domingo, 27 de abril de 2014

SESSÃO 32: 19 DE MAIO DE 2014


 SEMENTES DE VIOLÊNCIA (1955)
“Sementes de Violência” é um dos momentos altos da cinematografia norte-americana dos anos 50 do século XX. Não só por se tratar de um excelente filme, cinematograficamente exemplar, tecnicamente perfeito, impecavelmente interpretado, dirigido por um dos cineastas mais influentes deste período, Richard Brooks, um homem corajosamente independente e liberal, uma voz incómoda numa época difícil da política e da cultura nos EUA, como por ser igualmente um retrato invulgarmente eficaz e seguro desse tempo, da sua juventude à deriva, de uma rebeldia sem causa aparente (veja-se sobre este tema o filme de Nicholas Ray, “Fúria de Viver”, Rebeld Without a Cause, 1955, ou o de László Benedek, “O Selvagem”, The Wild One, 1953). Acrescente-se ainda o facto de este ser um dos primeiros exemplos de filmes que discutem problemas de educação e ensino através do cinema, partindo de um bom romance de Evan Hunter, “Blackboard Jungle”, muito bem adaptado ao cinema pelo próprio Richard Brooks (que era, para além de um excelente realizador, um dos grandes argumentistas desta década e das seguintes).
Richard Dadier (Glenn Ford) volta da II Guerra Mundial e procura um lugar de professor de inglês numa escola de um bairro pobre de Nova Iorque. O director, Sr. Warnecke (John Hoyt), durante a entrevista, assegura-lhe que na North Manual High não há problemas disciplinares. Mas, ao reunir com outros professores, alguns não veteranos da guerra como Dadier, mas veteranos naquele estabelecimento, mostram-se de parecer contrário. Um deles, Jim Murdock (Louis Calhern), declara mesmo que aquela escola é “o caixote de lixo do ensino”, e que é conveniente Dadier “nunca voltar as costas à turma”. 
Mas o jovem professor sente-se feliz por ter conseguido trabalho, e sobretudo porque gosta de ensinar. Casado com Anne (Anne Francis), que espera um filho, depois de uma primeira tentativa malograda, resolve mesmo comemorar a efeméride com champanhe, num jantar romântico num pequeno restaurante à medida das suas posses.
Iniciadas as aulas, os primeiros dias são reveladores. A sua turma é um verdadeiro gang de delinquentes juvenis, provenientes de classes baixas e de famílias destruturadas, com grandes diferenças rácicas, brancos pobres, negros, latino americanos, irlandeses, etc. Não respeitam ninguém, gritam e protestam por tudo ou nada, tratam o professor por “Daddy-O”, e, num fim de tarde, quando Lois Judby Hammond (Margaret Hayes), uma professora que confessa um fraquinho por Daddier, se apresta para sair da escola, é raptada e quase violada, o que é impedido pela aparição de Daddier, que salva a colega e esmurra o agressor. Esta manifestação de coragem não cai bem entre os seus alunos, que juram vingança.
Num dos dias seguintes, à saída da escola, Dadier e Joshua Edwards (Richard Kiley), um professor de matemática que colecciona vinis de jazz e swing, adora Stan Getz, e julga que a matemática tem muito a ver com a música, são brutalmente agredidos por um grupo de estudantes comandados por Artie West (Vic Morrow), o chefe do gang que impõe o terror na escola. Dadier fica desolado e muito ferido, tal como o colega. Será um antigo professor universitário que lhe mostra que as escolas urbanas precisam de bons professores que se esforcem por encontra uma forma de “tocar” o coração dos alunos mais problemáticos e sensibilizá-los para a necessidade do estudo e da aprendizagem. Nem que seja para escrever ou responder a um anúncio. 
Mas as vinganças sucedem-se. Dadier é injustamente acusado de intolerante e racista junto do director e a mulher começa a receber cartas anónimas denunciando um possível adultério do marido. Joshua Edwards vê destruída a sua colecção de discos, alguns dos quais insubstituíveis, e demite-se. Quando o desespero parece abater-se sobre Dadier este descobre que Gregory W. Miller (Sidney Poitier) tem um conjunto musical e a festa de Natal que se avizinha pode trazer alguma esperança à comunidade.
