CHAPÉU ALTO (1935)
“Top Hat”
baseia-se numa peça teatral de autores húngaros, Sándor Faragó e Aladar Laszlo,
e mais uma vez temos o “boulevard” como inspiração maior. Intrigas ligeiras e
amenas que se baseiam em intrincados casos de enganos e desenganos, de falsas
aparências que se tomam por realidades, donde resultam tomadas de posição
equívocas que só se resolverão na cena final. Aqui, Fred Astaire é Jerry
Travers, um bailarino e cantor de teatro norte-americano, em tournée por
Londres, onde se encontra com o seu empresário, Horace Hardwick (Edward Everett
Horton), e onde ocasionalmente se cruza com Dale Tremont (Ginger Rogers), por
quem se apaixona. Mas Dale Tremont julga que Jerry Travers é Horace Hardwick,
por sinal o marido da sua melhor amiga, Madge Hardwick (Helen Broderick), que
espera por todos em Itália.
Argumento de
pouca importância que tem de funcionar com o acerto de um mecanismo de
relojoaria suíça para prender os espectadores e levá-los no engodo até à
sequência derradeira. Com algum “suspense”, não aquele dos policiais de cortar
à faca, mas das comédias que enervam porque nunca mais se esclarecerem os mal-entendidos.
Neste aspecto, “Top Hat” é magnificamente conduzido, com bom ritmo e sabedoria
narrativa pelo experimentado Mark Sandrich que, por diversas vezes, dirigiu a
dupla de sonho, sempre com bons resultados, aliás, repetindo a fórmula do
sucesso: “em equipa que ganha não se mexe”. Por isso as histórias se assemelham
de filme para filme, os ambientes também, bem como as personagens e os actores,
mesmo os secundários.
Os ambientes
são os que fazem sonhar, quer pelo luxo, como pelo exotismo: começa-se logo por
um clube de gentlemen, inglês obviamente, onde não se pode fazer barulho e
impera o silêncio, cruzando o luxo com o exotismo. Uma folha de jornal que se
vira justifica um olhar reprovador de toda a assistência. Depois sucedem-se
hotéis de seis estrelas, casinos, passeios a cavalo, grandes teatros, bares de
fantasia, uma Veneza de gôndola mesmo no interior das salas de jantar, tudo
muito sofisticado, com uns vestígios ainda de art deco. Os cavalheiros de
smoking ou traje escuro, as damas de belos vestidos, que reluzem ou faíscam com
as suas penas flutuantes e flamejantes lantejoulais.
Em plenos anos
de recessão económica, de crise social, de desemprego, de fome, os ecrãs
apresentavam tudo aquilo que o espectador normal das salas de cinema não podia
ter. Ir ao cinema era uma forma de sonhar e de abrandar a tensão diária. (Woody
Allen explicou o fenómeno em “A Rosa Púrpura do Cairo”). A crítica marxista da
época considerava este tipo de filmes hollywoodescos alienantes e quase
obscenos. Mostrar toda esta riqueza quando tanto desgraçado se debatia na maior
das pobrezas! Acusavam esta “fábrica de sonhos” de mentir ao povo. De o afastar
dos verdadeiros problemas.
A crítica
marxista tem tendência a passar de moda, e esta série de filmes de Fred Astaire
e Ginger Rogers é, hoje em dia, matéria de culto. Um filme como “Top Hat”, na
sua fragilidade de intriga, ingénua e inocente (mas não tão inocente assim,
aqui e ali há referências bem apimentadas, que nos anos seguintes não seriam
toleradas pelo código Hayes), pode considerar-se um momento de rara felicidade
para os olhos e os ouvidos, uma obra-prima de ourivesaria musical, com vários
diamantes puros, que, aqui e ali, refulgem. Sempre que a dupla se encontra, em
diálogos corporais absolutamente fascinantes, que vão desde o confronto (na
cena do caramanchão) até à harmonia perfeita (em "Cheek to Cheek" ou
nesse impressionante "The Piccolino"), o espectador acredita no
“milagre” da arte que transfigura os seres e lhes dá asas, libertando-os das
condicionantes da gravidade. Fred Astaire e Ginger Rogers são verdadeiramente
notáveis, únicos. O realizador filma-os com o máximo de respeito, em planos de
conjunto, longos, que nos permitem acompanhar cada movimento, cada gesto, cada
batimento do sapateado, cada paragem que suspende no espaço a magia de uma
felicidade sem par.
