RELÍQUIA MACABRA (1941)
“Relíquia
Macabra” é primeira realização de John Huston, rodada em 1941, assinalando por
isso a sua estreia como realizador, depois de um período de ambientação a
Hollywood, como actor e, sobretudo, como argumentista. Um romance policial do
sempre notável Dashiel Hammett, um dos mais negros escritores da literatura
norte-americana, serve de base a esta obra-prima do cinema da década de 40, que
muitos consideram a do apogeu do "filme negro" e do policial.
A
adaptação do romance de Dashiel Hammett foi feita pelo próprio John Huston que
havia ganho reputação neste campo nos anos anteriores, cingindo-se aqui muito
fielmente ao espírito e à letra da obra literária, não deixando, porém, de
introduzir um toque muito pessoal da sua filosofia da vida. Na verdade, esta
denúncia da ambição desmedida e da cobiça acaba por se mostrar espúria, tal
como mais tarde o verficara igualmente o protagonista de “O Tesouro de Sierra
Madre”. Esta matéria “de que são feitos os sonhos” nem sempre compensa.
Sam Spade,
interpretado por Humphrey Bogart, aqui no seu segundo grande papel, após “High
Sierra”, e no primeiro em que não é um vilão assumido e se passa para o lado do
combate ao crime, é um detective privado que, depois da morte de um sócio,
Miles Archer, camarada de profissão, se vê envolvido na perseguição de uma
estatueta, precisamente “The Maltese Falcon” que dá o nome à versão original.
Uma estatueta que tem uma longa história para contar, pois, como se conta na
legenda inicial, “Em 1539, os Templários de Malta pagaram tributo a Carlos V de
Espanha eviando-lhe um falcão em ouro, com joias raras inscrustadas dos pés à
cabeça. Mas os piratas avistaram a galera que transportava esta peça valiosa e
o paradeiro do Falcão de Malta permaneceu um mistério até então”. A caça ao
tesouro intensifica-se em São Francisco, quando uma bela mulher entra no
escritório dos detectives “Spade and Archer” e os assassinatos começam a
acontecer.
Mas,
para lá do complexo e labiríntico entrecho, o que mais ressalta é o retrato admiravelmente
justo da sociedade norte-americana da época,a agilidade e precisão do diálogo,
e a perfeição do "casting", escolhendo actores que se identificam de
tal forma com as personagens que hoje em dia se torna impensável vê-las sob
outras aparências: Bogart, Mary Astor, Peter Lorre, Sydney Greenstreet, que o
acaso reuniu nesta obra, e o calculismo dos produtores viria a juntar em muitas
outras seguintes, constituem uma das mais brilhantes galerias de tipos que um
só filme conseguiu reunir.
Curioso
será relembrar que, inicialmente, quem estava para interpretar os papéis
criados por Bogart e Astor eram George Raft e Ann Sheridan, vedetas nº. 1 da
Warner Brothers. Mas, o destino tece-as,
e, por uma razão ou por outra, quem afinal surgiu foi quem nós hoje vemos neste
filme mítico, uma obra de referência obrigatória, um marco na carreira cruzada
de vários talentos.
A
tudo isto, há que acrescentar, "last but not least", o talento
narrativo, a subtileza de escrita e a ironia desencantada, um pouco cínica mesmo,
de um John Huston em apuramento de estilo e de forma.
RELÍQUIA
MACABRA
Título
original: The Maltese Falcon
Realização:
John Huston (EUA, 1941); Argumento: John Huston, segundo romance de Dashiell
Hammett; Produção: Henry Blanke, Hal B. Wallis; Música: Adolph Deutsch;
Fotografia (p/b): Arthur Edeson; Montagem: Thomas Richards; Direcção artística:
Robert M. Haas; Guarda-roupa: Orry-Kelly; Maquilhagem: Perc Westmore, Frank
McCoy, Jean Udko; Direcção de produção: Al Alleborn; Assistentes de realização:
Claude Archer, John Prettyman, Jack Sullivan; Departamento de arte: John
Gilbert Kissel, William McConnell; Som: Oliver S. Garretson; Companhias de
produção: Warner Bros.-First National Picture; Intérpretes: Humphrey Bogart (Samuel Spade), Mary Astor (Brigid
O'Shaughnessy), Gladys George (Iva Archer), Peter Lorre (Joel Cairo), Barton
MacLane (Detective Dundy), Lee Patrick (Effie Perine), Sydney Greenstreet
(Kasper Gutman), Ward Bond (Detective Tom Polhaus), Jerome Cowan (Miles
Archer), Elisha Cook Jr., James Burke, Murray Alper, John Hamilton, Charles
Drake, Chester Gan, Creighton Hale, Robert Homans, William Hopper, Walter
Huston, Hank Mann, Jack Mower, Emory Parnell, etc. Distribuição em Portugal:
Warner Bros. (DVD); Classificação etária: M/12 anos; Duração: 100 minutos; Estreia em Portugal: 8 de Agosto de 1945.
