos sequência, que, dir-se-ia, iam montando o filme à medida que
este se ia rodando, sem grande necessidade de muito corte e recorte na moviola.
Quando apareceu o Cinemascope, nos anos 50, foi dos que melhor aproveitou as
possibilidades plásticas deste novo formato, em filmes como “Rio sem Regresso”,
“Carmen Jones” ou “Bunny Lake is Missing”. Mas foram os seus filmes dos anos 40
que o tornaram um mestre, muito embora a sua obra mais recente não seja de todo
em todo negligenciável, como muitos procuram fazer crer. Mesmo em filmes como
“Exodus”, “O Cardeal” ou “A Primeira Vitória”, Preminger assina sequências
dignas do seu melhor.
Regressando a
“Laura”, que parte de um argumento de Jay Dratler, Samuel Hoffenstein e
Elizabeth Reinhardt, baseado no romance de 1943 de Vera Caspary, posso
assegurar que este é um dos meus filmes predilectos da década de 40 americana,
a história de uma obsessão, a de um inspector da polícia que vive fascinado
pelo retrato de uma mulher belíssima, que ele julga morta. Mas, em Otto
Preminger, as aparências iludem e quase todos os seus filmes nos levam a
desconfiar das primeiras impressões. O que parece certo e seguro, não o é quase
nunca.
O argumento
denota algumas fragilidades e incoerências se analisado à lupa numa perspectiva
estritamente racional. Mas esta não é uma obra “racional”, mas sim uma viagem
por espíritos transtornados por grandes paixões. Em Manhattan, Nova Iorque, um
detective, Mark McPherson (Dana Andrews), inicia a investigação de um crime.
Aparentemente o corpo da bela e sedutora publicitária Laura Hunt (Gene Tierney)
aparece à entrada da porta do seu apartamento, vítima de dois tiros desfechados
à queima-roupa. Laura tinha à sua volta vários pretendentes, e possíveis
suspeitos, entre os quais o colunista Waldo Lydecker (Clifton Webb), um dandy
petulante e enfatuado que se tinha tornado protector da jovem, mas também um
empertigado pelintra playboy que se afirma pintor e se anuncia noivo de Laura,
Shelby Carpenter (Vincent Price). Outras personagens surgem ainda, como uma
amiga misteriosa que disputa o amor de Shelby, Ann Treadwell (Judith Anderson),
e também a traumatizada empregada da publicitária, Bessie Clary (Dorothy
Adams).
Mark McPherson
percorre os últimos dias de Laura, a sua correspondência e diário íntimo,
instala-se em sua casa, onde olha demoradamente um belíssimo retrato da mulher
dada como morta, e lentamente deixa-se possuir por essa presença-ausência. Tal
como Waldo ou Shelby, Mark sente-se dominado pelo fascínio daquela mulher que
inspira sentimentos profundos e ciúmes incontroláveis. Adormecido uma noite
frente ao retrato de Laura, acorda com a presença real da retratada, que
regressa de uns dias de férias passados numa casa de campo. O mistério
avoluma-se, adensa-se, agora com o objecto das paixões bem presente entre
detective e suspeitos.
O trabalho de
"mise-en-scène" de Otto Preminger procura sobretudo penetrar a
realidade, interrogá-la, desafiá-la. A câmara vagueia pelos espaços fechados e
carregados e sombras e luzes (é curioso verificar o jogo que se estabelece na
criteriosa utilização de ambas ao longo de todo o filme), envolvendo o
espectador num soberbo exercício de estilo. É o que poderemos ver neste filme
admirável, fabulosamente interpretado por uma Gene Tierney de sonho, muito bem
secundada por Dana Andrews, Clifton Webb e Vincent Price.
Aparentemente,
“Laura” é um policial, mais precisamente um “film noire”. Mas o talento do
cineasta e da sua equipa transformam-no em algo de inclassificável: uma
história de amor que continuamente nos foge, um filme de um romantismo
envolvente, que um certo cinismo do olhar não deixa nunca resvalar para a facilidade;
uma absorvente história de mistério... A brumosa fotografia de Joseph La Shelle
e a música de David Raksin servem de forma magistral os propósitos de
Preminger.
