domingo, 27 de abril de 2014

SESSÃO 31: 12 DE MAIO DE 2014



JOHNNY GUITAR (1954)
“Johnny Guitar” é um dos meus westerns preferidos, e posso confessar também que o western é um género de minha particular estima. Estamos, portanto, num território sagrado para uma grande maioria de cinéfilos.
"Play guitar, play guitar..., nunca houve um homem como Jonhny, como aquele a quem chamam Guitar”. Esta é uma das frases finais da canção que serve de fundo musical às derradeiras imagens de “Johnny Guitar”, um western de Nicholas Ray, dirigido em 1953. Glosando o tema, poderia dizer-se que nunca houve um western como este (de um cineasta de quem Jean Luc Godard, nos seus bons velhos tempos, dizia "O cinema é Nicholas Ray").
“Johnny Guitar” é, antes de ser tudo o mais, um vibrante poema de amor, de um lirismo violento e brutal. Um poema que atravessa os terrenos da tragédia e aí se purifica numa catarse radical que tem o fogo e a água como elementos redentores. “Johnny Guitar” é, aliás, uma obra que repousa no jogo dialéctico dos elementos e das cores. Um clima de ameaça estende-se ao longo de toda a película, a que o "trucolor" da "Republic Pictures" dá forma real e contornos definidos. Oscilando entre o vermelho-castanho e o azul-cinza-negro, “Johnny Guitar” é, subitamente, marcado pela aparição de um branco purificador, nessa sequência admirável em que Joan Crawford espera a chegada dos vigilantes tocando piano num "saloon" deserto. Mercedes MacCambridge, na fabulosa composição da puritana e frustrada Emma, invade então o terreno sagrado, violando com uma seta de negros presságios esse espaço de liberdade e amor. Nessa altura, a ameaça não são só as cores dos fatos que envolvem os homens, mas a própria coreografia das marcações que cria aves de rapina e carrascos prontos a desferir o golpe decisivo nas vítimas indefesas.
Realizado em 1953, na América, “Johnny Guitar” conta com um argumento admirável de um especialista do género, Philp Yordan, que adapta o que nos dizem ser um romance medíocre. Obra excepcionalmente trabalhada, “Johnny Guitar” é ainda uma tomada de posição frente a questões de natureza social e política que dominaram os EUA nos inícios da década de 50. Nessa perspectiva, os linchamentos de Turkey e Vienna adquirem significados precisos, bem assim como todo o cruel interrogatório de Turkey, pouco depois de ser descoberto moribundo. Os métodos revelam-se subitamente actuais. Por ali passava a sombra de MacCarthy, senador da "caça às bruxas".
Johnny Guitar regressa a Vienna cinco anos depois de ter partido. Havia-a conhecido num "saloon", vem encontrá-la noutro. Com a diferença de que este é dela. Cada pedra dessa construção barroca tem um significado profundo para essa mulher que conheceu da vida o melhor e pior. Quando Johnny e Vienna se reencontram, procuram enterrar o passado. As perguntas que se esboçam ficam sem resposta, num dos mais fulgurantes e míticos diálogos de toda a história do cinema. Mas o passado vai ressuscitando pouco a pouco. Johnny Guitar voltará a ser Johnny Logan, depois de ter retomado o revólver e esquecido a guitarra no "saloon" envolto em chamas.
Os heróis de Ray são homens cansados e vividos que, no entanto, acreditam ainda nos ideais de juventude, que procuram no amor uma razão de ser e de agir. O amor, em “Johnny Guitar”, ocupa um lugar destacado sobretudo no que se refere às relações entre Johnny e Vienna, que se concretizam num misto de atracção-desejo e protecção maternal (da parte de Vienna) ou protecção física, fase às ameaças exteriores (da parte de Johnny Logan).
"O que funda o western é, não o herói ou o aventureiro, mas um certo acordo realizado entre o mundo, natural e social, e o homem,"disse Bernard  Dort numa obra dedicada ao western. É em busca dessa ordem perdida que Johnny Guitar intervém. Numa das sequências iniciais, um copo de uísque entornado roda sobre si próprio, até quase cair do balcão. Johnny Guitar irá impedir a queda no segundo preciso. Da mesma maneira, será Guitar que, algum tempo depois, salvará Vienna da corda que lhe enrolaram ao pescoço.
