CASAMENTO
ESCANDALOSO (1940)
Depois de 417
representações da peça “The Philadelphia Story”, de Philip Barry, em 1939,
George Cukor, no ano seguinte passa-a a cinema, mantendo na protagonista a
actriz para quem o dramaturgo a havia propositadamente escrito. Na verdade, a
personagem de Tracy Lord não poderia ser melhor interpretada do que pela
impetuosa Katharine Hepburn, que triunfa na tela como havia triunfado no palco,
onde tinha como partenaires Joseph Cotten (Cary Grant no filme) e Van Heflin
(James Stewart). Parece que foi mesmo a actriz a convencer o produtor Louis B.
Mayer (da MGM) a interessar-se pela adaptação da peça, para a qual Hepburn
escolhera Cukor para realizador (que já havia trabalhado com ela anteriormente,
por diversas vezes: “A Bill of Divorcement”, “Little Women”, “Sylvia Scarlett” e
“Holiday”). Katherine Hepburn pretendia mesmo que fosse Clark Gable a
interpretar o papel de C. K. Dexter Haven, o seu primeiro marido, mas um
diferendo recente que tinha oposto o actor ao realizador (em “E Tudo o Vento
Levou”, de cuja direcção Cukor foi afastado por Selznick, o produtor, depois de
queixas, ao que dizem supostamente homofóbicas, de Gable) obviaram a essa colaboração.
Gary Grant, convidado aceitou, preferindo este papel ao do jornalista, que
haveria de ser proposto a Spencer Tracy, então ocupado noutras tarefas,
acabando por ser atribuído a James Stewart. Interessante conhecer este
processo, pois este trio de actores parece ter sido feito de encomenda para
esta obra e afinal, quantas voltas o mundo deu para a reunião se efectuar.
Falando ainda de actores, deve dizer-se que os secundários são igualmente
magníficos, agrupando Virginia Weidler, Mary Nash, Roland Young, Elizabeth
Imbrie, John Howard e Ruth Hussey.
Com uma base
teatral mais ou menos óbvia, o que não é estranho a grande parte da filmografia
de George Cukor, que teve uma formação teatral antes de chegar ao cinema, e que
nunca a afastou ao longo da sua carreira cinematográfica, mostrando-se sempre
sensível a transposições particularmente conseguidas de obras nascidas no palco
e depois projectadas na tela, “Casamento Escandaloso” é um filme que alcança
uma harmonia perfeita entre a arte de escrever um texto, com um diálogo
fabuloso, de ironia e cinismo, a arte de a dirigir no cinema, com a elegância e
a efervescência próprias a Cukor, e a arte de a interpretar, com actores
saboreando na perfeição a argúcia das situações e das palavras.
Nesse ponto,
“Casamento Escandaloso” é uma pequena obra-prima da chamada “screwball comedy”,
um sub género que apareceu por esta altura e que gerou um conjunto magnífico de
pérolas de humor, onde as peripécias se multiplicam, gerando-se umas às outras,
cada uma delas mais intrincada e deliciosa.
A história
conta pouco (e conta muito, por outro lado, pois transgride alegremente com uma
série de convenções, acabando por parecer muito moral). Começa de forma
magistral, com Tracy Samantha Lord, uma jovem de nariz arrebitado e muito
senhora de si, a despedir porta fora, o seu marido. Culmina com o rachar de um
taco de golfe, atirado com desprezo contra Dexter Haven, respondendo este com
um empurrão que prostra a senhora no chão. Depois de algumas subtis elipses
temporais, vamos encontrar a sofisticada Tracy Lord a preparar no interior da
sua mansão um segundo casamento, com um milionário que subiu a pulso e quer
continuar a subir no mundo da política. Essa boda é cobiçada pela revista de
escândalos da cidade, a “Spy”, que quer cobrir o acontecimento social. Mas como
entrar numa residência onde não se é bem-vindo? É aí que entra uma pequena
chantagem e Dexter Haven inventa uma intricada história de amigos de amigos que
leva Mike, escritor e jornalista, e Liz, fotógrafa e sua namorada, a
conseguirem penetrar no santuário. Mas, se de um lado tudo aparenta ser o que
não é, do outro nada é o que parece ser. Tracy Lord, pensando que o pai não vem
