CASABLANCA
(1942)
“Com o início
da II Guerra Mundial, muitos olhos, numa Europa aflita, voltaram-se
esperançadamente ou desesperadamente para a liberdade da América. Lisboa
tornou-se o grande porto de embarque. Mas nem todos podiam chegar lá
directamente. Por isso criou-se um tortuoso caminho para refugiados. De Paris
até Marselha, atravessando o Mediterrâneo até Oran, depois a pé, de carro ou de
comboio, até Casablanca, no Marrocos francês. Aí, os afortunados, com dinheiro,
influência ou sorte talvez conseguissem vistos para Lisboa. E de lá até ao
Mundo Novo. Os outros, esperavam em Casablanca. Esperavam, esperavam…”
Assim começa
“Casablanca”, filme de Michael Curtiz, de 1942, que rapidamente se tornou numa
das obras míticas da sétima arte, um dos filmes mais amados de sempre, por
muitos considerado um dos três melhores títulos de toda a história do cinema.
Para este triunfo sem paralelo conjugaram-se vários factores, desde a definição
das personagens, as situações descritas e os conflitos esboçados, o ambiente
romântico, os valores defendidos, a altura em que o filme aparece, mas também a
qualidade dos actores, a eficácia e justeza da realização, e toda a equipa
técnica reunida. Um acto de magia que possibilitou que a soma dos ingredientes
fosse algo mais do que isso mesmo.
O filme parte
de uma peça teatral da autoria de Murray Burnett e Joan Alison, “Everybody
Comes To Rick's” ("Toda a gente vem ao Rick’s", na sua tradução
literal, sendo que o Rick’s aludido é um café). Parece que nenhum teatro da
Broadway aceitou então encenar a obra, e pouco depois o casal de dramaturgos
vendiam todos os direitos sobre a obra à Warner Bros., para servir de base a um
filme. Julius J. Epstein, Philip G. Epstein e Howard Koch adaptaram-na para
cinema com mestria, introduzindo diversas alterações, mas mantendo grande parte
do contexto da peça e das personagens. Murray Burnett e Joan Alison explicaram
que o tema lhes foi inspirado aquando de uma viagem pela Europa, em 1938,
quando visitaram Viena para ajudarem alguns familiares judeus a exilarem-se, e
posteriormente a Riviera francesa, precisamente Juan-les-Pins, onde encontram,
num café a deitar sobre o Mediterrâneo, um pianista negro. Num outro local de
Viena, tinham visitado um bar chamado "Le Kat Ferrat" que serviu de
modelo ao “Rick’s Café Americain”, e a canção “As Time Goes By” era a preferida
de Murray Burnett desde a sua adolescência. Do manuseamento destes tópicos
nasceria a peça que nunca foi publicada e representada só depois de 1991,
precisamente no Whitehall Theatre, de Londres. Mas as personagens da peça
estavam um pouco longe das criadas por Humphrey Bogart (Richard Blane) e Ingrid
Bergman (Ilsa Lund Laszlo, na peça era americana e chamava-se Lois Meredith). Rick
(que na peça era advogado) tratava a sua ex-paixão por "bitch" e
referia-se ao seu pianista negro como "bastard", sendo que este era
conhecido na peça por “the Rabit”. Por uma razão ou por outra (talvez o código
Hays tenha tido algum influência nestas alterações!), o perfil das personagens
foi transformado e o realismo cru da peça (cuja qualidade desconhecemos por
completo) cedeu a um romantismo de boas causas e bons sentimentos, que ainda
hoje comove os corações.
Mesmo assim,
“Casablanca” teve problemas com a censura. Joseph Breen, membro do comité de
auto-censura da indústria cinematográfica de Hollywood, não gostou nada da personagem
do capitão Renault, que trocava favores sexuais de jovens louras por salvo-condutos,
e também se opunha ao relacionamento de Rick e Ilsa por terem dormido juntos em
Paris, sendo ela casada. A argúcia dos argumentistas permitiu tornear os
problemas, sem deixar de sugerir o que não ficava explícito. Mas essa era uma
das habilidades impostas pelo código Hays, que impulsionou a criatividade e a
sugestão como arma para contrariar o não permitido.