JOHN HUSTON (1906-1987)
John Marcellus Huston nasceu no Nevada, Missouri, EUA, a 5 de Agosto de
1906, e faleceu em Middletown, Rhode Island, EUA, a 28 de Agosto de 1987. Filho
de Rhea Gore, jornalista, e de Walter Huston, actor, que se divorciaram quando
John Huston tinha apenas seis anos. Débil de saúde, esteve num sanatório, em
virtude de problemas de coração e rins. Após os estudos primários, dedicou-se
ao boxe e a outros exercícios físicos para melhorar a sua saúde. Estudou
pintura e trabalhou algum tempo como jornalista e redactor. Em 1933,
acidentalmente, atropela e mata a actriz brasileira Diva Tosca, companheira de
Raul Roulien, actor e realizador, também brasileiro. Em 1935, é contratado pela
Warner Brothers como argumentista, tendo adquirido celebridade nesta função que
nunca abandonaria. Escreveu quase todos os seus filmes, a solo ou em
colaboração, e estreou-se na realização em 1941, com “The Maltese Falcon”
(Relíquia Macabra), adaptando um romance de Dashiell Hammett. Com esse filme,
impõe-se como um dos mestres do “filme noir”, tendo dirigido ainda outros
clássicos do género. Assinou dezenas de obras de grande qualidade e de estilo
inconfundível, abordando alguns temas que lhe eram particularmente caros: a
ganância que leva à total perca e o orgulho desmedido, a aventura pessoal e a
obsessão, a incorruptibilidade perante o crime (todos eles presentes desde a
sua primeira obra). Rebelde e irrequieto, espírito livre e justo, além do
cinema, onde foi um pouco de tudo, incluindo actor, com uma carreira
particularmente extensa e ilustre, sendo varas vezes nomeado para os maiores
prémios da categoria, interessou-se pela pintura, a escultura, o boxe, o jogo,
a caça, entre outros. As suas filmagens em África (“The African Queen” ou “The
Roots of Heaven”), intercaladas com caçadas, serviram de base a um filme de
Clint Eastwood, “Caçador Branco, Coração Negro” (White Hunter Black Heart.
1990). Foi pai da actriz Anjelica Huston e do actor Tony Huston, filhos do seu
casamento com Ricki Soma, e do actor Danny Huston, do seu relacionamento com
Zoe Sallis.
Adquiriu a cidadania irlandesa em 1964. Casou com Dorothy Jeanne Harvey
(1926 - 1933), Lesley Black (1937 - 1945), Kvelyn Keyes (1946 - 1950), Enrica
Sonia Soma (1950 - 1969) e Celeste Shane (1972 - 1975). Trabalhou muito com o
pai, Walter Huston, e com actores da sua predilecção como Humphrey Bogart, Jack
Nicholson ou a filha Anjelica Huston. É o único realizador a dirigir pai e
filha em obras onde conseguiram Oscars. Foi um dos grandes de Hollywood, com
uma carreira repleta de sucessos. Várias vezes nomeado para Oscars, Globos,
grandes prémios em festivais, como Cannes e Veneza, alcançou a maior
notoriedade. Numa votação popular, a revista Entertainment Weekly considerou-o
o 13º maior realizador de sempre. Está sepultado no Hollywood Memorial
Cemetery, agora chamado Hollywood Forever, em Hollywood, Califórnia, EUA.