ao casamento, troca o tio pelo pai, e depois este por aquele, e toda a família
se faz passar por comportamentos que nunca teve, em deliciosas encenações de máscaras
e mascarilhas. Estamos no domínio do faz de conta, da crítica à high society
(título de uma nova versão da obra, que iria aparecer em 1956, numa realização
de Charles Walters, com Bing Crosby, Grace Kelly e Frank Sinatra) e da crítica
a certa hipocrisia da classe privilegiada (como se diz no filme: “A visão mais
bela do mundo é a classe privilegiada a gozar dos privilégios”). Aliás,
contrariando o que o diálogo do filme proclama (“Com os ricos e poderosos sê
sempre paciente”, provérbio oriental), “Casamento Escandaloso” tenta parodiar
costumes e benesses, arrivismos e oportunismos. E procura, fundamentalmente,
que as pessoas não sejam olhadas nem como deusas nem como rainhas, mas apenas
como pessoas, que não são estátuas de bronze, mas de carne e osso, com virtudes
e defeitos. Essa a pretensão de Tracy Lord que, como tudo o prenuncia desde
início, acabará por levar a sua avante. Ela não quer ser venerada, quer ser
amada. Nós amamos esta comédia. Cukor afirmava-se já um dos grandes directores
de actrizes de toda a história do cinema mundial. A sua sensibilidade e
delicadeza de tom, a leveza do estilo, a graça e a inventiva das situações e a
maneira como o diálogo é trabalhado, de uma forma profundamente
cinematográfica, apesar da sua base teatral, mostram como se pode afirmar com
justiça que ele é um mestre indiscutível na difícil arte de habilmente
manipular o humor e o amor.
CASAMENTO ESCANDALOSO
Título original: The Philadelphia Story
Realização: George Cukor (EUA, 1940); Argumento:
Donald Ogden Stewart, Waldo Salt, segundo peça teatral de Philip Barry;
Produção: Joseph L. Mankiewicz; Música: Franz Waxman; Fotografia (p/b): Joseph
Ruttenberg; Montagem: Frank Sullivan; Direcção artística: Cedric Gibbons;
Decoração: Edwin B. Willis; Guarda-roupa: Adrian; Maquilhagem: Sydney
Guilaroff, Jack Dawn; Direcção de produção: Keith Weeks; Assistentes de
realização: Edward Woehler; Departamento de arte: Wade B. Rubottom; Som:
Douglas Shearer, Tom Gunn; Companhias de produção: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM),
Loew's Incorporated; Intérpretes:
Cary Grant (C.K. Dexter Haven), Katharine Hepburn (Tracy Lord), James Stewart
(Macaulay Connor), Ruth Hussey (Elizabeth Imbrie), John Howard (George
Kittredge), Roland Young (Tio Willie), John Halliday (Seth Lord), Mary Nash
(Margaret Lord), Virginia Weidler, Henry Daniell, Lionel Pape, Rex Evans, Veda
Buckland, David Clyde, Robert De Bruce, Lee Phelps, etc. Duração: 112 minutos; Distribuição em Portugal: Warner Bros. (DVD);
Classificação etária: M/12 anos; Estreia em Portugal: 24 de Março de 1942.
GEORGE
CUKOR
(1899 – 1983)
George Dewey Cukor nasceu a 7 de Julho de 1899, em
Nova Iorque, EUA, e faleceu em Los Angeles, Califórnia, EUA, a 24 de Janeiro de
1983, com 83 anos de idade. Filho de Helen e Victor Cukor, um advogado oriundo
da Hungria, estudou na DeWitt Clinton High School, passou pelo serviço militar,
intervindo no final da II Guerra Mundial, voltou ao teatro como assistente de
encenação, tornando-se director de cena de “The Knickerbocker Players”, uma
companhia teatral que actuava entre Syracuse e Rochester, Nova Iorque. Em 1925
fundou, com Walter Folmer e John Zwickia, a “C.F. and Z. Production Company”,
onde iniciou a carreira de encenador. Já na Broadway, encenou, em 1926, uma
adaptação do romance de Scott Fitzgerald, “O Grande Gatsby”, o que lhe conferiu
prestígio e granjeou um grande sucesso. Encenou seis produções na Broadway. Em
1929, vamos encontrá-lo em Hollywood. Foi ele que começou a realização de “One
Hour With You” (1932), uma opereta com Maurice Chevalier e Jeanette MacDonald,
anteriormente atribuída a Ernst Lubitsch, que preferiu a tarefa de produtor.