Curiosamente,
este filme foi iniciado por Preminger ao nível do tratamento do argumento, e Darryl
F. Zanuck indicou-o somente para produtor, dado que havia anteriormente jurado
que Preminger nunca realizaria mais filmes para ele. Mas, depois de alguns dias
de rodagem entregues a Rouben Mamoulian, este foi afastado do projecto que,
entretanto, veio parar às mãos de Preminger. Tinha sido Marlene Dietrich a
actriz inicialmente prevista para protagonista, mas por impossibilidade desta,
haveria de ser Gene Tierney a encarnar a personagem que para sempre se lhe
colaria à pele e lhe traria a glória.
Em 1999,
“Laura” foi seleccionado para ser preservado no “United States National Film
Registry”, organizado pela “Library of Congress”, em função da sua importância
“cultural, histórica e estética”. Considerado pela escolha do “American Film
Institute” como um dos melhores 100 “thrillers” de sempre, encontra-se
igualmente no número 1 dos 100 melhores filmes de mistério de sempre.
LAURA
Título original: Laura
Realização: Otto Preminger, Rouben Mamoulian
(este não creditado) (EUA, 1944); Argumento: Jay Dratler, Samuel Hoffenstein,
Elizabeth Reinhardt, Ring Lardner Jr., segundo romance de Vera Caspary;
Produção: Otto Preminger; Música: David Raksin; Fotografia (p/b): Joseph
LaShelle, Lucien Ballard; Montagem: Louis R. Loeffle; Direcção artística: Leland
Fuller, Lyle R. Wheeler; Decoração: Thomas Little; Guarda-roupa: Bonnie Cashin;
Maquilhagem: Guy Pearce; Assistentes de realização: Tom Dudley, Robert
Saunders; Departamento de arte: Paul S. Fox; Som: Harry M. Leonard, E. Clayton
Ward; Efeitos especiais: Fred Sersen, Edwin Hammeras, Edward Snyder; Companhias
de produção: Twentieth Century Fox Film Corporation; Intérpretes: Gene Tierney (Laura Hunt), Dana Andrews (Detective
Mark McPherson), Clifton Webb (Waldo Lydecker), Vincent Price (Shelby
Carpenter), Judith Anderson (Ann Treadwell), Grant Mitchell, Dorothy Adams,
Lane Chandler, John Dexter, Ralph Dunn, Clyde Fillmore, James Flavin, William
Forrest, Kathleen Howard, Frank LaRue, Thomas Martin, Jane Nigh, Harold
Schlickenmayer, Larry Steers, Harry Strang, Cara Williams, etc. Duração: 88
minutos; Distribuição em Portugal (DVD); Classificação etária: M/ 12 anos.
Estreia em Portugal: 3 de Dezembro de 1945.
OTTO
PREMINGER
(1906 - 1986)
Nasceu em
Wiznitz, Bukovina, então império Austro-húngaro, agora Wyschnyzja, na Ucrânia e
viria a falecer em Nova Iorque, EUA, a 23 de Abril de 1986, com 80 anos, vítima
de cancro, depois de passar algus anos difíceis, devido à doença de Alzheimer.
As suas cinzas estão depositadas no Woodlawn Cemetery, no Bronx, Nova Iorque. Um
filme seu, “Anatomia de um Crime” (1959), foi nomeado para melhor filme do ano
e ele próprio recebeu duas nomeações para melhor realizador por “Laura” (1944)
e por “O Cardeal” (1963), que também mereceu idêntica referência nos Globos de
Ouro do mesmo ano. No Festival de Berlim, esteve com “Anatomia de um Crime”
(1959) e com Carmen Jones (1954), que ganharia o Urso de Bronze. O seu nome
está gravado no Passeio da Fama, numa das estrelas, em 6624 Hollywood
Boulevard.