Johnny Guitar é o homem que vem de longe para reequilibrar as situações, suspendendo movimentos em situações de perigo. Ele é o homem que procura a felicidade perdida, o equilíbrio inicial, esse estado de graça em que, para um homem se sentir verdadeiramente homem, lhe bastam "uma chávena de café e um bom cigarro." Mas, curiosamente, este é um western onde são duas mulheres que detêm os elementos essenciais do confronto, aquelas entre quem se estabelecem as grandes linhas de tensão. Na verdade, é entre Vienna e Emma que tudo se joga, entre o futuro de uma região e o seu passado, entre o progresso e a estagnação, entre a tolerância e o fanatismo, entre o desejo satisfeito e o desejo frustrado. Entre o Amor e o Ódio.
Contrariando quase todas as regras do género (em lugar dos grandes espaços abertos, este é um western que se encerra deliberadamente em interiores, sendo simultaneamente uma obra onde a palavra adquire uma importância decisiva), “Johnny Guitar” é, apesar disso, ou por causa disso, um dos mais espantosos e fulgurantes westerns de toda a sua história. Seguramente também um dos mais belos diálogos escritos para cinema, em toda a sua historia. E Nicholas Ray, certamente, um dos mais extraordinários cineastas norte-americanos.

JOHNNY GUITAR
Título original: Johnny Guitar
Realização: Nicholas Ray (EUA, 1954); Argumento: Philip Yordan, Ben Maddow, Nicholas Ray, segundo romance de Roy Chanslor; Produção: Herbert J. Yates e Nicholas Ray; Música: Victor Young; Fotografia (cor): Harry Stradling Sr.; Montagem: Richard L. Van Enger; Direcção artística: James W. Sullivan; Decoração: Edward G. Boyle, John McCarthy Jr.; Guarda-roupa: Sheila O'Brien; Maquilhagem: Peggy Gray, Bob Mark; Assistentes de realização: Herbert E. Mendelson; Som: T.A. Carman, Howard Wilson; Efeitos especiais: Howard Lydecken, Theodore Lydecker; Companhias de produção: Republic Pictures; Intérpretes: Joan Crawford (Vienna), Sterling Hayden (Johnny 'Guitar' Logan), Mercedes McCambridge (Emma Small), Scott Brady (Dancin' Kid), Ward Bond (John McIvers), Ben Cooper (Turkey Ralston), Ernest Borgnine (Bart Lonergan), John Carradine (Old Tom), Royal Dano, Frank Ferguson, Paul Fix, Rhys Williams, Ian MacDonald, etc. Duração: 110 minutos; Distribuição em Portugal: Cine Digital (DVD); Classificação etária: M/ 12 anos; Estreia em Portugal: 28 de Janeiro de 1955.

NICHOLAS RAY (1911 – 1979)
Raymond Nicholas Kienzle, nome de baptismo de Nicholas Ray, nasceu em Galesville, Wisconsin, EUA, a 7 de Agosto de 1911, e viria a falecer em Nova Iorque, a 16 de Junho de 1979. Estudou arquitectura, tendo contactado com Frank Lloyd Wright. Foi actor de teatro, aluno de Elia Kazan e John Houseman, participou em espectáculos itinerantes e depois integrou elencos da Broadway. Em 1938 interessou-se pelo folclore americano. Escreveu e produziu um programa radiofónico, “Back Where I Came From”. De 1942 a 1948 foi encenador teatral na Broadway. Começou a carreira cinematográfica como assistente de realização de Elia Kazan, em “A Tree Grows in Brooklyn”.