A conclusão tende a reconhecer que a educação é um trabalho árduo, onde por vezes há que afastar os elementos perniciosos (e dados como irrecuperáveis) do convívio do grupo, mas que existe sempre a possibilidade de encontrar uma forma de recuperar para a sociedade os jovens transviados. Más companhias, famílias com problemas estruturais que deixam as crianças ao abandono, deficientes perspectivas de vida, sociedade egoísta virada sobre si própria, demissão do pessoal docente que não sente vocação, mas apenas procura um emprego onde ganhar um ordenado, mesmo que “a 2 dólares a hora”, tudo isso, e muito mais, conduziu (e conduz ainda hoje, noutros contextos, mas com circunstâncias muito idênticas) a este estado de aparente beco sem saída para a educação, nos EUA, como um pouco por todo o mundo.
Em 1955, estávamos em plena explosão do “rock-and-roll”, e a banda sonora de “Blackboard Jungle” conta com uma inesquecível criação, "Rock Around The Clock", interpretada por “Bill Haley and his Comets”, que ficaria para sempre ligada a esta obra. Mas o filme ostenta ainda uma magnífica fotografia de Russell Harlan, e uma montagem de Ferris Webster igualmente a valorizar, bem como a direcção artística de Cedric Gibbons e Randall Duell. Todos eles nomeados para os Oscars de forma merecida. Igualmente o argumento recebeu nomeação para o Oscar do ano. 
Glenn Ford tem aqui um dos seus trabalhos de referência, ao lado de um bom corpo docente: Louis Calhern, Margaret Hayes, John Hoyt ou Richard Kiley. Entre os “alunos”, Vic Morrow é brilhante, e Sidney Poitier, desde logo uma boa promessa. Curioso que, alguns anos depois (1967), tenha interpretado o papel de um professor, num filme não tão brilhante como o de Richard Brook, mas igualmente interessante, tratando de uma problemática semelhante, “O Ódio Que Gerou o Amor” (To Sir, with Love), de James Clavell. Mas há outras curiosidades a reter: Paul Mazursky iniciava aqui uma carreira longa de actor e depois de realizador, dando-nos obras extremamente curiosas, como  “Bob & Carol & Ted & Alice” (1969), “Alex no País das Maravilhas” (1970), “Harry e Tonto” (1974), “Paragem no Bairro Boémio” (1976), “Uma Mulher Só” (1978), entre algumas mais; John Erman tornou-se igualmente um conhecido e respeitado realizador, sobretudo de televisão; Vic Morrow enveredaria por uma carreira de actor (e também de realizador) de filmes de acção e violência.
“Sementes de Violência” é, pois, um daqueles filmes que se recordam como um marco na história do cinema e uma data charneira para muitos que nele colaboraram.



SEMENTES DE VIOLÊNCIA
Título original: Blackboard Jungle
Realização: Richard Brooks (EUA, 1955); Argumento: Richard Brooks, segundo romance de Evan Hunter ("The Blackboard Jungle"); Produção: Pandro S. Berman; Música: Scott Bradley, Charles Wolcott; Fotografia (p/b): Russell Harlan; Montagem: Ferris Webster; Direcção artística: Randall Duell, Cedric Gibbons; Decoração: Henry Grace, Edwin B. Willis; Maquilhagem: William Tuttle, Dave Grayson; Assistentes de realização: Joel Freeman, Hank Moonjean; Som: Wesley C. Miller; Companhias de produção: Metro-Goldwyn-Mayer; Intérpretes: Glenn Ford (Richard Dadier), Anne Francis (Anne Dadier), Louis Calhern (Jim Murdock), Margaret Hayes (Lois Judby Hammond), John Hoyt (Mr. Warneke), Richard Kiley (Joshua Y. Edwards), Emile Meyer (Mr. Halloran), Warner Anderson (Dr. Bradley), Basil Ruysdael (Prof. A.R. Kraal), Sidney Poitier (Gregory W. Miller), Vic Morrow (Artie West), Dan Terranova, Rafael Campos, Paul Mazursky, Horace McMahon, Jamie Farr, Danny Dennis, John Erman, etc. Duração: 101 minutos; Distribuição em Portugal: Warner Bros. (DVD); Classificação etária: M/ 12 anos; Estreia em Portugal: 29 de Novembro de 1955.


