PEÇO A PALAVRA (1939)
“Mr.
Deeds Goes to Town” data de 1936. “Mr. Smith Goes to Washington ” é de 1939. São
duas das obras mais paradigmáticas de Frank Capra, onde melhor se percebe o
espírito do “New Deal” roosevelteano, ressaltando as muitas analogias que entre
ambas surgem. Aliás, este segundo filme era para se chamar precisamente
"Mr. Deeds Goes to Washington" e voltar a ser interpretado por Gary
Cooper, no que seria então uma sequela coerente. Mas, apesar de ser James
Stewart a interpretar o principal papel, e Mr. Deeds ter sido substituido por
Mr. Smith, a verdade é que as semelhanças são muitas, e não só de atitude e de
ideologia.
Se não, vejamos. Tal como em
“Doido com Juízo”, o protagonista de “Peço a Palavra” é um provinciano,
igualmente ingénuo mas empreeendedor, agora de nome Jefferson Smith, que de um
dia para o outro, deixa a sua pequena cidade natal, sendo transferido, mercê de
uma "herança", económica ou política, para o interior de uma grande
metrópole, agora Washington, capital política, dado que o filme se assume
frontalmente como uma sátira ao poder político e às intrigas e jogos de
bastidores do Senado norte americano. Em ambos os filmes, quer Mr. Deeeds, quer
Mr. Smith são primeiramente tomados pelas gentes das cidades como presas fáceis,
para depois se descobrirem ossos duros de roer, que é necessário neutralizar
com base na difamação e na calúnia. Nos dois filmes, a mesma Jean Arthur começa
por ser uma aliada dos corruptos para se passar nas sequências finais para o
campo dos "puros", tocada pelo amor.
Mas o mais interessante parece
ser ainda um outro aspecto: os dois filmes e os seus dois protagonistas, que
expressam um populismo voluntarista e utópico, característica fundamental do
pensamento de Capra, são exemplos típicos de uma fé total na democracia,
sobretudo na democracia norte-americana dos primórdios que Lincoln e Jefferson
construiram. Não é por acaso que Mr. Smith se chama precisamente Mr. Jefferson
Smith. Ele traz consigo a reposição dos valores esquecidos ou adulterados da democracia.
Valores esquecidos ou adulterados na América, valores totalmente subvertidos na
Europa, onde, nesse final da década de 30, os totalitarisms cresciam, com o
nazismo, o fascismo, o comunismo a instalarem-se um pouco por todo o lado.
Capra acredita no Homem, no seu
Humanismo, na sua possibilidade de reformar o sistema, de o transformar através
da solidariedade, do amor e da dedicação a causas justas. Capra acredita que a
integridade e a honestidade de uns tantos irão impedir a perversão do sistema empreendida
por alguns em proveito próprio. Capra acredita, portanto, que o Mal não
triunfa, se o Bem se mantiver vigilante e for suficientemente corajoso para
intervir e lancetar a gangrena. Capra diz tudo isto com fé e alegria, fazendo
filmes simples na sua aparência, lineares na sua estrutura, que irão galvanizar
o povo americano. Por isso Capra foi o melhor instrumento da política de
Franklin Roosevelt para o ressurgimento da América através do New Deal. E
foi-o, sobretudo, porque não fazia filmes de encomenda. Ninguém lhe dizia o que
devia dizer. Ele fazia os filmes que queria, que por uma feliz coincidência de
propósitos se integravam plenamente no espírito do “New Deal”, o projecto
político da reconstrução norte americana, que procurava sobretudo devolver a
voz ao cidadão e esperar que fosse ele a tomar nas suas mãos o destino da
América.
Mas, se a esperança da
reconstrução nacional se dirigia para o esforço do cidadão anónimo, a vontade
política ia no sentido de criar um rudimento de Estado providência que
ofertasse ao cidadão as ferramentas económicas, através do crédito, e lhe
criasse zonas de segurança social, para combater e vencer a Grande Depressão.