O seu cinema deu sempre especial atenção a marginais e heróis frágeis em confronto com uma sociedade onde dificilmente se integram, o que é tão visível na figura de Cristo como na de alguns fora-da-lei ou jovens em revolta. Esta fragilidade é posta em contacto com situações de grade violência psicológica e física, onde acabam normalmente por ser trucidados. Apenas o amor, arrebatado e infinito, os pode salvar, mesmo que metaforicamente. Éric Rohmer, então crítico da revista “Cahiers du Cinema”, considerou-o “o mais importante cineasta do pós-guerra” e Jean-Luc Godard acreditava ser Ray a expressão pura do cinema.
Após o falhanço de “55 Days at Peking” abandonou o cinema comercial, dedicou-se ao ensino em universidades e em palestras, até se retirar quando soube que tinha um cancro. Mas Wim Wenders, que muito o admirava, convidou-o para interpretar um papel em “O Amigo Americano”, de 1977, e co-dirigiu com ele o documentário “Lightning Over Water”, sobre os últimos momentos de Nicholas Ray na sua luta contra o cancro. Foi cremado e suas cinzas foram enterradas no jazigo de sua mãe.
Nicholas Ray foi casado com Jean Evans (1930 – 1940), Gloria Grahame, (1948 – 1952), Betty Utey, e  Susan Ray (1969 – 1979). Em 1960, Gloria Grahame, ex-mulher de Nicholas Ray, casou-se com Anthony Ray, filho do realizador, e seu ex-enteado, o que provocou grande escândalo em Hollywood.

Filmografia
1945: A Tree Grows in Brooklyn (Laços Humanos), de Elia Kazan (assistente de realização)           
1949: They Live By Night (Os Filhos da Noite)
1949: A Woman's Secret (O Segredo Íntimo de uma Mulher)
1949: Knock on Any Door (O Crime não Compensa)   
1949: Ódios Eternos (não creditado)
1950: Born To Be Bad (A Deusa do Mal)         
1950: In a Lonely Place (Matar ou não Matar)
1951: Flying Leathernecks (Inferno nas Alturas)      
1951: On Dangerous Ground (Cega Paixão)
1951: Suborno (não creditado)
1952: The Lusty Men (Idílio Selvagem)          
1952: Androcles and the Lion (não creditado)
1952: Macau (Macau) (não creditado)
1954: Johnny Guitar (Johnny Guitar)
1954: General Electric Theater (TV series) episódio “The High Green Wall”
1955: Rebel Without a Cause (Fúria de Viver)
1950: Run For Cover (O Fugitivo)      
1956: Bigger Than Life (Atrás do Espelho)    
1950: Hot Blood (Sangue Cigano)       
1957: Bitter Victory/Amere Victoire (Cruel Vitória)  
1950: The True Story Of Jesse James (A Justiça de Jesse James)
1958: Party Girl (A Rapariga Daquela noite)  
1950: Wind Across The Everglades (A Floresta Interdita)     
1959: On Trial (série de TV) episódio High Green Wall
1959: The Savage Innocents (Sombras Brancas)
1961: King of Kings (Rei dos Reis)
1963: 55 Days at Peking (55 Dias de Pequim)           
1964: Circus World (O Mundo do Circo), de Henry Hathaway (co-argumentista)
1974: I'm a Stranger Here Myself      
1974: Wet Dreams (Sonhos Húmidos), de Lasse Braun, Max Fischer, Oscar Gigard, Hans Kanters, Geert Koolman, Lee Kraft, Dusan Makavejev, Nicholas Ray (episódio "The Janitor"), Jens Jørgen Thorsen e Heathcote Williams
1976: We Can't Go Home Again
1977: Der Amerikanische Freund (O Amigo Americano), de Wim Wenders (só actor)
1978: Marco (curta-metragem)
1979: Hair (Hair) de Milos Forman (só actor)
1980: Lightning Over Water ou Nick's Movie - Um Acto de Amor, de Wim Wenders e Nicholas Ray (também actor)  
1982: Crystal Gazing (só actor)

JOAN CRAWFORD (1905-1977)
De seu verdadeiro nome Lucille Fay LeSueur, Joan Crawford nasceu a 23 de Março de 1905, em San Antonio, Texas, EUA, e faleceu a 10 de Maio de 1977, com 72 anos, em Nova Iorque, NY, EUA. Teve uma infância difícil e uma vida esmaltada de casos e escândalos. Cedo se tornou dançarina, o que lhe garantia a sobrevivência. Trabalhava num bar, dirigido por Henry Richman, quando conheceu Nils Granlund, um dos amantes da actriz Clara Bow. Como precisava de andar bem vestida, conta-se, Granlund facultou-lhe o dinheiro para ela comprar a roupa necessária, e, quando Lucille foi ao seu escritório para passar o modelo, e se encontrava despida a prová-lo, entrou, sem bater à porta, Marcos Loew, da MGM, que gostou tanto do que viu que a contratou por cinco anos para a Metro Goldwyn Mayer. Assinou contrato em 1925 e estreou-se no cinema em “Pretty Ladies”, ainda na época do cinema mudo. Lucille Fay LeSueur aprendeu rapidamente a subir na vida, e como o fazer, o que era uma quase norma na Holywood de então. Lá foi demonstrando o seu talento de responsável em responsável. Mas o nome não agradava e havia que mudá-lo. A revista “Movie Weekly” organizou um concurso e a proposta vencedora foi a que Lucille adoptou, Joan Crawford.