Mas, posteriormente, este começou a interferir no trabalho de Cukor, e este
acabou por desligar-se do projecto, deixar a Paramount e ingressar na RKO, onde
dominava David O. Selznick. Ganhou rapidamente reputação de excelente cineasta
e, sobretudo, de um magnífico director de actrizes. Teve por vezes uma carreira
acidentada, tendo sisdo o primeiro realizador de “Gone with the Wind”, afastado
para dar lugar a Sam Wood que, por sua vez, seria trocado por Victor Fleming
que concluiria a obra. Mas foi Cukor
quem definiu o carácter de Scarlett O’Hara. O mesmo aconteceu com “The Wizard
of Oz”, que seria igualmente Victor Fleming a terminar.
Ficou para sempre ligado a “My Fair Lady”, um dos
maiores sucessos da história do cinema, mas devem-se-lhe muitas outras obras
notáveis, como “Casamento Escandaloso”, “A Costela de Adão”, “A Mulher
Absoluta”, “Nasce uma Estrela” (com Judy Garland), “Justine”, “Viagens com
Minha Tia” e “Célebres e Ricas”, o seu último trabalho. Foi nomeado por cinco
vezes para o Oscar de “Melhor Realizador”, em “Little Women” (1933), “The
Philadelphia Story” (1940), “A Double Life” (1947), “Born Yesterday” (1950) e
“My Fair Lady” (1964), vencendo neste último ano. Com “My Fair Lady”, ganhou
ainda o “Golden Globe” para Melhor Realização, e o Bafta, para Melhor Filme. Em
1982, o Festival de Veneza atribuiu-lhe um “Leão de Ouro” em homenagem à sua
carreira.
Filmografia:
1930: Grumpy (co-realizado com Cyril Gardner)
1930: The
Virtuous Sin (co-realizado com J. Gasnier)
1930: The
Royal Family of Broadway (A Família Real de Broadway) (co-realizado com Cyril
Gardner)
1931:
Tarnished Lady (Casamento Singular)
1931: Girls
About Town
1932: One Hour With You (Uma Hora Contigo), de
Ernst Lubitsch (não creditado)
1932: Une
heure près de toi (co-realizado com Ernst Lubitsch)
1932: What
Price Hollywood ?
1932: A Bill
of Divorcement (Vítimas do Divórcio)
1932: Rockabye
(substitui George Fitzmaurice)
1932: The
Animal Kingdom (não creditado)
1933: Our
Betters
1933: Dinner At Eight (Jantar às Oito)
1933: Little Women (As Quatro Irmãs)
1934: Manhattan Melodrama (O Inimigo Público
Número Um) (não creditado)
1935: David Copperfield (Vida e Aventuras de David
Copperfield)
1935: No More Ladies (Basta de Mulheres) (não
creditado, substitui Edward H. Griffith, doente)
1935: Sylvia Scarlett (Sylvia Scarlett)
1936: Romeo and Juliet (Romeu e Julieta)
1936: Camille (Margarida Gauthier)
1938: I Met My Love Again (Não Há Amor Como o
Primeiro) (não creditado, apoia Joshua Logan nalgumas cenas)
1938: The Adventures of Tom Sawyer (As Aventuras
de Tom Sawyer) (não creditado)
1938: Holiday (A Irmã da Minha Noiva)
1939: Zaza
(Zázá)
1939: The
Women (Mulheres)
1939: Gone With the Wind (E Tudo o Vento Levou)
(não creditado, substituído por Sam Wood e depois Victor Fleming)
1940: Susan
and God (As Teorias de Susana)
1940: The Philadelphia Story
(Casamento Escandaloso)
1941: A Woman's Face (A Cicatriz do Mal)
1941: Two-Faced Woman (A Mulher de Duas Caras)
1942: Her
Cardboard Lover
1942: Keeper
of the Flame (A Chama Eterna)
1943: Resistance and Ohm's Law (documentário)
1944: Gaslight (Meia Luz)
1944: Winged Victory (Encontro no Céu)
1944: I'll Be Seeing You (Com Todo o Meu Coração)
(não creditado, substituído por William Dieterle)
1947: Desire Me (A Mulher do Outro) with 4 other
directors
1947: A Double Life (Abraço Mortal)
1949: Edward, My Son (1949 Meu Filho Eduardo)
1949: Adam's Rib (A Costela de Adão)