RICHARD BROOKS (1912-1992)
Richard Brooks (Ruben Sax por baptismo) nasceu a 18 de Maio de 1912, Filadélfia, Pensilvânia, EUA, e viria a falecer a 11 de Março de 1992, em Beverly Hills, Los Angeles, Califórnia, de ataque de coração. Os pais eram judeus russos emigrantes. Estudou na West Philadephia HS, depois na Philadelphia's Temple University, e, durante os anos 30, começou a actividade como jornalista desportivo e repórter de rádio. Começou no cinema como argumentista, passou dois anos nas forças armadas durante a II Guerra Mundial e estreou-se na realização, na MGM, em 1950, com “Crisis”
Escreveu e dirigiu excelentes adaptações de “Os Irmãos Karamazov” (1958) e “Gata em Telhado de Zinco Quente” (1958) e, em 1960, ganha o Oscar de Melhor Argumento com “O Falso Profeta”. Foi nomeado por seis vezes para melhor realizador e produtor e os seus filmes receberam 25 outras nomeações. Liberal e progressista, desde cedo se mostra independente da política de Hollywood, mesmo antes de cortar, em 1965, com os grandes estúdios. A sua carreira não é muito volumosa em número de obras, mas deixa um legado importante. Para lá das já citadas, há que referir “A Última Ameaça”, “O Circo Infernal”, “A Última Vez que Vi Paris”, “Sementes de Violência”, “A Última Caçada”, “O Carnaval dos Deuses”, “Corações na Penumbra”, “Lord Jim”, “Os Profissionais”, “A Sangue Frio”, “Amar sem Amor”, “Desafio à Coragem”, “À Procura de Um Homem” ou “O Homem das Lentes Mortais”.
Casado com Jean Brooks (1941 - 1944) e Jean Simmons (1960 - 1977). Richard Brooks morre em 1992, e encontra-se sepultado no Hillside Memorial Park Cemetery, em Culver City, Califórnia. A sua estrela no “Passeio da Fama” encontra-se junto a 6422 Hollywood Blvd.
Em 2007, ele era um dos seis realizadores que tinham dirigido a mulher num filme onde elas tinham sido nomeadas para o Oscar de Melhor Actriz (Jean Simmons, em “Amar Sem Amor” (1969)). Os outros foram Joel Coen (Frances McDormand, em “Fargo”, 1996), John Cassavetes (Gena Rowlands, em “Uma Mulher Sob Influência”, 1974; e “Glória”, 1980), Blake Edwards (Julie Andrews, em “Victor/Victoria”, 1982), Paul Czinner (Elisabeth Bergner, em “Unidos Eternamente”, 1935) e Paul Newman (Joanne Woodward, em “Raquel, Raquel”, 1968). Jules Dassin também dirigiu a futura mulher, Melina Mercouri, em “Nunca Aos Domingos”, (1960), mas não estavam casados aquando da nomeação.
Para explicar o seu interesse na rodagem de “Looking for Mr. Goodbar”, disse algo ainda hoje, muito esclarecedor: “Interessou-me a possibilidade de dizer qualquer coisa acerca da falta de empenho que os jovens parecem ter hoje. A sua valorização do que é meramente sensacional. O desejo pela satisfação e recompense imediatas. A sua ausência de alegria sexual. E a sua decepção por concluírem que nem tudo correu como prometido nos anúscios da TV”.

Filmografia
como realizador
1950: Crisis
1951: The Light Touch (O Milagre do Quadro)
1952: Deadline,U.S.A. (A Última Ameaça)
1953: Battle Circus (O Circo Infernal)
1953: Take the High Groung! (Como se Fazem Heróis)
1954: Flame and the Flesh (Conflito de Paixões)
1954: The Last Time I Saw Paris (A Última Vez que Vi Paris)
1955: Blackboard Jungle (Sementes de Violência)
1956: The Last Hunt (A Última Caçada)
1956: MGM Parade (série de TV) – 1 episódio
1956: The Catered Affair
1957: Something of Value (O Carnaval dos Deuses)
1958: The Brothers Karamazov (Os Irmãos Karamazov)
1958: Cat on a Hot Tin Roof (Gata em Telhado de Zinco Quente)
1960: Elmer Gantry (O Falso Profeta)
1961: Sweet Bird of Youth (Corações na Penumbra)