Humphrey
Bogart no papel de Rick Blaine e Ingrid Bergman como Ilsa Lund arcam com grande
parte da responsabilidade do clima mágico que o filme destila a cada imagem. Curiosamente,
Bogart parece não ter sido a primeira escolha para este papel e Ronald Reagan, Dennis
Morgan e George Raft chegaram a estar escalados, sendo substituídos finalmente
por Bogey, que assume o centro nevrálgico desta obra: o dono de um café-bar na
cidade de Casablanca, em Marrocos, durante a II Guerra Mundial, quando aquele
território africano se encontrava sob administração francesa, ainda que
controlado de perto pelas autoridades nazis. Igualmente o papel de Ilsa chegou
a ser pensado para Ann Sheridan ou Michele Morgan.
Um dos pontos
altos desta obra é a densidade dramática das personagens, de cujos passados se
sabe muito pouco, mas que pesa de maneira decisiva sobre as suas acções no
presente. De Rick pouco se sabe. Americano por nascimento, terá passado por
conflitos como as guerras da Etiópia e a de Espanha, certamente do lado
republicano, sabe-se perseguido, com a cabeça a prémio, e encontra-se em
Casablanca refugiado, procurando evitar possíveis transtornos mais ou menos
fatais. Dono do Rick’s Café Americain, procura não provocar ondas, nem dar nas
vistas, assume a atitude cínica de quem não acredita já em ideais, e aceita a
vida tal como ela se apresenta, sem vontade de mudar o mundo. Colabora com a
corrupção instituída na cidade, suborna discretamente a autoridade francesa, na
pessoa do capitão Louis Renault (Claude Rains), a quem atribui uma mesada no
jogo forjado do seu casino clandestino, não tem escrúpulos em deixar cair Ugarte
(Peter Lorre), um traficante viscoso que se prepara para sair da cidade com
dois livre-trânsitos que lhe permitiriam chegar à América, conhece e domina
todos os negócios escuros deste entreposto de espiões e refugiados, mas também
deixa cair por vezes a máscara de indiferença, quando aceita ajudar um casal de
jovens búlgaros apaixonados, que procuram a liberdade. Pressente-se assim que, por
debaixo do rosto fechado e do olhar distante, existe um romântico sentimental
como alguns colaboradores seus lhe chamam. É uma figura mítica deste o plano
introdutório, quando aparece primeiro a sua mão a assinar um cheque, subindo só
depois a câmara até descobrir o seu rosto.
Curiosamente,
este é um filme de espionagem, de guerra, e de sentimentos, onde a todo o
momento todos controlam todos, todos vigiam e se sentem vigiados. São os
holofotes que percorrem as ruas da cidade, mas são também os olhares que se
cruzam, as silhuetas que se esbatem contra os muros, os polícias que espreitam
carteiristas e resistentes, as actividades clandestinas que permanecem para lá
das buscas e das prisões, e dos assassinatos cometidos e depois explicados como
“suicídios ou fugas à autoridade”. A cidade é uma teia com aranhas a cada
canto, e vítimas indefesas a belo prazer dos contendores. O Rick’s Café
assume-se como centro nevrálgico deste jogo mortal de caçada de gatos e ratos,
mas onde explodem igualmente as paixões. Tão misteriosas como os jogos
políticos e militares.