Nomeada por três vezes para o Oscar de Melhor Actriz: em 1945, por “Mildred Pierce” (Alma em Suplício), de Michael Curtiz, que venceu, em 1947, por “Possessed” (Loucura de Amor), de Curtis Bernhardt, e, em 1952, por Sudden Fear (Medo Súbito), de David Miller. Uma das suas coras de glória é “Johnny Guitar”, mas, curiosamente, um dos seus filmes mais queridos, que se tornou um cult movie, é “What Ever Happened to Baby Jane?” (Que Teria Acontecido a Baby Jane?), de Robert Aldrich, de 1962, quando já nela nada refulgia como nos seus tempos de juventude, e se encontrava, mais um vez, em confronto, desta feita directo, com a sua rival de sempre, Bette Davis.
Foi casada quatro vezes. Com os actores Douglas Fairbanks Jr., Franchot Tone e Philip Terry e, o quarto casamento, com o empresário Alfred Steele, o maior accionista da Pepsi Cola, de quem ficou viúva em 1959, herdando o cargo de presidente do conselho da empresa. Não teve filhos mas adoptou quatro crianças: Christina, Christopher e as gémeas Cynthia "Cindy" e Cathy. No seu testamento, escrito pouco tempo antes de sua morte, Joan Crawford deserdou os seus dois filhos mais velhos, Christina e Christopher, legando uma parcela ínfima da sua fortuna, avaliada em cerca de dois milhões de dólares, aos outros dois. Morreu em 1977 e encontra-se sepultada no Ferncliff Cemetery, Hartsdale, Condado de Westchester, Nova Iorque, EUA.
Após a morte, a sua filha mais velha, Christina Crawford, publicou “Mommie Dearest”, um livro autobiográfico que se tornou rapidamente “best-seller”, onde descrevia Joan como uma megera, alcoólica e péssima mãe, cujos filhos teria adoptado com fins apenas publicitários. O livro foi mais tarde adaptado ao cinema, com Faye Dunaway no papel de Crawford.