1950: A Life of Her Own (Seguirei o Meu Destino)
1950: Born Yesterday (A Mulher Que Nasceu Ontem)
1951: The
Model and the Marriage Broker (Matrimónios à Venda )
1952: The Marrying Kind (A Mulher Que Deus Me Deu)
1952: Pat and
Mike (A Mulher Absoluta)
1953: The
Actress (A Actriz)
1954: It
Should Happen to You (Uma Rapariga Sem Nome)
1954: A Star Is Born (Assim Nasce Uma Estrela)
1956: Bhowani Junction (Encruzilhada de Destinos)
1956: A Vida Apaixonada de Van Gogh (não
creditado)
1957: Les Girls (As Girls)
1957: Wild Is the Wind (Selvagem é o Vento)
1958: Hot
Spell
1960: Heller
in Pink Tights (Agarrem Essa Loira)
1960: Song Without End (Sonho de Amor) (acabado
por Cukor, depois da morte de Charles Vidor)
1960: Let's Make Love (Vamo-nos Amar)
1962: Something's Got to Give (filme abandonado
por morte de Marilyn Monroe)
1962: The Chapman Report (A Vida Íntima de Quatro
Mulheres)
1964: My Fair
Lady (Minha Linda Lady)
1969: Justine
1972: Travels
with My Aunt (Viagens com a Minha Tia)
1976: The Blue
Bird (O Pássaro Azul)
1976: Love
Among the Ruins (Amor Entre Ruínas) (TV)
1979: The Corn
Is Green (TV)
1981: Rich And
Famous (Célebres e Ricas)
KATHARINE
HEPBURN
(1907 - 2003)
Katharine Houghton Hepburn nasceu a 12 de Maio de
1907, em Hartford, Connecticut, EUA, e faleceu aos 96 anos, a 29 de Junho de
2003, em Old Saybrook, Connecticut, EUA. Era de origem inglesa e escocesa,
filha de Thomas Hepburn, médico, e de Katharine Houghton, sufragista. De
espírito independente e de vontade indómita, rapidamente foi considerada uma
líder do feminismo. Casou uma única vez com Ludlow Ogden Smith, um rico
empresário da Nova Inglaterra, mas foi um casamento de curta duração (1928 -
1934). Muito maior e mais intensa foi a sua relação, nos filmes (nove filmes em
comum) e na vida real, com Spencer Tracy, que se prolongou por 25 anos. Iniciou
a carreira de actriz no teatro, no final da década de 20, e, em 1931, teve o
seu primeiro sucesso em "The Warrior's Husband", sendo convidada a
partir para Hollywood. O seu triunfo no cinema foi fulgurante, mas nunca
abandonou o teatro e, mais tarde, seria igualmente seduzida pela televisão.
No cinema as
suas interpretações multiplicam-se por figuras inesquecíveis de mulheres
arrojadas e de fibra temperamental, como em “Sylvia Scarlett”, “Alice Adams”,
“Bringing Up Baby”, “The Philadelphia Story”, “Woman of the Year”, “Adam's
Rib”, “The African Queen”, “Pat and Mike”, “Summertime”, “The Rainmaker”,
“Suddenly, Last Summer”, “Long Day's Journey into Night”, “Guess Who's Coming
to Dinner”, “The Lion in Winter”, “A Delicate Balance”, “Rooster Cogburn” ou
“On Golden Pond”, sendo nomeada para o Oscar de Melhor Actriz, sempre como
protagonista, por doze vezes, tendo ganho quarto estatuetas pelos seus
desempenhos em “Morning Glory” (1934), “Guess Who's Coming to Dinner” (1968),
“The Lion in the Winter” (1969) e “On Golden Pond” (1982).
Em televisão, ganhou um Emmy em 1975 por seu papel
em “Love Among the Ruins”, e foi nomeada para outros quatro e também para dois
Tonys. Em 1979, o “Screen Actors Guild” atribuiu-lhe o “Life Achievement
Award”, e em 1962 tinha sido considerada a melhor actriz no Festival de Cannes,
pelo seu trabalho em “Long Day's Journey into Night”. Conquistou
três BAFTA: “The Lion in the Winter”, “Guess Who's Coming to Dinner” e “On
Golden Pond”. Já em 1934,
arrebatou o prémio de Melhor Actriz, em “Little Women”, no Festival de Veneza.