Filmografia
Como realizador
1941: The
Maltese Falcon (Relíquia Macabra)
1942: In
This our Life (Nascida para o Mal)
1942:
Across the Pacific (Garras Amarelas)
1943:
Report from the Aleutians (documentário para a série “Why We Fight”)
1945: San
Pietro (documentário militar)
1946: Let There be Light (documentário militar)
1948: The
Treasure of the Sierra Madre (O Tesouro de Sierra Madre)
1948: Key
Largo (Paixões em Fúria)
1949: We Were Strangers (Os Insurrectos)
1950: The
Asphalt Jungle (Quando a Cidade Dorme)
1951: The Red Badge of Courage (Sob a Bandeira da Coragem)
1952: The African Queen (A Rainha Africana)
1953: Moulin Rouge (Moulin Rouge)
1954: Beat
The Devil (O Tesouro de África)
1956: Moby Dick (Moby Dick)
1957: Heaven Knows Mr. Allison (O Espírito e a Carne)
1958: The Barbarian and the Geisha (O Bárbaro e a Geisha)
1958: The Roots of Heaven (As Raízes do Céu)
1960: The
Unforgiven (O Passado não Perdoa)
1961: The
Misfits (Os Inadaptados)
1962:
Freud (Freud, Além da Alma)
1963: The
List of Adrian Messenger (As Cinco Caras do Assassino)
1964: The
Night of Iguana (A Noite da Iguana)
1966: The Bible
(A Bíblia)
1967:
Casino Royal (Casino Royal) (co-realização com Robert Parrish, Val Guest e Ken
Hughes)
1967:
Reflections in a Golden Eye (Reflexos num Olho Dourado)
1969:
Sinful Davey (Davey, o Folgazão)
1969: A Walk with Love and Death (Entre o Amor e a Morte)
1970: The Kremlin Letter (A Carta do Kremlin)
1972: Fat City (Cidade Viscosa)
1972: The Life and Times of Judge Roy Bean (O Juiz Roy Bean)
1973: The Mackintosh Man (O Misterioso Mr. Mackintosh)
1975: The Man who would be King (O Homem que Queria Ser Rei)
1980: Wise
Blood (Sangue Selvagem)
1980:
Phobia (Os 5 Álibis)
1981:
Victory (Fuga para a Vitória)
1982:
Annie (Annie)
1984:
Under the Vulcano (Debaixo do Vulcão)
1985:
Prizzi's Honor (A Honra dos Padrinhos)
1987: The Dead (Gente de Dublin)
HUMPHREY BOGART (1899-1957)
Humphrey
DeForest Bogart, também conhecido por Bogie ou Bogey, nasceu em Nova Iorque,
EUA, a 25 de Dezembro de 1899 e faleceu em Hollywood, Califórnia, EUA, a 14 de
Janeiro de 1957, vítima de cancro. O American Film Institute elegeu-o como a
maior estrela masculina do cinema norte-americano de todos os tempos. Ganhou um
Oscar da Academia, com A Rainha Africana, em 1951.
Era o
filho mais velho de Belmont DeForest Bogart e Maud Humphrey, ele médico
cirurgião e ela artista gráfica. A sua juventude decorreu calmamente, no
confortável no bairro de Upper West Side, em Nova York, e estudou numa escola
particular prestigiada, a Trinity School, e posteriormente na Escola
preparatória Phillips Academy, em Andover, Massachusetts. Estava destinado a
estudar medicina na Universidade de Yale, mas foi expulso por comportamento
rebelde, e resolveu ir conduzir camiões. Durante a I Guerra Mundial, alistou-se
na Marinha e, em 1918, o navio onde se encontrava foi atacado por submarinos e
um fragmento de madeira rasgou-lhe a boca, afectando para sempre sua maneira de
falar. Um ferimento nunca é abençoado, mas neste caso ajudou muito na criação
da sua mística.
Em 1921,
começava a sua carreira de actor nos palcos, em Brooklyn. Entre 1922 e 1925,
apareceu em 21 produções da Broadway. Na época, Bogart conheceu Helen Menken,
com quem se casou, para se separar um ano depois e voltar a casar, em 1928, com
a actriz Mary Philips.
Em 1934,
Bogart interpretou a peça "Invitation to a Murder" e o produtor
Arthur Hopkins gostou de o ver e convida-o para fazer parte do elenco de “The
Petrified Forest”, representando o papel de Duke Mantee, um sinistro e perigoso
fugitivo da cadeia. A peça contou 197 apresentações em Nova York. Pouco depois,
a Warner Bros comprou os direitos da peça para adaptá-la ao cinema, e assinou
contrato com o protagonista no teatro, Leslie Howard, que insistiu em manter
Bogart como companheiro de elenco no cinema. “A Floresta Petrificada”, estreado
em 1936, contava ainda com a participação de Bette Davis, e foi um sucesso que
catapultou Bogart inicialmente para uma carreira de vilão (excelente exemplo: “Angels
with Dirty Faces”, de 1938) e, depois de “Relíquia Macabra” (1941), uma
realização do seu amigo de sempre, John Huston, passando-se para o outro lado
da lei, nomeadamente como detective privado.