Originário
de uma família judaica, os pais eram Josefa e Markus Preminger, este último um
proeminente advogado, muito próximo do imperador Franz Josef. Otto teve uma
infância feliz, mas com a morte do arquiduque Franz Ferdinand, em 1914, e com a
proximidade da I Guerra Mundial, mudou-se com a família para Graz, capital da
província austríaca da Stiria. Frequentou uma escola católica, passando depois
a Viena, onde por vezes Otto Preminger dizia ter nascido. Foi aí que se iniciou
no teatro, sob as ordens de Max Reinhardt, um dos grandes encenadores dessa
época, e que teve uma influência forte na sua carreira e estilo pessoal.
Entretanto, estudou Direito e concluiu o curso na Universidade de Viena.
Estreou-se como actor e assistiu Reinhardt em várias produções. Pouco depois,
passou a encenar as suas próprias produções, 27 entre 1931 e 1937. Em 1932,
casa com a actriz Marion Mill, um ano depois de se ter estreado na realização,
com “Die Grosse Liebe” (1931).
Em 1935, parte
para Hollywood, a convite de Joseph Schenck, da Twentieth Century-Fox, onde também
dominava nessa altura o produtor Darryl F. Zanuck. Em 1936, estreia-se no
cinema americano com “Under Your Spell”.
Convidado a dirigir “Kidnapped”, segundo romance de Robert Louis Stevenson,
começaram as desavenças com Zanuck, que tinha escrito a adaptação. Pouco depois,
estava sem emprego e nenhum outro estúdio o desejava. Trocou Hollywood pela
Broadway, onde teve sucesso imediato com algumas encenações: “Outward Bound”,
“My Dear Children” ou “Margin for
Error”, que o trouxe de novo para a Fox, na ausência de Zanuck, então a cumprir
serviço militar. Entretanto, em virtude da sua experiência como actor, da sua
figura e sotaque alemão, foi convidado para interpretar diversos papéis de
nazi. Mas, em 1944, o êxito bate-lhe à porta com a realização de “Laura”, que
se assumiria desde logo como um clássico do “film noire” e uma das grandes
referências do cinema americano da década de 40. Mas a rodagem não foi isenta
de percalços. Iniciava-se aqui uma carreira invulgar no cinema norte-americano,
com obras de grande qualidade e risco, onde era evidente um estilo muito
pessoal rigoroso, envolvente, jogando com subtis movimentos de câmara e uma
admirável direcção de actores: “Fallen Angel” (1945), “Forever Amber” (1947),
“Daisy Kenyon” (1947), “Whirlpool” (1949), “Angel Face” (1953), “The Moon Is
Blue” (1953), que a Legião de Decência tentou boicotar, “Carmen Jones” (1954),
uma versão negra da Carmen, “River of No Return” (1954), um western muito
particular com Marilyn Monroe, “The Court-Martial of Billy Mitchell” (1955), um
drama de tribunal, “The Man with the Golden Arm” (1956), onde se abordava um
tema tabu, a droga, “Saint Joan” (1957), “Bonjour Tristesse” (1958), segundo o
best seller de Françoise Sagan, “Porgy and Bess” (1959), “Anatomy of a Murder”
(1959), outro drama de tribunal com base num caso de violação, outro tema tabu
segundo o código Hays, que Preminger foi dinamitando ao longo da carreira,
“Exodus” (1960), sobre a fundação do estado de Israel, “Advise and Consent”
(1962), uma análise dos corredores da política americana, tocando noutro tema
proibido, a homossexualidade, “The Cardinal” (1963), sobre o Vaticano, “In
Harm's Way” (1965), “Bunny Lake Is Missing” (1965), outro thriller poderoso
ambientado em Inglaterra, “Hurry Sundown” (1967), onde o racismo era tema
forte, ou “Such Good Friends” (1971), uma demolidora comédia em ambiente
hospital, entre outros.