É neste
contexto que surge um casal que irá transtornar toda a precária ordem
estabelecida: Victor Lazlo (Paul Henreid), um dos líderes da resistência checoslovaca,
perseguido por toda a Europa, depois de ter fugido de um campo de concentração
nazi, entra no Rick’s Café acompanhado de sua mulher, Ilsa Lund (Ingrid
Bergman). Ambos tentam também chegar à América, procurando meios de o conseguir
em Casablanca. Julgam vir encontrar os dois salvo-condutos que Ugarte tinha em
seu poder e entregara a Rick para os guardar, sendo depois preso e abatido
pelas autoridades nazis. Mas Rick e Ilsa tinham-se conhecido em Paris, alguns dias
antes da capital francesa ser invadida pelas tropas alemãs. Conheceram-se e
amaram-se, e ambos recordam bem esses dias de felicidade e de tragédia. Quando
se reencontram, relembram os últimos momentos na cidade luz, no mesmo dia que
esta se transformava numa cidade trevas, quando os alemães caminhavam pelos
“boulevards” parisienses. “Lembro-me de tudo, diz Rick, os alemães estavam de
cinzento e tu de azul”. Descobre-se, através de um fabuloso flash-back, um dos
motivos da desilusão de Rick e da sua amargura. Depois de dias de paixão
intensa e juras de amor eterno, passados no “La Belle Aurore”, Ilsa
abandonara-o nesse dia, deixando-o partir sozinho para Marselha, sem qualquer
explicação.
O clima atinge
o seu momento de dilacerante angústia. Várias personagens jogam as suas vidas a
troco de dois salvo-condutos. O filme encontra o seu momento chave para fazer
eclodir a tensão: no Rick’s Café um grupo de oficiais nazis, impulsionados pelo
Major Strasser (Conrad Veidt), canta "Die Wacht am Rhein"(o guarda no
rio Reno), um dos hinos patrióticos da Alemanha nazista. Sentado numa mesa, Victor
Laszlo não se contém, dirige-se à orquestra do bar e manda avançar a “Marseillaise”,
hino francês, que é executado com a aprovação tácita de Rick e cantado por
todos os franceses presentes, em clara resposta ao desafio alemão. Raras vezes
um filme conseguiu um tal efeito galvanizador das plateias. Era um repto à
resistência, mas, mais do que isso, um repto à própria América. Não muitos
minutos antes, Bogart relembrara a sua terra natal e pensara: “Devem estar
todos a dormir na América!” A alusão parece clara, num filme todo feito de
mistério e secretas insinuações. “Casablanca”, que começara a ser rodado a 25
de Maio de 1942, meses depois da entrada dos EUA na II Guerra Mundial, após o
ataque japonês a Pearl Harbour (em Dezembro de 1941), exortava abertamente os
americanos a acordarem para o que acontecia no mundo e a intervirem
militarmente do lado dos Aliados.
Terminada a
rodagem em Agosto de 1942, com um custo de produção de 1.039.000 milhões de
dólares (75 mil acima do previsto no orçamento inicial), seria estreado
rapidamente em Nova Iorque, a 26 de Novembro de 1942. Percebe-se que se tenha
integrado no esforço de mobilização dos americanos para a compreensão do
conflito e para o recrutamento de voluntários. Será curioso e sintomático
verificar que só foi estreado em Portugal a 17 de Maio de 1945, quando já
estava assegurada a derrota das forças do Eixo. Obviamente que só em 1946 se
estreou no Japão, em Itália ou em Espanha, só em 1947 o seria em França e no
ano seguinte na Áustria. Na Alemanha só surgiria nas salas de cinema em 1952.
Tanto na Áustria como na RFA, a cópia fora remontada, certamente atenuando
algumas passagens.
Voltando à
obra, toda ela cruzada por sequências de extrema beleza, filmadas num glorioso
preto e branco que a câmara de Arthur Edeson moldou de forma plástica, num
claro escuro de um dramatismo envolvente, há que referir o seu final, pela
exemplaridade narrativa e pela maneira hábil como encerra um intrincado
conflito político e emocional, com a exemplar ordem do capitão Renault (“Prendam-se
os suspeitos do costume”) e a cumplicidade de quem aceita ficar em Casablanca,
depois de lançar no lixo uma garrafa de água de Vichy: “Este será o início de
uma bela amizade”.