Com base no pensamento de homens como Thomas Jefferson, Franklin Roosevelt
esperava "refazer a vida nacional segundo um modelo que, voltasse ou não a
antiga prosperidade, provocasse um maior sentido de justiça social e
respondesse aos pedidos de uma nova democracia."
Houve quem visse nas ideias de
Roosevelt um perigo "vermelho", mas os rudimentos de socialização da
sociedade eram apoiados até pela igreja. O próprio Papa Pio XI pedia uma mais
forte participação católica na reconstrução da ordem social, e muitas outras
religiões, populares nos EUA, associavam-se-lhe nas intenções. A II Guerra
Mundial iria terminar com o esforço do “New Deal”, mas esta época de franca
prosperidade e de uma maior justiça social ficaria para sempre marcada na
história dos EUA com uma pedra branca, inclusivé no campo literário e
artístico. Muitos foram os escritores, de John dos Passos a Steinbeck e
Hemingway, muitos foram os artistas, na música, na pintura, no teatro, no
cinema, a sentirem o chamamento social, o apelo do povo para a reconstrução da
sociedade em moldes mais justos e humanos. Capra foi apenas um entre muitos, mas
no campo do cinema, e sobretudo na comédia, ele foi exemplar. Como exemplar foi
também John Ford no drama social, desde “A Estrada do Tabaco” a “As Vinhas da
Ira”.
PEÇO A PALAVRA
Título original: Mr. Smith Goes to
Washington
Realização:
Frank Capra (EUA, 1939); Argumento: Sidney Buchman, Myles Connolly, segundo
história de Lewis R. Foster; Produção: Frank Capra; Música: Dimitri Tiomkin;
Fotografia (p/b): Joseph Walker;Montagem: Al Clark, Gene Havlick; Direcção
artística: Lionel Banks; Guarda-roupa: Robert Kalloch; Maquilhagem: Faye
Hanlin, Helen Hunt, William Knight, Fred B. Phillips; Assistentes de
realização: Arthur S. Black Jr, Rex Bailey, Richard McWhorter, Charles Vidor;
Departamento de arte: Walter Holscher, George Montgomery; Som: Edward Bernds, John
P. Livadary; Efeitos especiais: Fred Jackman Jr.; Efeitos visuais: Slavko
Vorkapich, John Hoffman; Companhias de produção: Columbia Pictures Corporation;
Intérpretes: Jean Arthur (Clarissa
Saunders), James Stewart (Jefferson Smith), Claude Rains (Senador Joseph
Harrison Paine), Edward Arnold (Jim Taylor), Guy Kibbee (Gov. Hubert Hopper),
Thomas Mitchell (Diz Moore), Eugene Pallette, Beulah Bondi, H.B. Warner, Harry
Carey, Astrid Allwyn, Ruth Donnelly, Grant Mitchell, Porter Hall, Pierre
Watkin, Charles Lane, William Demarest, H.V. Kaltenborn, etc. Duração: 129
minutos; Distribuição em Portugal: Sony Portugal
(DVD); Classificação etária: M/ 12 anos; Estreia em
Portugal: 10 de Abril de 1941.
FRANK
CAPRA (1897-1991)
Nasceu
a 18 de Maio de 1897, na localidade de Bisaquino, na tumultuosa ilha da
Sicília, e viria a falecer a 3 de Setembro de 1991. De origem siciliana, a família
emigrou para os EUA quando Frank Capra contava apenas seis anos de idade,
instalando-se em Los Angeles. Mas a sua educação leva-o para o campo das
ciências, formando-se em 1918, em Engenharia Química. Passa pelo exército, e,
ao sair, encontra a América à beira do colapso económico. É difícil arranjar
emprego, e por isso aproveita para viajar à boleia pelos estados do Arizona,
Nevada e Califórnia. Diz a lenda que, durante a "lei seca", recusou o
convite de um dirigente da mafia local para montar um fábrica clandestina,
cujos alambiques não deitassem cheiro. Em vez disso, respondeu a um anúncio que
pedia "realizador" para um novo estúdio. Quem colocara o anúncio no
jornal fora um actor shakespeareano de nome Walter Montague, que fundara as
"Productions Fireside", onde Frank Capra se estreia com uma curta
metragem sobre um poema de Rudyard Kipling.