Filmografia
Como
realizador
1931: Die Grosse Liebe
1936: Under Your Spell
1937: Danger: Love at Work
1943: Margin for Error
1944: In the Meantime, Darling (Esposas Errantes)
1944: Laura (Laura)
1945: Royal Scandal (Os Amores de
Catarina da Rússia)
1945: Fallen Angel (Anjo ou Demónio)
1946: Centennial Summer (Noites de
Verão)
1947: Forever Amber (Amber Eterna)
1947: Daisy Kenyon (Entre o Amor e o
Pecado)
1948: That Lady in Ermine (A Dama de Arminho)
1949: The Fan (O Leque de Lady Windermere)
1949: Whirlpool (Turbilhão)
1950: Where the Sidewalk Ends (O
Castigo da Justiça)
1950: The Thirteenth Letter (A Décima
Terceira Carta)
1952: Angel Face (Bonita e Audaciosa)
1953: The Moon is Blue (Ingénua... Até
Certo Ponto)
1953: Die Jungfrau auf dem Dach
1954: River of no Return (Rio Sem
Regresso)
1954: Carmen Jones (Carmen Jones)
1955: The Court Martial of Billy Mitchell (Conselho de Guerra)
1955: The Man with the Golden Arm (O Homem do Braço de Ouro)
1957: Saint Joan (Santa Joana)
1957: Bonjour Tristesse (Bom Dia,
Tristeza)
1958: Porgy and Bess (Porgy e Bess)
1959: Anatomy of a Murder (Anatomia de
um Crime)
1960: Exodus (Exodus)
1962: Advise and Consent (Tempestade sobre Washington)
1963: The Cardinal (O Cardeal)
1964: In Harm's Way (A Primeira Vitória)
1965: Bunny Lake is Missing (Desapareceu Bunny Lake)
1967: Hurry Sundown (O Incerto Amanhã)
1968: Skidoo
1970: Tell me that you Love me, Junie Moon (Diz-me que me Amas, Junie
Moon)
1971: Such Good Friends (Amantes
Desconhecidos)
1975: Rosebud (O Caso Rosebud)
1979: The Human Factor (O Factor Humano)
GENE
TIERNEY
(1920 – 1991)
Gene Eliza Tierney nasceu a 19 de Novembro de
1920, em Brooklyn, Nova Iorque, EUA, e morreu a 6 de Novembro de 1991, em
Houston, Texas, EUA, de enfisema pulmonar, com 70 anos de idade. Darryl F.
Zanuck, um dos fundadores da 20th Century Fox, considerava-a a mulher mais
bonita do cinema mundial. Não se sabe se seria a mais, mas uma das mais belas
foi-o de certeza. Nascida numa família abastada, estudou nas melhores escolas
da Suíça e da América, antes de se estrear no teatro, em 1938, e, no cinema, em
1940, em “The Return of Frank James”, de Fritz Lang. Casada com o estilista
francês Oleg Cassini (1941 - 1952), de quem teve duas filhas, e W. Howard Lee
(1960 - 1981). Conhecem-se casos com John F. Kennedy e Tyrone Power. Teve uma
carreira não muito preenchida, em virtude de doenças várias, crises de
depressão, sobretudo na década de 50 (em 1957 chegou mesmo a ser
hospitalizada), mas deixou obras onde se pode admirar o seu invulgar talento e
beleza sofisticada, a elegância e a discreta mas intensa sensualidade, como
“Tobacco Road” (1941), de John Ford, “Sundown” (1941), de Henry Hathaway, “The
Shanghai Gesture” (1941), de Josef von Sternberg, “Heaven Can Wait” (1943), de
Ernst Lubitsch, “Laura” (1944), de Otto Preminger, “Leave Her to Heaven”
(1945), de John M. Stahl, “The Razor's Edge” (1946), “The Ghost and Mrs. Muir”
(1947), de Joseph L. Mankiewicz, “Whirlpool” (1949), de Otto Preminger, “Night
and the City” (1950), de Jules Dassin, “On the Riviera” (1951), de Walter Lang,
“Plymouth Adventure” (1952), “Never Let Me Go” (1953), “The Left Hand of God”
(1955), de Edward Dmytryk, “Advise & Consent” (1962), ou “Toys in the
Attic” (1963), de George Roy Hill. Foi nomeada para melhor actriz pela sua
participação em “Leave Her to Heaven” (1945), de John M. Stahl, em 1945. No
Passeio da Fama, a sua estrela situa-se em 6125 Hollywood Blvd.