Filmografia:
Filmes mudos
1925: Pretty Ladies de Monta Bell (com o nome de Lucille Le Sueur)
1925: Lady of the Night (A Ave Nocturna), de de Monta Bell
1925: Proud Flesh (Orgulho Vencido), de King Vidor            
1925: A Slave of Fashion (A Escrava da Moda), de Hobart Henley
1925: The Merry Widow (A Viúva Alegre), de Erich von Stroheim    
1925: Pretty Ladies (A Mosca Negra), de Monta Bell 
1925: The Circle (A Eterna História), de Frank Borzage       
1925: The Midshipman (O Guarda-Marinha, de Christy Cabanne
1925: Old Clothes (O Trapeiro), de Edward F. Cline
1925: The Only Thing, de Jack Conway
1925: Sally, Irene and Mary (A Lindíssima Trindade), de Edmund Goulding 
1925: Ben-Hur: A Tale of the Christ, de Fred Niblo, e ainda Charles Brabin, Christy Cabanne, J.J. Cohn e Rex Ingram (não creditados)
1926: Tramp, Tramp, Tramp (Sempre a Andar), de Harry Edwards
1926: The Boob (Como se Faz um Herói), de William A. Wellman     
1926: Paris (Uma Aventura em Paris), de Edmund Goulding 
1927: Winners of the Wilderness (A Conquista da América), de W.S. Van Dyke
1927: The Taxi Dancer (Castelo de Cartas), de Harry F. Millarde     
1927: The Understanding Heart, de Jack Conway    
1927: The Unknown (O Homem Sem Braços), de Tod Browning        
1927: Twelve Miles Out (Fora da Lei Seca), de Jack Conway            
1927: Spring Fever (O Rei do Golf), de Edward Sedgwick     
1928: West Point (Cadete de West Point), de Edward Sedgwick      
1928: The Law of the Range, de William Nigh           
1928: Rose Marie (Rosa Maria), de Lucien Hubbard  
1928: Across to Singapore (Uma Noite em Singapura), de William Nigh       
1928: Four Walls (Prisão Redentora), de William Nigh
1928: Our Dancing Daughters (Meninas da Moda), de Harry Beaumont          
1928: Dream of Love (Sonho de Amor), de Fred Niblo          
1929: The Duke Steps Out (O Novo Campeão), de James Cruze       
1929: Tide of Empire, de Allan Dwan            
1929: Our Modern Maidens (Mocidade Ardente), de Jack Conway   

Filmes sonoros
1929: The Hollywood Revue of 1929, de Charles Reisner
1929: Untamed (Indómita), de Jack Conway
2930: Great Day, de Harry Beaumont
1930: Montana Moon (O Coração Manda), de Malcolm St. Clair         
1930: Our Blushing Brides (Três Destinos), de Malcolm St. Clair
1930: Paid (Dentro da Lei), de Sam Wood
1931: The Stolen Jools (curta-metragem)
1931: Dance, Fools, Dance (Virtudes Modernas), de Harry Beaumont          
1931: Laughing Sinners (Pecadores Alegres), de Harry Beaumont   
1931: This Modern Age (Esta Idade Moderna), de Nick Grinde         
1931: Possessed (Fascinação), de Clarence Brown   
1931: The Slippery Pearls, de William C. McGann (cameo)
1932: Grand Hotel (Grande Hotel), de Edmund Goulding
1932: Letty Lynton (Enfeitiçados), de Clarence Brown         
1932: Rain (Chuva), de Lewis Milestone        
1933: Today We Live (A Vida É o Dia de Hoje), de Howard Hawks    
1933: Dancing Lady (O Turbilhão da Dança), de Robert Z. Leonard
1934: Sadie McKee (Uma Mulher Que Venceu), de Clarence Brown
1934: Chained (Os Dois Amores de Diana), de Clarence Brown        
1934: Forsaking All Others (Os Noivos de Mary), de W.S. Van Dyke
1935: No More Ladies (Basta de Mulheres), de George Cukor e Edward H. Griffith
1935: I Live My Life (Quero Viver a Vida), de W.S. Van Dyke
1936: The Gorgeous Hussy (A Alegre Locandeira), de Clarence Brown
1936: Love on the Run (Doidos & Cª), de W.S. Van Dyke
1937: The Last of Mrs. Cheyney (A Última Conquista), de Richard Boleslawski        
1937: The Bride Wore Red (A Noiva de Vermelho), de Dorothy Arzner
1937: Mannequin (Manequim), de Frank Borzage     
1938: The Shining Hour (Tentação), de Frank Borzage        
1939: Ice Follies of 1939 (O Turbilhão de Gelo), de Reinhold Schünzel      