Pouco tempo depois, passa a
trabalhar num laboratório de cinema, onde assiste à rodagem de várias obras,
algumas delas dirigidas por cineastas como Eric Von Stroheim, o que lhe permite
ir aprendendo o ofício. Aparece no elenco técnico de diversos filmes, como
acessorista, montador, argumentista, inventor de gags. É nesta condição que é
contratado por Hal Roach e, posteriormente, por Mack Sennett para a sua fábrica
de comédias, onde começa a sua colaboração com o cómico Harry Langdon. Dois dos
mais célebres filmes de Langdon são realizados por Capra em 1926, “Atleta à
Força” e “Calças Compridas”.
Mas o mau feitio do actor
leva-o o deixar Marc Sennett, e depois a despedir Capra. Em 1928, de novo sem
emprego, é contratado por um pequeno estúdio, a Columbia Pictures, nessa altura
dirigida por Harry Cohn. Aí irá permanecer durante uma dúzia de anos, ajudando
a fazer da Columbia um dos grandes estúdios de Hollywood. Roda filmes a uma
velocidade vertigosa, e quase todos se tornam êxitos de bilheteira. A América
atravessa um dos seus piores momentos de sempre e Capra é sensível ao estado de
espírito dos seus concidadãos. As suas obras, melodramas, como “A Grande
Muralha”, dramas como “Milionária por um Dia”, comédias como “Loucura
Americana”, começam a impor um estilo, a que mais tarde se chamará o "Capra
Touch"(o toque Capra), que o celebrizará. Ele será o rosto do programa de
Roosevelt para a recuperação e desenvolvimento dos EUA, apoiado no “New Deal”.
Solidariedade social e optimismo são as palavras de ordem que várias obras suas
consubstanciam.
Durante a II Guerra Mundial,
mobilizado pelas forças armadas norte americanas, supervisionou um conjunto
admirável de documentários, subordinados ao título genérico “Why We Fight”, que
pretendiam mostrar aos americanos porque é que eles deveriam entrar na guerra e
combater a ameaça nazi, revelando quem eram os inimigos, e testemunhando
algumas das mais famosas batalhas realmente vividas na carne, de Inglaterra à
Tunísia ou à China. Sob as ordens de Capra estiveram cineastas como John Ford,
Anatole Litvak ou Joris Ivens, e o conjunto destes filmes é o mais espantoso e
brilhante documento que a II Guerra Mundial nos deixou como resposta ao
"terrificante" “Triunfo da Vontade”, da alemã Leni Riefenstahl.
Capra viveu obcecado pela
conquista de um Oscar, prémio atribuído pela então recém criada Academia de
Hollywood. Faz parte da história das cerimónias de atribuição dessas invejadas
estatuetas um episódio protagonizado por ele. Em 1933, realiza “A Grande
Muralha”, que inaugura, com pompa e circunstância, o Radio City Music Hall, de
Nova Iorque. O êxito é grande, mas quanto a Oscars o filme ficou em branco. A
película seguinte, “Milagre por um Dia”, reservava-lhe finalmente uma nomeação
para o "melhor realizador". No dia da atribuição dos prémios, Capra
estava tão seguro de si que, quando o apresentador anuncia o Oscar ganho por
Frank..., Capra não espera por mais nada e dirige-se para o palco. O Oscar iria
para Frank, sim, mas para Frank Lloyd, que dirigira “Cavalgada”. Foi um mau
momento, que todavia duraria pouco. Em 1934, com “It Happened One Night”, Capra
vê este seu trabalho arrebatar os 5 Oscars mais importantes: melhor filme,
melhor realização, melhor actor principal (Clark Gable), melhor actriz
principal (Claudette Colbert) e melhor argumento (atribuído a Robert Riskin,
colaborador regular de Capra e seguramente uma das bases do seu triunfo). Na
história de Hollywood só dois outros realizadores repetem a graça: em 1975, Milos Forman, com
Voando Sobre um Ninho de Cucos, e, posteriormente, em 1991, Jonathan Demme, com
O Silêncio dos Inocentes.