Em 1938,
Bogart casa-se pela terceira vez, agora com a actriz Mayo Methot, casamento que
acabou rapidamente. Aquando da rodagem de “Casablanca” (1943), Mayo acusou-o de
ter um caso com Ingrid Bergman, e Bogart divorciou-se, só voltando a casar, em
1945, com o grande amor da sua vida, Lauren Bacall. Estranhamente, Ingrid
Bergman confessou anos depois que quase não se falaram fora do estúdio e disse
mesmo mais. "Eu beijei-o, mas nunca o conheci". "Casablanca"
tornou-se rapidamente numa das obras míticas da sétima arte e o actor passaria
para sempre a estar colado a um frase que nunca disse: “Play it again, Sam!”.
Entre 1943 e 1955, Bogart foi acumulando criações de personagens
inesquecíveis (“To Have and Have Not” (1944), “The Big Sleep” (1946), “Dark
Passage” (1947), “Key Largo” (1948), “The Treasure of the Sierra Madre” (1948),
ou “In a Lonely Place” (1950)… ). Em 1949, fundou sua própria produtora, a Santana
Productions. Em 1951, Bogart entra em “A Rainha Africana”, de novo sob as
ordens de John Huston, e ao lado de Katharine Hepburn. Foi o seu primeiro filme
a cores, e com o seu trabalho como Charlie Alnutt conquistou finalmente o Oscar
de melhor actor. Em 1954, rodou “The Caine Mutiny” (Os Revoltados do Caine), de
Edward Dmytryk, segundo romance homónimo de Herman Wouk, que ganhara o Prémio
Pulitzer em 1951, no papel do esquizofrénico Capitão Queeg. No mesmo ano,
apareceu ainda em “Sabrina”, de Billy Wilder, e “The Barefoot Contessa” (A
Condessa Descalça), de Joseph L. Mankiewicz. O seu derradeiro título foi “The
Harder They Fall” (A Queda de um Corpo), de Mark Robson, no papel de Eddie
Willis, um jornalista desportivo corrupto.
Morreu de
cancro, devido talvez aos seus excessos de tabaco e álcool, no dia 14 de
Janeiro de 1957. As suas cinzas encontram-se depositadas no Forest Lawn
Memorial Park, Glendale, Los Angeles, EUA.
Filmografia:
1930: Broadway's Like That
(curta-metragem)
1930: A Devil with Women,
de Irving Cummings
1930: Up The River, de
John Ford
1931: Body And Soul (De Corpo e Alma), de Alfred Santell
1931: Bad Sister, de
Hobart Hentley
1931: Women of All Nations
(Mulheres de Todas as Nações), de Irving Cummings
1931: Holy Terror, de
Irving Cummings
1932: Love Affair, de
Thornton Freeland
1932: Big City Blues, de
Mervyn Le Roy
1932: Three on a Match, de
Mervyn Le Roy
1934: Midnight, de Chester
Erskine
1936: The Petrified Forest (A Floresta Petrificada), de Archie Mayo
1936: Bullets or Ballots
(Guerra ao Crime), de William Keighley
1936: Two Against the
World, de William Mcgann
1936: China Clipper, de Ray Enright
1936: Isle of Fury (A Ilha
da Fúria), de Frank McDonald
1937: Black Legion, de
Archie Mayo
1937: The Great O'Malley
(A Sétima Esquadra), de William Dieterle
1937: Marked Woman (A Mulher
Marcada), de Llyod Bacon
1937: Kid Galahad (O Mais
Forte), de Michael Curtiz
1937: San Quentin (Algemas
Quebradas), de Lloyd Bacon
1937: Dead End (As Ruas de Nova Iorque), de William Wyler
1937: Stand-In (Fábrica de Ilusões), de Tay Garnett
1938: Swing Your Lady, de
Ray Enright
1938: Crime School (A Melhor Vitória), de Lewis Seiler
1938: Men are such Fools,
de Busby Berkeley
1938: The Amazing Dr.