Rodado quase
inteiramente em estúdio, mesmo os exteriores (a única cena em exteriores reais
foi a chegada do Major Strasser ao aeroporto, rodada no Aeroporto Van Nuys),
“Casablanca” utilizou parcialmente algumas ruas construídas para um outro
filme, “The Desert Song”, onde por exemplo Ugarte é preso contra o cartaz do
General Petain que afirma: “Mantenho as minhas promessas, mesmo as dos outros”.
Quanto ao Café de Rick, este foi rodado em três cenários desligados entre si,
e, na sequência final, o pequeno avião que se vê no aeroporto, por entre uma
muito necessária neblina para encobrir imperfeições, trata-se de um réplica em
papelão do L-12 Electra Júnior, da Lockheed.
O filme
ganharia os Oscars de Melhor Filme do Ano (Warner Bros.), Melhor Realização (Michael
Curtiz) e Melhor Argumento (Julius J. Epstein, Philip G. Epstein e Howard Koch)
e foi ainda nomeado para outras categorias onde não vingou: Melhor Actor (Humphrey
Bogart), Melhor Actor Secundário (Claude Rains), Melhor Fotografia (Arthur
Edeson), Melhor Montagem (Owen Marks) e Melhor Partitura (Max Steiner).
Curiosamente, Ingrid Bergman, com um trabalho admirável, nem sequer chegou à
nomeação. Mas rapidamente a obra atingiu a consagração dos mitos inesquecíveis.
CASABLANCA
Título original: Casablanca
Realização: Michael Curtiz (EUA, 1942);
Argumento: Julius J. Epstein, Philip G. Epstein, Howard Koch, Casey Robinson,
segundo peça de Murray Burnett e Joan Alison ("Everybody Comes to
Rick's"); Produção: Hal B. Wallis, Jack L. Warner; Música: Max Steiner;
Fotografia (p/b): Arthur Edeson; Montagem: Owen Marks; Direcção artística: Carl
Jules Weyl; Decoração: George James Hopkins; Guarda-roupa: Orry-Kelly;
Maquilhagem: Perc Westmore; Direcção de produção: Al Alleborn; Assistentes de
realização: Lee Katz; Departamento de arte: Harper Goff; Som: Francis J.
Scheid, Edward Ullman; Efeitos especiais: Lawrence W. Butler, Willard Van
Enger; Efeitos visuais: Chris Crowell; Companhias de produção: Warner
Bros.-First National Picture; Intérpretes:
Humphrey Bogart (Rick Blaine), Ingrid Bergman (Ilsa Lund), Paul Henreid (Victor
Laszlo), Claude Rains (Capitão Louis Renault), Conrad Veidt (Major Heinrich
Strasser), Sydney Greenstreet (Signor Ferrari), Peter Lorre (Ugarte), S.Z.
Sakall (Carl), Madeleine Lebeau (Yvonne), Dooley Wilson (Sam), Joy Page, John
Qualen, Leonid Kinskey, Curt Bois, Enrique Acosta, Marcel Dalio, etc. Duração:
102 minutos; Distribuição em Portugal: Warner Bros. (DVD); Classificação
etária: M/12 anos; Estreia em Portugal: 17 de Maio de 1945.
Sobre Michael
Curtiz ver folha dedicada a “As Aventuras de Robin dos Bosques”
Sobre Humphrey
Bogart ver folha dedicada a “A Relíquia Macabra”
INGRID
BERGMAN (1915-1982)
Ingrid Bergman
Nieuwenhoff nasceu a 29 de Agosto de 1915, em Estocolmo, Suécia, e viria a
falecer em Londres, Inglaterra, precisamente no dia 29 de Agosto de 1982, com
67 anos de idade.