Uma carreira recheada de honrarias para aquela que muitos consideram a maior
actriz de sempre: em 1999, o “American Film Institute” considerou-a, através de
uma sondagem, a maior actriz de todos os tempos, encabeçando uma lista de 25
notáveis.
Filmografia
1932: A Bill of Divorcement (Vítimas do Divórcio),
de George Cukor
1933: Little Women (As Quatro Irmãs), de George
Cukor
1933: Morning Glory (Glória de um Dia), de Lowell
Sherman
1933: Christopher Strong (O Que Faz o Amor), de
Dorothy Arzner
1934: The
Little Minister, de Richard Wallace
1934:
Spitfire, de John Cromwell
1935: Break of
Hearts (Corações Desfeitos), de Philip Moeller
1935: Sylvia
Scarlett (Sylvia Scarlett), de George Cukor
1935: Alice
Adams, de George Stevens
1936: A Woman
Rebels (Revoltada), de Mark Sandrich
1936: Mary of Scotland (Maria
Stuart, Raínha da Escócia), de John Ford
1937: Stage Door (A Porta das Estrelas), de
Gregory La Cava
1937: Quality Street (Bairro Elegante), de George
Stevens
1938: Holiday (A Irmã da Minha Noiva), de George
Cukor
1938: Bringing
Up Baby (Duas Feras), de Howard Hakws
1940: The Philadelphia Story
(Casamento Escandaloso), de George Cukor
1942: Keeper
of the Flame (A Chama Eterna), de George Cukor
1942: Woman of the Year (A Primeira Dama ou A
Mulher do Ano), de George Stevens
1943: Stage Door Canteen (Chuva de Estrelas), de
Frank Borzage
1944: Dragon Seed (O Filho do Dragão, de Harold S.
Bucquet e Jack Conway
1945: Without
Love (Sem Amor), de Harold S. Bucquet
1946: Undercurrent (Estranha Revelação), de
Vincent Minnnelli
1947: Song of
Love (Sonata de Amor), de Clarence Brown
1947: Sea of Grass (Terra de Ambições), de Elia
Kazan
1948: State of the Union (Um Filho do Povo), de
Frank Capra
1949: Adam's Rib (A Costela de Adão), de George
Cukor
1951: The African Queen (A Raínha Africana), de
John Huston
1952: Pat and Mike (A Mulher Absoluta), de George
Cukor
1955: Summertime (Loucura em Veneza), de David
Lean
1956: The Iron Petticoat (Um Americano em
Moscovo), de Ralph Thomas
1956: The Rainmaker (O Homem Que Fazia Chover), de
Joseph Anthony
1957: Desk Set (A Mulher Que Sabe Tudo), de Walter
Lang
1959: Suddenly, Last Summer (Bruscamente no Verão
Passado), de Joseph L. Mankiewicz
1962: Long Day's Journey into Night (Longa Jornada
para a Noite), de Sidney Lumet
1967: Guess Who's Coming to Dinner (Adivinhe Quem
Vem Jantar), de Stanley Kramer
1968: The Lion in Winter (O Leão no Inverno), de
Anthony Harvey
1969: The
Madwoman of Chaillot, de Brian Forbes
1971: The
Trojan Women, de Michael Cacoyannis
1973: A Delicate Balance (Equilíbrio Instável), de
Tony Richardson
1973: The
Glass Menagerie, de Anthony Harvey (TV)
1975: Rooster
Cogburn (O Sheriff), de Stuart Millar
1975: Love
Among the Ruins (Amor entre Ruínas), de George Cukor (TV)
1978: Olly
Olly Oxen Free, de Richard A. Colla
1979: The Corn
Is Green, de George Cukor (TV)
1981: On
Golden Pond (A Casa do Lago), de Mark Rydell
1984: The
Ultimate Solution of Grace Quigley (Morte por Encomenda), de Anthony Harvey
1986: Mrs.
Delafield Wants to Marry, de George Schaefer (TV)
1988: Laura
Lansing Slept Here, de George Schaefer (TV)
1992: The Man
Upstairs, de George Schaefer (TV)
1993: Katharine Hepburn: All About Me,
documentário realizado pela própria
1994: One
Christmas, de Tony Bill (TV)
1994: Love Affair (O Amor da Minha Vida), de Glenn
Gordon Caron
1994: This
Can't Be Love (Será Isto o Amor?), de Anthony Harvey (TV)
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