CHAPÉU ALTO
Título
original: Top Hat
Realização:
Mark Sandrich (EUA, 1935); Argumento: Károly Nóti, Allan Scott, Dwight Taylor,
Dwight Taylor, segundo peça de Sándor Faragó e Aladar Laszlo; Produção: Pandro
S. Berman; Música: Max Steiner, Philip Faulkner Jr., Maurice De Packh, Arthur
Knowlton, Edward B. Powell, Gene Rose, Eddie Sharpe; Coreografia: Hermes Pan,
Fred Astaire; Números musicais: "No Strings I'm Fancy Free",
"Isn't This a Lovely Day to Be Caught in the Rain?", "Top Hat,
White Tie and Tails", "Cheek to Cheek", "The
Piccolino"; Fotografia (p/b): David Abel; Montagem: William Hamilton;
Direcção artística: Van Nest Polglase; Guarda-roupa: Bernard Newman;
Maquilhagem: Mel Berns, Robert J. Schiffer; Assistente de realização: Argyle
Nelson; Departamento de arte: Carroll Clark, Thomas Little; Som: George Marsh,
Hugh McDowell Jr.; Efeitos especiais: Vernon L. Walker, Harry Redmond Jr.,
Harry Redmond Sr.; Copmpanhia de produção: RKO Radio Pictures; Intérpretes:
Fred Astaire (Jerry Travers), Ginger Rogers (Dale Tremont), Edward Everett
Horton (Horace Hardwick), Erik Rhodes (Alberto Beddini), Eric Blore (Bates),
Helen Broderick (Madge Hardwick), Robert Adair, Lucille Ball, Roy Brent,
Phyllis Coghlan, Gino Corrado, Tom Costello, Jack Geiger, Charlie Hall, Peter
Hobbes, Ben Holmes, John Impolito, Dennis O'Keefe, etc. Duração: 101 min;
Classificação etária: M/ 6 anos; Distribuição em Portugal (DVD): Costa do
Castelo; Estreia em Portugal: 31 de Outubro de 1936.
FRED ASTAIRE (1899-1987)
Fred Astaire (Frederíck E. Austerlítz) nasceu em Omaha (Nebraska), a 10
de Maio de 1899. Actor norte-americano. Estuda dança e forma par com sua irmã
Adela: interpretam “vaudevilles” no circo local. Estreia-se aos 11 anos em
espectáculos de variedades e estuda bailado em Nova Iorque. O par realiza
numerosas tournées pela província. Contratado para a Broadway em 1917. A partir de 1919
trabalha como bailarino e actor em várias peças musicais: “Lady Be Good”,
“Funny Face”, “The Band Wagon”, etc. Em 1932, com o casamento da irmã,
desfaz-se o par. Em 1933 estreia-se no cinema em Hollywood e começa assim uma
das mais fulgurantes carreiras da história do cinema musical. Especialista do
sapateado, alcançou o seu máximo esplendor quando forma par com Ginger Rogers
(1934-1938). Mas continua em muito boa forma com Rita Hayworth, Vera Ellen, Cyd
Charisse, etc. Depois interpreta personagens dramáticos. Era 1949 recebe um
prémio especial da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood
“pela sua contribuição para a arte da comédia musical”. Dirige nos EUA uma rede
de escolas de bailado. Em 1960 publica a sua autobiografia: “Steps in Time”.
Morre a 22 de Julho de 1987 (com 88 anos), e Los Angeles, Califórnia, EUA.
Pode considerar-se que ele e Gene Kelly, cada um no seu estilo, foram os
maiores bailarinos de sempre na história do musical, tanto em teatro como no
cinema.
Filmografia:
1933 - Dancing Lady (O Turbilhão da Dança), de R. Z. Leonard;
1933 - Flying Down to Rio (Voando para o Rio de Janeiro), de T. Freeland;
(*)
1934 - The Gay Divorcee (A Alegre Divorciada), de M. Sandrich; (*)
1935 - Change of Heart (O Primeiro Amor), de G. Blysione; (artista
convidado)
1935 - Roberta (Roberta), de W. A. Seiter; (*)
1935 - Top Hat (Chapéu
Alto), de R. M. Sandrich; (*)
1936 - Follow the Fleet
(Siga a Marinha), de R. M. Sandrich; (*)
1936 - Swing Time (Ritmo Louco), de G. Stevens; (*)
1937 - Shall We Dance (Vamos Dançar), de M. Sandrich; (*)
1937 - A Damsel in Distress (Uma Donzela em Perigo), de G. Stevens;
1938 - Carefree (Quero Sonhar Contigo), de M. Sandrich; (*)
1939 - The Story of Vernon
and Irene Castle (O Bailado da Saudade), de H. C. Potter; (*)
1940 - Broadway Melody of
1940 (Idílio Musical), de N. Taurog ;
1940 - Second Chorus, de H. C.