1939: The Women (Mulheres), de George Cukor
1940: Strange Cargo (Os Fugitivos da Guiana), de Frank Borzage
1940: Susan and God (As Teorias de Susana), de George Cukor       
1941: A Woman's Face (A Cicatriz do Mal), de George Cukor            
1941: When Ladies Meet (Quando Elas se Encontram), de Robert Z. Leonard          
1942: They All Kissed the Bride (Quem Manda sou Eu), de Alexander Hall  
1942: Reunion in France (Encontro em França), de Jules Dassin     
1943: Above Suspicion (Insuspeitos), de Richard Thorpe     
1944: Hollywood Canteen (Sonho em Hollywood), de Delmer Daves 
1945: Mildred Pierce (Alma em Suplício), de Michael Curtiz
1946: Humoresque (Fascinação), de Jean Negulesco           
1947: Possessed (Loucura de Amor), de Curtis Bernhardt    
1947: Daisy Kenyon (Entre o Amor e o Pecado), de Otto Preminger 
1949: Flamingo Road (O Caminho da Redenção), de Michael Curtiz 
1949: It's a Great Feeling, de David Butler   
1950: The Damned Don't Cry!, de Vincent Sherman 
1950: Harriet Craig (A Última Mentira), de Vincent Sherman           
1951: Goodbye, My Fancy (Sonho Desfeito), de Vincent Sherman                
1952: This Woman is Dangerous (Esta Mulher é Perigosa), de Felix E. Feist
1952: Sudden Fear (Medo Súbito), de David Miller   
1953: Torch Song (Corpo Sem Alma), de Charles Walters     
1954: Johnny Guitar (Johnny Guitar), de Nicholas Ray         
1955: Female on the Beach (A Casa da Praia), de Joseph Pevney    
1955: Queen Bee (A Abelha Mestra), de Ranald MacDougall
1956: Autumn Leaves (Folhas de Outono), de Robert Aldrich          
1957: The Story of Esther Costello, de David Miller  
1959: The Best of Everything, de Jean Negulesco    
1962: What Ever Happened to Baby Jane? (Que Teria Acontecido a Baby Jane?), de Robert Aldrich
1963: The Caretakers (Mulheres Sem Destino), de Hall Bartlett      
1964: Della, de Robert Gist
1964: Strait-Jacket (Volúpia do Crime), de William Castle    
1964: Hush... Hush, Sweet Charlotte, de Robert Aldrich
1965: I Saw What You Did (O Telefone Fatal), de William Castle      
1967: The Karate Killers, de Barry Shear
1967: Berserk!, de Jim O'Connolly    
1970: Trog, de Freddie Francis
1971: Journey to Murder, de John Gibson e Gerry O'Hara

Televisão e documentários :
1953: The Revlon Mirror Theater - Série de TV (1 episódio)
1954: General Electric Theater – Série de TV (3 episódios) ´
1959: Woman on the Run - Teledramático
1959 - 1961: Zane Grey Theater - Série de TV (2 episódios)
1959: On Trial - Série de TV (1 episódio)
1961: The Foxes - Teledramático
1962: Your First Impression - Série de TV (1 episódio)
1962: Lykke og krone - Documentário
1963: Route 66 - Série de TV (1 episódio)
1964: The Big Parade of Comedy - Documentário
1967: The Man from U.N.C.L.E. - Série de TV (1 episódio)
1968: The Secret Storm - Série de TV (5 episódios)
1969: Journey to the Unknown - Teledramático
1969: Night Gallery - Teledramático
1970: The Virginian - Série de TV (1 episódio)
1971: The Name of the Game - Série de TV (1 episódio)
1972: Beyond the Water's Edge - Teledramático
1972: The Sixth Sense - Série de TV (1 episódio)
1972: Hollywood: The Dream Factory - Documentário TV
1974: That's Entertainement Part I, de Jack Haley Jr
1976: That's Entertainment, Part II, de Gene Kelly
1977: That's Action - Documentário
1984: Terror in the Aisles - Documentário
1985: That's Dancing ! - Documentário
1988: Going Hollywood: The War Years - Documentário
1995: Legends of Entertainment Video - Documentário TV
1995: The Casting Couch - Documentário TV
1997: Judy Garland's Hollywood - Documentário TV
1998: Warner Bros. 75th Anniversary: No Guts, No Glory - Documentário TV


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