Clitterhouse (O Génio do Crime), de Anatole Litvak
1938: Racket Buster, de
Lloyd Bacon
1938: Angels With Dirty
Faces (Anjos de Cara Suja), de Michael Curtiz
1939: King of The
Underworld (Contra a Lei), de Lewis Seiler
1939: The Oklahoma Kid (A
Lei da Força), de Lloyd Bacon
1939: Dark
Victory (Vitória Amarga), de Edmund Goulding
1939: You Can't Get away
with Murder (Explorando o Crime), De Lewis Seiler
1939: The Roaring Twenties
(Heróis Esquecidos), de Raoul Walsh
1939: The Return of Doctor
X (A Volta do Dr. X), de Vincent Sherman
1939: Invisible Stripes (Homens Marcados), de Lloyd Bacon
1940: Virginia City (Duas Causas), de Michael Curtiz
1940: It All Came True (Um Sonho para Dois), de Lewis
Seiler
1940: Brother Orchid
(Orquídea Brava), de Lloyd Bacon
1940: They Drive by Night
(Vidas Nocturnas), de Nicholas Ray
1941: High Sierra (O
Último Refúgio), de Raoul Walsh
1941: The Wagons Roll All
Night (O Que as Trevas Ocultam), de Ray Enright
1941: The Maltese Falcon (Relíquia Macabra), de John
Huston
1942: All Through the
Night (Manobras Ocultas), de Vincent Sherman
1942: The Big Shot (Voltando ao Passado), de Lewis Seiler
1942: Across the Pacific (Garras Amarelas), de John
Huston
1943: Casablanca (Casablanca), de Michael Curtiz
1943: Action in the North Atlantic (Comboio para o
Leste), de Lloyd Bacon
1943: Thank Your Lucky Stars (Brilham as Estrelas), de
David Butler
1943: Sahara (Sahara), de Zoltan Korda
1944: Passage To Marseille (Passagem para Marselha), de
Michael Curtiz
1944: Report From The Front (documentário de propaganda
da Cruz Vermelha)
1945: To Have and Have Not
(Ter ou Não Ter), de Howard Hawks
1945: Conflict (Conflitos de Alma), de Curtis Bernhardt
1945: Hollywood Victory Caravan, de William Russell
(documentário de propaganda)
1946: Two Guys From Millwaukee, de David Butler (artista
convidado)
1946: The Big Sleep (À Beira do Abismo), de Howard Hawks
1947: Dead Reckoning (Maldita Mulher), de John Cromwell
1947: The Two Mrs.
Carrolls (Inspiração Trágica), de Peter Goodfrey
1947: Dark Passage (O Prisioneiro do Passado), de Delmer
Daves
1948: Always Together, de Frederick de Cordova (artista
convidado)
1948: The Treasure of The Sierra Madre (O Tesouro de
Sierra Madre), de John Huston
1948: Key Largo (Paixões em Fúria), de John Huston
1949: Knock on Any Door (O Crime não Compensa), de
Nicholas Ray
1949: Tokyo Joe (O Império de Tóquio), de Stuart Heisler
1950: Chain Lightning (A Morte não é o Fim), de Stuart
Heisler
1950: In a Lonely Place (Matar ou Não Matar), de Nicholas
Ray
1951: The Enforcer (Sem Consciência), de Bretaigne
Windust
1951: Sirocco (Vento do Deserto), de Curtis Bernhardt
1951: The African Queen (A Rainha Africana), de John
Huston
1952: Deadline Usa (A Última Ameaça), de Richard Brooks
1952: U.S. Saving Bonds Trailer (documentário de
propaganda)
1953: Battle Circus (O Circo Infernal), de Richard Brooks
1954: Beat the Devil (O Tesouro de África), de John
Huston
1954: The Caine Mutiny (Os Revoltados do Caine), de
Edward Dmytryk
1954: Sabrina (Sabrina), de Billy Wilder
1954: The Barefoot Contessa (A Condessa Descalça), de
Joseph L. Mankiewicz
1955: We're no Angels (Veneno de Cobra), de Michael Curtiz
1955: The Left Hand of God (A Mão Esquerda de Deus), de
Edward Dmytryk
1955: The Desperate Hours (Horas de Desespero), de
William Wyler
1956: The Harder They Fall (A Queda de um Corpo), de Mark
Robson
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