A mãe, alemã,
morreu quando ela tinha dois anos. O pai, Justus Bergman, sueco, era fotógrafo
e boémio, tendo transmitido à filha a paixão pelo teatro transmitiu à filha.
Esta iniciou-se cedo em pequenas companhias amadoras e, em 1933, entra para a
Real Escola de Arte Dramática de Estocolmo mas, antes de terminar o curso,
estreia-se no cinema, com sucesso. Em dois anos participa em nove filmes, na
Suécia. Em 1939, parte para Hollywood para protagonizar a versão americana de
um dos seus maiores sucessos suecos, "Intermezzo". A partir daí, a
sua carreira foi fulgurante, criando uma galeria de personagens de invulgar
densidade e sedução, a que a sua beleza muito especial adicionava um “glamour”
muito próprio. Interpretou obras-primas indiscutíveis, que vão de “Casablanca”
a “Sonota de Outono”.
Ganhou Oscars
para Melhor Actriz, em 1945, por “Gaslight” e, em 1957, por “Anastasia” e para
Melhor Actriz Secundária, em 1975, para “Murder on the Orient Express”. Dois
Emmys para Melhor Actriz em mini série de televisão, em 1982, por “A Woman
Called Golda” e para Actriz Principal, em 1960, para “The Turn of the Screw”.
Quatro Golden Globe, para Melhor Actriz em filme dramático, em 1945, para
“Gaslight”, em 1946, para “The Bells of St. Mary's” e em 1957, para
“Anastasia”, e ainda como Melhor actriz em mini série ou filme para televisão,
em 1983, para “A Woman Called Golda”. Um César Honorário, em 1976, pela
carreira. Um BAFTA, para Melhor Actriz Secundária, em 1975, para “Murder on the
Orient Express”.
Casada com
Petter Lindström (1937 - 1950), de quem teve uma filha, Pia; com Roberto Rossellini (1950 - 1957), de quem
teve três filhos, Roberto e as gémeas Isotta Ingrid e Isabella Rossellini,
também actriz; finalmente com Lars Schmidt (1958 - 1975). A ligação com Roberto
Rossellini foi tumultuosa, pois ambos eram casados quando se apaixonaram e
abandonaram as respectivas famílias para viverem juntos. Ingrid foi acusada de
adúltera e de dar mau exemplo às mulheres americanas, o que a impediu de filmar
nos Estados Unidos durante alguns anos.
Morreu no dia
em que completava 67 anos, depois de seis anos a lutar contra o cancro e depois
de duas mastectomias. Um ano antes de falecer, Ingrid disse que se recusava a
render-se à doença e que continuava a fumar e a beber vinho e champanhe.
Encontra-se sepultada em Norra begravningsplatsen (Northern Cemetery),
Estocolmo, Suécia.
Filmografia:
1932:
Landskamp, de Gunnar Skoglund (não creditada)
1935:
Munkbrogreven, de Edvin Adolphson e Sigurd Wallén (este não creditado)
1935:
Bränningar, de Ivar Johansson
1935:
Swedenhielms, de Gustaf Molander
1935:
Valborgsmässoafton (Noite de Primavera), de Gustaf Edgren
1936: På solsidan (Para o Destino), de Gustaf Molander
1936: Intermezzo, de Gustaf Molander
1938: Dollar (O Dólar), de Gustaf Molander
1938: En kvinnas ansikte, de Gustaf Molander
1938: Die Vier Gesellen, de Carl Froelich
1939: En enda natt (Sedução), de Gustaf Molander
1939:
Intermezzo: A Love Story (Intermezzo), de Gregory Ratoff
1940:
Juninatten (Noite de Tentação), de Per Lindberg
1941: Adam Had
Four Sons (Os Quatro Filhos de Adão), de Gregory Ratoff
1941: Rage in
Heaven (Tempestade), de W.S. Van Dyke e Robert B. Sinclair e Richard Thorpe
(não creditados)
1941: Dr.