1964: Lord Jim (Lord Jim)
1966: The Professionals (Os Profissionais)
1967: In Cold Blood (A Sangue Frio)
1969: The Happy Ending (Amar sem Amor)
1971: Dollars (O Assalto)
1975: Bite The Bullet (Desafio à Coragem)
1977: Looking For Mr.Goodbar (À Procura de Um Homem)
1982: Wrong Is Right (O Homem das Lentes Mortais)
1985: Fever Pitch (A Febre do Jogo)

GLENN FORD (1916-2006)
Glenn Ford, de nome de baptismo Gwyllyn Samuel Newton Ford, nasceu a 1 de Maio de 1916, no Quebeque, Canadá, e faleceu a 30 de Agosto de 2006, com 90 anos, em Beverly Hills, Califórnia, EUA. Filho de um executivo ferroviário, com oito anos de idade muda-se para Santa Mónica, na Califórnia, e torna-se cidadão americano em 1939. Estudou na High School de Santa Mónica, e estreia-se como actor aos 19 anos, integra várias companhias, até chegar à Broadway. Contratado pela 20th Century Fox, passa para a Columbia, onde roda cerca de 50 filmes em 18 anos, sobretudo westerns de pequeno orçamento e de realizadores medianos. Passa pelos US Marines Corps, durante a II Guerra Mundial e, de regresso, integra-se no elenco da Columbia, onde assegura um lugar destacado. A partir de “Gilda”, a sua áurea aumenta e durante alguns anos tentam reeditar o êxito da dupla Hayworth-Ford, sem nunca atingir a intensidade do original. Mas interpretou muitos e bons papéis, dirigido por grandes cineastas, como Fritz Lang, Richard Brooks, Vincente Minnelli, e manteve uma clientela fiel, tanto no cinema, como posteriormente na televisão. Envelheceu mal, dado ao álcool e a irascibilidade. Casado com Eleanor Powell (1943-1959), Kathryn Hays (1966-1969), Cynthia Hayward (1974-1977) e Jeanne Baus (1993-1994). Teve ainda conhecidas ligações com Zsa Zsa Gabor, Hope Lange, Rita Hayworth, Connie Stevens, Joan Crawford, Dinah Shore, Brigitte Bardot, Debbie Reynolds, María Schell, Linda Christian, Judy Garland, entre outras, que não acabaram em casamento. Glenn Ford sofreu de problemas cardíacos durante a fase final da sua vida. Ganhou um Globo de Ouro, em 1962, pelo seu desempenho em “Pocketful of Miracles”. Tem uma estrela no “Passeio da Fama”, em 6933 Hollywood Blvd.

Filmografía:
1937: Night in Manhattan, de Herbert Moulton (curta-metragem)
1939: Heaven with a Barbed Wire Fence, de Ricardo Cortez
1939: My Son Is Guilty (O Filho de um Gangster), de Charles Barton
1940: Convicted Woman (Prisão com Grades), de Nick Grinde
1940: Men Without Souls (Homens sem Coração), de Nick Grinde
1940: Babies for Sale (Crianças à Venda), de Charles Barton
1940: The Lady in Question (Acusada, Levante-se!), de Charles Vidor
1940: Blondie Plays Cupid, de Frank R. Strayer
1941: So Ends Our Night (Regresso a Berlim), de John Cromwell
1941: Texas (Texas), de George Marshall
1941: Go West, Young Lady (Uma Mulher de Armas), de Frank R. Strayer
1942: Flight Lieutenant (O Tenente Aviador), de Sydney Salkow
1942: The Adventures of Martin Eden (Aventuras de Martin Eden), de Sydney Salkow
1943: Destroyer (Destroyer), de William Seiter
1943: The Desperadoes (Bandidos), de Charles Vidor
1943: A Stolen Life (Uma Vida Roubada), de Curtis Bernhardt
1946: Gilda (Gilda), de Charles Vidor
1946: Gallant Journey (Jornada Gloriosa), de William Wellman
1947: Framed (Paula), de Richard Wallace
1948: The Loves of Carmen (Amores de Carmen), de Charles Vidor
1948: The Return of October (Encontro com o Destino), de Joseph H. Lewis
1948: The Man From Colorado (Pena de Talião), de Henry Levin
1948: The Mating of Millie (O Homem dos Meus Sonhos), de Henry Levin
1949: The Undercover Man (Todos Os Que Falaram Morreram), de Joseph H. Lewis.