Potter;
1941 - You'll Never Get Rich
(Nunca Serás Rico), de S. Lanfield ;
1942 - Holiday Inn, de R. M. Sandrích;
1942 - You Were Never Lovelier (Nunca Estiveste tão Linda!), de W. A.
Seiter;
1943 - The Sky's the Limit
(Bailarino por Amor), de E. H. Gríffith;
1945 - Yolanda and the Thief
(Yolanda e o Vigarista), de V. Minnelli;
1946 - Ziegfeld Follies (As
Mil Apoteoses de Ziegfeld), de V. Minnelli;
1946 - Blue Skies (Céu Dourado), de S. Heisler;
1948 - Easter Parade, de Ch.
Walters;
1949 - The Barkleys of
Broadway (O Bailado do Ciúme), de Ch. Walters; (*)
1950 - Three Little Words
(As Três Palavrinhas), de R. Thorpe;
1950 - Let's Dance, de N.
Z.McLeod;
1951 - Royal Wedding
(Casamento Real), de S. Donen ;
1952 - The Belle of New York , de Ch. Walters;
1953 - The Band Wagon (A Roda da Fortuna), de V. Minnelli;
1955 - Daddy Long Legs (O Papá das Pernas Altas), de J. Negulesco;
1957 - Funny Face (Cinderela em Paris), de S. Donen;
1957 - Silk Stockings (Meias de Seda), de R. Mamoulian;
1957/1959 - General Electric
Theater (TV) - Episódios “Man on a Bicycle” e “Imp on a Cobweb Leash”;
1958 - Man on a Bicycle
(TV);
1958 - An Evening with Fred
Astaire, de Bud Yorkin (TV);
1959 - On the Beach (A Hora
Final), de S. Kramer;
1959 - Another Evening with
Fred Astaire, de Bud Yorkin (TV);
1960 - Astaire Time, de Greg
Garrison (TV);
1961 - The Pleasure of His
Company (O Prazer da Sua Companhia), de G. Seaton;
1962 - The Notorious
Landlady (A Notável Senhoria), de R.Quine;
1962 - Alcoa Premiere (TV) -
Episódios “Blues for a Hanging”, “Mr. Lucifer”, “Guest in the House” e “Mr.
Easy”;
1964 - Bob Hope Presents the
Chrysler Theatre (TV) - Episódio “Think Pretty”;
1965 - Dr. Kildare (TV) -
Episódios “Going Home”, “The Tent Dwellers”, “A Gift of Love”, “Fathers and
Daughters”:
1968 - Finian's Rainbow (O Vale do Arco-Íris), de F. F. Coppola;
1968 - The Fred Astaire
Show, de Robert Scheerer (TV);
1969 - Midas Run (O Golpe de Ouro), de A. Kjellin;
1969 / 1970 - It Takes a
Thief (TV) - Episódios “Beyond a Treasonable Doubt”, “An Evening with Alistair
Mundy”, “The Second Time Around”, “The Three Virgins of Rome” e “The Great
Casino Caper”;
1970 - Santa Claus Is Comin'
to Town, de Jules Bass, Arthur Rankin Jr. (TV);
1970 - The Over-the-Hill
Gang Rides Again, de George McCowan (TV);
1974 - Just One More Time,
de Michael J. Shapiro (documentário a acompanhar edição video de “That's
Entertainment!”);
1974 - That's
Entertainment!, de Jack Haley Jr. (Isto é
Espectáculo) (narrador);
1974 - The Towering Inferno (A Torre do Inferno), de John Guillermin;
1975 - The Lion Roars Again
(documentário a acompanhar edição video de “That's Entertainment, Parte II”);
1976 - That's Entertainment,
Parte II, de Gene Kelly (Hollywood, Hollywood!) (narrador);
1976 - The Amazing
Dobermans, de Byron Chudnow;
1977 - The Easter Bunny Is
Comin' to Town, de Jules Bass, Arthur Rankin Jr. (TV);
1977 - The Purple Taxi (Um Táxi Cor de Malva), de Yves Boisset;
1978 - A Family Upside Down,
de David Lowell Rich (TV);
1979 - The Man in the Santa
Claus Suit, de Corey Allen (TV);
1979 - Battlestar Galactica
(TV) - Episódio “The Man with Nine Lives”, de Rod Holcomb;
1981 - Ghost Story (Fantasma do Passado), de John Irvin;
1985 - George Stevens: A
Filmmaker's Journey, de George Stevens Jr. (documentário);
(*) Filmes interpretados em dupla com Ginger Rogers
GINGER ROGERS
(1911-1996)
Virginia Katherine McMath (Ginger Rogers) nasceu em Independence, Missouri.
a 16 de Julho de 1911 e viria a falecer, aos 83 anos, no dia 25 de Abril de
1996, em Rancho Mirage, Califórnia. Foi uma das mais populares actrizes,
bailarinas, cantoras do cinema e do teatro dos Estados Unidos da América, entre
as décadas de 30 e 60. O nome Ginger surgiu, quando ainda miúda, através da sua
prima mais nova que não conseguia dizer Virginia e reduzia para
"Ginja". Quanto a Rogers, o nome vem do segundo marido da mãe, que se
chamava John Rogers.