Jekyll and Mr. Hyde (O Médico e o Monstro), de Victor Fleming
1942:
Casablanca (Casablanca), de Michael Curtiz
1943: For Whom
the Bell Tolls (Por Quem os Sinos Dobram), de Sam Wood
1943: Swedes in
America, de Irving Lerner (curta-metragem)
1944: Gaslight
(Meia-Luz), de George Cukor
1945: Saratoga
Trunk (Saratoga), de Sam Wood
1945:
Spellbound (A Casa Encantada), de Alfred Hitchcock
1945: The Bells
of St. Mary's (Os Sinos de Santa Maria), de Leo McCarey
1946: American
Creed, de Robert Stevenson (curta-metragem)
1946: Notorious
(Difamação), de Alfred Hitchcock
1948: Arch of
Triumph (O Arco do Triunfo), de Lewis Milestone
1948: Joan of
Arc (Joana d'Arc), de Victor Fleming
1949: Under
Capricorn (Sob o Signo de Capricórnio), de Alfred Hitchcock
1950: Stromboli (Stromboli), de Roberto Rossellini
1952: Europa '51 (Europa 51), de Roberto Rossellini
1953: Siamo Donne (Nós, as Mulheres), de Gianni
Franciolini ("Alida Valli"), Alfredo Guarini ("Concorso 4
Attrici 1 Speranza"), Roberto Rossellini ("Ingrid Bergman"), Luchino
Visconti ("Anna Magnani") e Luigi Zampa ("Isa Miranda")
1954: Giovanna d'Arco al Rogo, de Roberto Rossellini
1954: Viaggio
in Italia (Viagem em Itália), de Roberto Rossellini
1954: La Paura
(O Medo), de Roberto Rossellini
1956: Anastasia
(Anastásia), de Anatole Litvak
1956: Elena et
les Hommes (Helena e os Homens), de Jean Renoir
1958: Indiscreet (Indiscreto), de Stanley Donen
1958: The Inn of the Sixth Happiness (A Pousada da
Sexta Felicidade), de Mark Robson
1959: The Turn of the Screw, de John Frankenheimer, em
Startime (série de TV)
1961: Aimez-Vous Brahms?, de Anatole Litvak
1961: Auguste, de Pierre Chevalier (cameo)
1961: Twenty-Four Hours in a Woman's Life, de Silvio
Narizzano (TV)
1963: Hedda
Gabler, de Alex Segal (TV)
1964: The Visit (A Visita), de Bernhard Wicki
1964: The Yellow Rolls-Royce (O Rolls-Royce Amarelo),
de Anthony Asquith
1966: The Human Voice, de Ted Kotcheff (TV)
1967: Stimulantia, de Hans Abramson
("Upptäckten"), Hans Alfredson ("Dygdens belöning"), Arne
Arnbom ("Birgit Nilsson"), Ingmar Bergman ("Daniel"), Tage
Danielsson ("Dygdens belöning"), Jörn Donner ("Det var en gång
två älskande..."), Lars Görling ("Konfrontationer"), Gustaf
Molander ("Smycket") e Vilgot Sjöman ("Negressen i skåpet")
(Episódio: "Smycket")
1969: Cactus Flower (A Flor de Cacto), de Gene Saks
1970: Henri Langlois
1970: A Walk in the Spring Rain (Chuva na Primavera),
de Guy Green
1973: From the Mixed-Up Files of Mrs. Basil E.
Frankweiler, de Fielder Cook
1974: Murder on
the Orient Express (Um Crime no Expresso do Oriente), de Sidney Lumet
1976: A Matter of Time, de Vincente Minnelli
1977: Great Performances: Childhood Host
1978: Höstsonaten (Sonata de Outono), de Ingmar
Bergman
1979: The American Film Institute Salute to Alfred
Hitchcock
1982: A Woman Called Golda, de Alan Gibson (TV)
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