1949: Lust for Gold (Oiro Maldito), de S. S. Simon
1949: Mr. Soft Touch (A Vida é um Jogo), de Gordon Douglas e Henry Levin
1949: The Doctor and the Girl (A Grande Profissão), de Curtis Bernhardt
1950: The Flying Missile, de Henry Levin
1950: The White Tower (A Torre Branca), de Ted Tetzlaff
1950: Convicted (Código Penal), de Henry Levin
1951: The Redhead and the Cowboy (Mensagem de Renegados), de L. Fenton
1951: Follow the Sun, de Sidney Lanfield
1951: The Secret of Convict Lake (O Segredo do Evadido), de Michael Gordon
1952: Young Man with Ideas (Um Jovem com Ideias), de M. Leisen
1952: The Green Glove (A Luva de Ferro), de Rudolph Maté
1952: Affair in Trinidad (Calypso, a Feiticeira da Ilha), de Vincent Sherman
1953: The Man from Alamo (Invasores), de Budd Boetticher
1953: The Big Heat (Corrupção), de Fritz Lang
1953: Appointment in Honduras (Encontro nas Honduras), de Jacques Tourneur
1953: Time Bomb (A Bomba de Relógio), de Ted Tetzlaff
1953: Plunder of the Sun (O Tesouro do Templo), de John Farrow
1954: City Story, de William Beaudine (curta-metragem) (narrador)
1954: Human Desire (Desejo Humano), de Fritz Lang
1955: The Americano (O Americano), de William Castle
1955: The Violent Men (Homens Violentos), de Rudolph Maté
1955: The Blackboard Jungle (Sementes de Violência), de Richard Brooks
1955: Interrupted Melody (Melodia Interrompida), de Curtis Bernhardt
1955: Trial (A Fúria dos Justos), de Mark Robson
1956: Ransom! (O Resgate), de Alex Segal
1956: Jubal (Jubal), de Delmer Daves
1956: The Teahouse of the August Moon (A Casa de Chá do Luar de Agosto), de Delbert Mann
1956: The Fastest Gun Alive (A Vida ou a Morte), de Russell Rouse
1957: 3:10 to Yuma (O Comboio das 3 e 10), de Delmer Daves
1957: Don't Go Near the Water (Marujos de Água Doce), de Charles Walters
1958: Cowboy (Cowboy, Como Nasce um Bravo), de Delmer Daves
1958: The Sheepman (O Irresistível Forasteiro), de George Marshall
1958: Torpedo Run (Rumo a Tóquio), de Joseph Pevney
1958: Imitation General (O Falso General), de George Marshall
1959: It Started With a Kiss (Começou com um Beijo), de George Marshall
1960: Cimarrón (Cimarron), de Anthony Mann.
1960: The Gazebo (Sem Talento para Matar"), de George Marshall.
1961: Cry for Happy (O Amor é Belo), de George Marshall
1961: Pocketful of Miracles (Milagre por um Dia), de Frank Capra.
1962: The Four Horsemen of the Apocalypse (Os Quatro Cavaleiros do Apocalipso), de Vincente Minnelli.
1962: Experiment in Terror (Uma Voz na Escuridão), de Blake Edwards.
1963: Love Is a Ball (Negócio de Casamentos), de David Swift.
1963: The Courtship of Eddie's Father (As Noivas do Papá), de Vincente Minnelli.
1964: Dear Heart (Uma Vida por Viver), de Delbert Mann
1964: Advance to the Rear (Avançar para a Rectaguarda ), de George Marshall.
1964: Fate Is the Hunter (O Mistério do Voo 22), de Ralph Nelson.
1965: The Rounders (2 Incorrigíveis Teimosos), de Burt Kennedy.
1966: The Money Trap (A Tentação do Dinheiro), de Burt Kennedy.
1966: The Rage (48 Horas de Angústia), de Gilberto Gazcon.
1966: Paris Brûle-t-il? (Paris Já Está a Arder?), de René Clément.
1967: The Last Challenge (O Último Desafio), de Richard Thorpe.
1967: A Time for Killing (Batalha sem Regresso), de Phil Karlson.
1968: Day of the Evil Gun (A Pistola do Mal), de Jerry Thorpe
1969: Smith!, de M. O’Herlihy
1969: Heaven with a Gun (À Mão Armada), de Lee H. Katzin.
1970: Howdy (TV)
1970: The Brotherhood of the Bell (TV)
1971-72: Cade's County (série TV)
1971: Santee, de Gary Nelson
1973: Jarrett (TV)
1974: The Disappearance of Flight 412 (TV)
1974: The Greatest Gift (TV)
1974: Target Eva Jones, de Luciano B. Carlos
1974: Punch and Jody (TV)
1975: The Family Holvak (série TV)
1976: Midway (Batalha de Midway), de Jack Smight.
1976: Once an Eagle (série de TV)
1977: The 3,000 Mile Chase) (TV)
1978: Superman (Super-Homem), de Richard Donner.
1978: Police Story (série de TV) – episódio No Margin for Error
1978: Evening in Byzantium (TV)
1979: The Sacketts (TV)
1979: Beggarman, Thief (TV)
1979: The Gift (TV)
1979: Day of the Assassin, de Brian Trenchard-Smith
1979: The Visitor, de Giulio Paradisi.
1980: Virus (Ameaça Planetária), de Kinji Fukasaku.
1981: Happy Birthday To Me (Aniversário Macabro), de J. Lee Thompson.
1986: My Town (TV)
1989: Randado, ville sans loi (Law at Randado) (TV)
1989: Casablanca Express (O Expresso de Casablanca), de Sergio Martino
1990: Border Shootout, de Chris McIntyre
1991: Raw Nerve, de David A. Prior
1991: Final Verdict (TV)

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