A mãe, Lela McMath, uma escritora e argumentista não muito talentosa, foi
a grande impulsionadora da sua carreira, que começou aos 15 anos em
espectáculos de “vaudevilles”. Depois de uma infância agitada, com os pais
desavindos em constantes raptos, ora de um ora de outro, estuda em Kansas City
e em Dallas e, em 1924, torna-se notada como cantora e bailarina. Em 1925 ganha
um campeonato de charleston em For Worth (Texas), continuando a emparceirar a
partir daí com o cómico Eddie Foy Jr. nos espectáculos de music-hall e
vaudevilles (conhecidos por “Ginger & Her Redeads”).
Entre 1926 e 1927 participa na série Checker Comedies. Em 1929 canta na
“Paul Âsh Orchestra” e, em 1930, apresenta-se na Broadway com a revista “Girl
Crazy”, estreando-se no cinema como “mulher fatal”, em filmes policiais.
Afirma-se de imediato como grande estrela musical e alcança o cume da popularidade
ao lado de Fred Astaire, com quem emparceira em dez títulos. Mas a dupla
maravilha funcionava sobretudo no ecrã. Fora dele, não eram o que se possa
chamar amigos. “Foi divertido e era espectáculo. Mas cada um tinha a sua vida,
cá fora”, explicava. Foi Oscar da Academia para Melhor Actriz, em 1941, no
filme “Kitty Foyle”, de Sam Wood. Fez quase 100 filmes entre musicais, comédias
e dramas. Em 1942 era a mais bem paga actriz de Hollywood. A partir de 1954
dedica-se principalmente à TV e ao teatro em comédias musicais (“Hello Dolly!”,
"Babes In Arms", “Mame”, entre outras). Casou com Jack Pepper
(29.III.1929 – 11.VII.1931), Lew Ayres (13.XI.1934 – 13.III.1941), Jack Briggs
(16.I.1943 – 7.IX.1949), Jacques Bergerac (7.II.1953 – 7.VII.1957) e William
Marshall (16.III.1961 - 1969). Todos os casamentos terminaram em divórcios.
Retirada dos palcos e dos ecrãs, em 1984, escreve uma autobiografia,
"Ginger, My Story", particularmente interessante. Na classificação da
“The AFI 50 Greatest Screen Legends” ficou em 14º lugar.
Há uma “boutade” que lhe é atribuída que tem bastante graça. Falando dos
filmes que fez com Fred Astaire: “O meu primeiro filme foi “Kitty”, todos os
outros anteriores foram interpretados pela minha mãe.” Republicana,
perguntaram-lhe um dia se o filme de Felline, "Fred & Ginger" não
se deveria antes chamar "Ginger & Fred", ao que ela respondeu.
“Este é um mundo de homens.”
Filmografia
como actriz
1929 - A Day of a Man of
Affairs, de Basil Smith (curta-metragem);
1930 - Office Blues, de Mort Blumenstock
(curta-metragem);
1930 - Campus Sweethearts,
de James Leo Meehan (curta-metragem);
1930 - A Night in a
Dormitory, Harry Delmar (curta-metragem);
1930 - Follow the Leader, de
Norman Taurog;
1930 – Queen High (A Rainha
de Copas), de Fred Newmeyer;
1930 – The Sap from Syracuse (O Telhudo), de
E. Sutherland;
1930 - Young Man of
Manhattan (Inconstância), de M. Bell ;
1931 - Suicide Fleet, de Albert
S. Rogell ;
1931 - The Tip-Off, de
Albert S. Rogell ;
1931 - Honor among Lovers (Honra de Amantes), de D. Arzner;
1932 - You Said a Mouthful,
de Lloyd Bacon;
1932 - Hat Check Girl, de S.