1921: Fultah Fisher's Boarding House (curta-metragem)
1926:
The Strong Man (Atleta à Força)
1926:
Tramp, Tramp, Tramp
1927:
His First Flame
1927:
Long Pants (Calças Compridas)
1928: For the Love of Mike (Os Três Pais)
1928: That Certain Thing
1928:
The Matinee Idol
1928:
The Power of the Press
1928:
Say It with Sables (O Preço do Amor)
1928:
So this is Love
1928:
Submarine (O Mergulhador)
1928:
The Way of the Strong
1929:
The Donovan Affair
1929:
Flight
1929:
The Younger Generation
1930: Ladies of Leisure (na RTP: Damas do Prazer)
1930:
Rain or Shine
1931:
Dirigible (O Dirigível)
1931:
The Miracle Woman
1931:
Platinum Blonde
1932:
American Madness (Loucura Americana)
1932:
Forbidden (O Seu Grande Amor)
1933:
The Bitter Tea of General Yen (A Grande Muralha)
1933: Lady For a Day (Milionária por um Dia)
1934:
Broadway Bill (Derradeira Vitória)
1934:
It Happened One Night (Uma Noite Aconteceu)
1936:
Mr. Deeds Goes to Town (Doido com Juízo)
1937:
Lost Horizon (Horizonte Perdido)
1938:
You Can't Take It with You (Não o Levarás Contigo)
1939:
Mr. Smith Goes to Washington (Peço a Palavra)
1941: Meet John Doe (Um João Ninguém)
1941: Arsenic And Old Laces (O Mundo é um Manicómio)
1942: Why We Fight? - Prelude to War
1943: Why We Fight? - The Nazis Strike
1943: Why We Fight? - Divide and Conquer
(da série “Why We Fight?”, Frank Capra produziu e supervisionou a
realização dos outros seguintes episódios: “Britain” (R: Anthony Veiller); “The
Battle of Britain” (R: Anthony Veiller); “The Battle of Russia” (R: Anatole
Litvak); “The Battle of Chine” (R: Frank Capra e Anatole Litvak); “The Negro
Soldier in World War II” (R: Stuart Heisler); “Tunisian Victory” (R: Hugh
Stewart); “War Comes to America” (R: Anatole Litvak); “Know Your Enemy –
Germany” (R: Gottfried Reinhardt e Ernest Lubitsch); “Know Your Enemy – Japan” (R: Frank Capra e Joris
Ivens); “Your Job in Germany”; “Two Down and One to Go”).
1946: It's A Wonderful Life (Do Céu Caiu uma Estrela)
1948: State Of The Union (Um Filho do Povo)
1950: Riding High (Desejo) segunda versão de “Broadway Bill”
1951: Here Comes The Groom (A Sorte Bate à Porta)
1956: Our Mr. Sun (doc.)
1957: Hemo The Magnificient (doc.)
1957: The Strange Case of the Cosmic Rays (doc.)
1958: The Unchainned Goddess (doc.)
1959: A
Hole in the Head (Tristezas não Pagam Dívidas)
1961: Pocketful Of Miracles (Milagre por um Dia) segunda
versão de “Lady For A Day”
1964:
Rendez Vous In Space (curta-metragem)
1984:
George Stevens: A Filmmaker's Journey
1987: Arriva Frank Capra
James
Maitland Stewart nasceu a 20 de Maio de 1908, em Indiana, Pensilvânia, EUA, e
faleceu a 2 de Julho de 1997, com 89 anos, em Los Angeles, Califórnia, EUA. Foi
casado com a ex-modelo Gloria Hatrick McLean (1949-1994). Foi um actor de
teatro, cinema e televisão, tendo protagonizado vários clássicos, sendo
considerado um actor incomparável pelos público mundial. Foi nomeado cinco
vezes para o Oscar, que ganhou em 1941, pelo seu trabalho em “The Philadelphia
Story”. Na televisão conquistou o Globo Ouro de Melhor Actor, em série
dramática, em 1974, com “Hawkins”.