Filmografía:
1940: The
Return of Frank James (O Regresso de Frank James), de Fritz Lang
1940: Hudson's
Bay (A Baía de Hudson), de Irving Pichel
1941: Tobacco Road (A Estrada do Tabaco), de John
Ford
1941: Belle Starr (A Lenda da Raposa Vermelha), de
Irving Cummings
1941: Sundown (Eram Cinco Heróis), de Henry
Hathaway
1941: The Shanghai Gesture (Aconteceu em Xangai),
de Josef von Sternberg
1942: Son of
Fury: The Story of Benjamin Blake (O Aventureiro dos Mares do Sul), de John
Cromwell
1942: Rings on
Her Fingers (Dedos sem Anéis), de Rouben Mamoulian
1942: Thunder
Birds (Aves de Fogo), de William A. Wellman
1942: China Girl (Uma Aventura na China), de Henry
Hathaway
1943: Heaven Can Wait (O Céu Pode Esperar), de
Ernst Lubitsch
1944: Laura
(Laura), de Otto Preminger
1945: A Bell for Adano (O Sino da Liberdade), de
Henry King
1945: Leave Her to Heaven (Amar Foi a Minha
Perdição), de John M. Stahl
1946: Dragonwyck (O Castelo de Dragonwyck), de
Joseph L. Mankiewicz
1946: The Razor's Edge (O Fio da Navalha), de
Edmund Goulding
1947: The Ghost and Mrs. Muir (O Fantasma
Apaixonado), de Joseph L. Mankiewicz
1948: The Iron Curtain (A Cortina de Ferro), de
William A. Wellman
1948: That Wonderful Urge (Escândalo na Primeira
Página), de Robert B. Sinclair
1949: Whirlpool (Turbilhão), de Otto Preminger
1950: Night and the City (Foragidos da Noite), de
Jules Dassin
1950: Where the Sidewalk Ends (O Castigo da
Justiça), de Otto Preminger
1951: The
Mating Season (Cocktail de Sogras), de Mitchell Leisen
1951: On the Riviera (Escândalo na Riviera), de
Walter Lang
1951: The Secret of Convict Lake (O Segredo do
Evadido), de Michael Gordon
1951: Close to
My Heart (Lágrimas de Mulher)), de William Keighley
1952: Way of a
Gaucho (O Gaúcho), de Jacques Tourneur
1952: Plymouth Adventure (O Veleiro da Aventura),
de Clarence Brown
1953: Never Let Me Go (Nunca me Abandones), de
Delmer Daves
1953: Personal Affair (Questão Pessoal), de
Anthony Pelissier
1954: 'Black Widow (A Viúva Negra), de Nunnally
Johnson
1954: The
Egyptian (O Egípcio), de Michael Curtiz
1955: The Left
Hand of God (A Mão Esquerda de Deus), de Edward Dmytryk
1962: Advise
and Consent (Tempestade sobre Washington), de Otto Preminger
1963: Toys in
the Attic (O Segredo), de George Roy Hill
1963: Las
cuatro noches de la luna llena / Four Nights of the Full Moon, de Sobey Martin
1964: The
Pleasure Seekers (Três Raparigas em Madrid), de Jean Negulesco
Televisão
1947: Sir
Charles Mendl Show
1953: Toast of
the Town
1954: The 26th
Annual Academy Awards
1957: What's My
Line?
1960: General
Electric Theater / "Journey to a Wedding" (mini série)
1969: The
F.B.I / "Conspiracy of Silence" (mini série)
1969: Daughter
of the Mind (telefilme)
1974: The Merv
Griffin Show
1979: The Merv
Griffin Show
1980: The
Tonight Show
1980: The Mike
Douglas Show
1980: Dinah!
1980: Scruples
(mini série)
1999:
Biography: "Gene Tierney: A Shattered Portrait"
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