Inicialmente,
tentou arquitectura, mas acabaria no teatro, nos palcos da Broadway. Foi nos
filmes de Frank Capra que começou a chamar a atenção para o seu trabalho no
cinema, sobretudo a partir de “Mr. Smith Goes to Washington” (1939). Neste
filme, James começou a construir o papel pelo qual mais tarde seria
reconhecido, o de idealista convicto. James Stewart morreu na sua casa, em
Beverly Hills, de embolia pulmonar. Encontra-se sepultado no Forest Lawn
Memorial Park (Glendale), Glendale, em Los Angeles.
Filmografia:
Cinema
1934:
Art Trouble (curta-metragem)
1935: The Murder Man, de T. Whelan
1935: Rose Marie (Rose Marie), de W.S. Van Dyke
1935: Next Time We Love, de Edward H. Griffith
1936: Small Town Girl (A Pequena da Província), de William A. Wellman
1936:
Speed, de E. L. Marin
1936:
Wife Versus Secretary (A Secretária do Meu Marido), de Clarence Brown
1936:
After the Thin Man (A Comédia dos Acusados), de W. S. Van Dyke
1936:
Important News (curta-metragem)
1936:
Speed, de Edwin L. Marin
1936:
The Gorgeous Hussy (A Alegre Locandeira), de Clarence Brown
1936:
Born to Dance (Nasceu para Dançar), de Roy del Ruth
1937:
The Last Gangster (O Último Gangster), de E. Ludwig
1937:
Navy Blue and Gold (Os Rapazes da Marinha), de Sam Wood
1937: Seventh Heaven, de Henry King
1938: Of Human Hearts, de Clarence Brown
1938:
Vivacious Lady (Casamento em Segredo), de George Stevens
1938:
The Shopworn Angel (Um Anjo no Inferno), de H. C. Potter
1938:
You Can't Take It with You (Não o Levarás Contigo), de Frank Capra
1939:
Mr. Smith Goes to Washington (Peço a Palavra), de Frank Capra
1939:
Made For Each Other (A Vida Começa Amanhã), de John Cromwell
1939:
Ice Folies of 1939 (O Turbilhão de Gelo), de R. Scheinzel
1939:
Destry Rides Again (A Cidade Turbulenta), de George Marshall
1939:
It's a Wonderful World (Afinal, o Mundo é Belo!), de Frank Capra
1940:
No Time for Comedy (A Vida é Uma Comédia), de William Keighley
1940: The Philadelphia
Story (Casamento Escandaloso), de George Cukor
1940: The Shop Around the Corner (A Loja da Esquina),
de Ernest Lubitsch
1940:
The Mortal Storm (Tempestade Mortal ou Tempos de Maldição), de Frank Borzage
1941:
Ziegfeld Girl (Sonho de Estrelas), de R. Z. Leonard
1942:
Come Live with Me (Compra-se Um Marido), de Clarence Brown
1946:
It's a Wonderful Life (Do Céu Caiu uma Estrela), de Frank Capra
1946:
Magic Town (A Cidade Mágica), de William A. Wellman
1948:
Rope (A Corda), de Alfred Hitchcock
1948:
On Our Merry Way (Tudo Pode Acontecer), de L. Fenton, K. Vidor, G. Stevens e J.
Huston
1948: Call Northside 777 (A Verdade Triunfou), de
Henry Hathaway
1948: You Gotta Stay Happy (Sejamos Alegres), de H. C.
Potter
1949: The Stratton Story (Tenacidade), de Sam Wood
1949: Malaya
(Malaia), de Richard Thorpe
1950: Winchester '73 (Winchester '73), de
Anthony Mann
1950:
Broken Arrow (A Flecha Quebrada), de Delmer Daves
1950:
Harvey (Havey), de Henry Koster
1950:
The Jackpot (Cautela com os Fiscais), de Charles Lang
1951: No Highway in the Sky (Viagem fantástica), de
Henry Koster
1952:
The Greatest Show on Earth (O Maior Espectáculo da Terra), de Cecil B. de Mille
1952: Bend of the River ou Where the River Bends
(Jornada de Heróis), de Anthony Mann
1952: Carbine Williams (Dolorosa Revelação), de
Richard Thorpe
1953: Thunder
Bay (A Baía das Tormentas), de Anthony Mann
1953: The Naked Spur (Esporas de Aço), de Anthony Mann
1953: The Glenn Miller Story (A História de Glenn
Miller), de Anthony Mann
1954: Rear Window (Janela Indiscreta), de Alfred
Hitchcock
1954: Tomorrow's Drivers (curta-metragem)
1955: Strategic Air Command (Asas no Céu), de Anthony
Mann
1955: The Far Country (Terra Distante), de Anthony
Mann
1955:
The Man from Laramie (O Homem que Veio de Longe), de Anthony Mann
1956: The Man Who Knew Too Much (O Homem que Sabia
Demais), de Alfred Hitchcock
1957: The Spirit of St. Louis (A Águia Solitária), de Billy
Wilder
1957: Night Passage (Duelo de Gigantes), de James Nielson
1958:
Vertigo (A Mulher que Viveu Duas Vezes), de Alfred Hitchcock
1958: Bell ,
Book and Candle (Sortilégio do Amor), de Richard Quine
1959:
Anatomy of a Murder (Anatomia de um Crime), de Otto Preminger
1959:
The FBI Story (Profissão Perigosa), de Melvyn Le Roy
1960: The Mountain
Road (Estrada da Montanha), de Daniel Mann
1961: Two Rode Together (Terra Bruta), de John Ford
1962: The Man Who Shoot Liberty Valance (O Homem que Matou Liberty
Valance)
1962:
Mr. Hobbs Takes a Vacation (O Senhor Hobbs Vai de Férias), de Henry Koster
1963:
Take Her, She's Mine (Esta Filha não é Minha), de Henry Koster
1962: How the West Was Won (A Conquista do Oeste), de
J. Ford, G. Marshall, H. Hathaway
1964: Cheyenne
Autumn (O Grande Combate), de John Ford
1965: The Flight of the Phoenix (O Vôo da Fénix), de Robert Aldrich
1965:
Dear Brigitte (Querida Brigitte), de Henry Koster
1966: The Rare Breed (Rancho Bravo), de A. V. McLaglen
1966:
Shenandoah (O Vale da Honra), de A. V. McLaglen
1968:
Bandolero! (Bandolero!), de A. V. McLaglen
1968:
Firecreek (A Hora da Fúria), de Vicent McEverty
1970:
The Cheyenne Social Club (Um Clube só para Cavalheiros), de Gene Kelly
1971:
Fools' Parade (Três Homens em Fuga), de A. V. McLaglen
1976:
The Shootist (O Atirador), de Don Siegel1977: Airport '77 (Aeroporto 1977), de
Jerry Jameson
1974:
That’s Entertainment (Isto é Espectáculo), de J. Haley Jr. (comentário)
1978: The Magic of Lassie, de Don Chaffey
1978: The Big Sleep (O Sono Derradeiro), de Michael
Winner
1980: Afrika Monogatari, de Susumu Hani, Simon Trevor
1991: An American Tail: Fievel Goes West (Um Conto
Americano 2 - Fievel no Faroeste) (só voz)
Televisão
1955-1957: General Electric Theater (série)
1959: Schlitz Playhouse of Stars (série)
1959: Lux Playhouse (série)
1959: Startime (série)
1962: Alcoa Premiere (série)
1960-1964: The Jack Benny Program (série)
1971–1972: The Jimmy Stewart Show (série)
1972: Harvey
(telefilme)
1973–1974: Hawkins (série)
1978: General Electric's All-Star Anniversary (TV)
1980: Mr. Krueger's Christmas (telefilme)
1983: Right of Way (O Direito de Escolher) (telefilme)
1986: North and South, Book II (mini série)
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