Lanfield;
1932 - The Thirteenth Guest,
de Albert Ray;
1932 - The Tenderfoot, de
Ray Enright;
1932 - Carnival Boat, de Albert S. Rogell;
1933 - Flying down to Rio (Voando Para o Rio de Janeiro), de T. Freeland;
1933 - Sitting Pretty, de
Harry Joe Brown;
1933 - Chance at Heaven, de
William A. Seiter;
1933 - Rafter Romance, de
William A. Seiter;
1933 - A Shriek in the
Night, de Albert Ray;
1933 - Don't Bet on Love, de
Murray Roth;
1933 - Professional
Sweetheart, de W. A. Seiter;
1933 - Gold Diggers of 1933
(Orgia Dourada), de M. Le Roy ;
1933 - Broadway Bad, de
Sidney Lanfield;
1934 - The Gay Divorcee (A
Alegre Divorciada), de M. Sandrich;
1934 - Change of Heart (O
Primeiro Amor), de J. G. Blystone;
1934 - Finishing School, de
George Nichols Jr. e Wanda Tuchock;
1934 - Upperworld (Um Homem de 40 Anos), de W. Dieterle;
1934 - Twenty Million
Sweethearts, de Ray Enright;
1935 - In Person (Em Carne e Osso), de W. A. Seiter;
1935 - Top Hat (Chapéu Alto), de M. Sandrich;
1935 - Star of Midnight (O Sr. Sherlock e a Sr." Holmes), de S.
Roberts;
1935 – Roberta (Roberta), de W. A. Seíter;
1935 - Romance in Manhattan , de Stephen Roberts;
1936 - Swing Time (Ritmo
louco), de G. Stevens;
1936 - Follow the Fleet
(Siga a Marinha), de M. Sandrich;
1937 - Stage Door (A Porta das Estrelas), de G. La Cava;
1937 - Shall We Dance (Vamos Dançar), de M. Sandrich;
1938 – Carefree (Ouero Sonhar Contigo), de M. Sandrich;
1938 - Having a Wonderful Time (Viva o Amor!), de A. Santell;
1938 - Vivacious Lady (Casamento em Segredo), de G. Stevens;
1939 – Fifth Avenue Girl ou 5th Ave Girl (A Rapariga da 5ª Avenida), G.
La Cava;
1939 - Bachelor Mother (Mãezinha à Força), de G. Kanín;
1939 - The Story of Vernon
and Irene Castle (O Bailado da Saudade), de H. C. Potter;
1940 - Kitty Foyle (Kitty - A Rapariga da Gola Branca), de S. Wood;
1940 - Lucky Partners (Sorte Grande), de L. Milestone;
1940 - Primrose Path (Sombras da Rua), de G. La Cava;
1941 - Tom, Dick and Harry (Os Amores de Joaninha), de G. Kanín;
1942 - Once Upon a Honeymoon
(Lua sem Mel), de Leo MacCarey;
1942 - The Major and the
Minor (A Incrível Susana), de B. Wilder;
1942 - Tales of Manhattan
(Seis Destinos), de J. Duvivier;
1942 - Roxie Hart (É Bonita, Apresenla-se Bem), de W. A. Wellman);
1943 - Tender Comrade (Companheiros Adoráveis), de E. Dmytryk;
1944 - I'll Be Seeing You (Com Todo o Meu Coração), de W. Dieterle;
1944 - Lady in the Dark (A Mulher Que não Sabia Amar), de M. Leisen;
1945 - Week-End at the
Waldorf, de R. Z. Leonard;
1946 - The Magnificent Doll (No Limiar da Glória), de F. Borzage;
1946 – Heartbeat (Um Coração em Perigo), de S. Wood;
1947 - It Had to Be You
(Tinhas que ser Tu), de R. Maté e D. Hartman;
1949 - The Barkleys of
Broadway (O Bailado do Ciúme), de Ch. Walters;
1950 - Perfect Strangers, de
Bretaigne Windust;
1951 - The Groom Wore Spurs
(Noivo Insuportável), de R. Whorf;
1951 - Storm Warning (Tragédia na Cidade), de S. Heísler;
1952 - Monkey Business (A Culpa Foi do Macaco), de H. Hawks;
1952 – Dreamboat (O Professor era Galã), de C. Binyon;
1952 - We're Not Married! (Não Estamos Casados), de E. Goulding;
1953 - Forever Female
(Sempre Mulher), de I. Rapper;
1954 - Black Widow (A Viúva
Negra), de N. Johnson;
1954 - Producers' Showcase
(TV) – Episódios “Red Peppers”, “Still Life”, “Shadow Play'”
1954 – Tonight at 8:30
1954 - Beautiful Stranger (A
Bela Estranha), de D. Miller;
1955 - Tight Spot (O Alvo é uma Mulher), de Ph. Karlson;
1956 - Teenage Rebel (As Filhas Revoltam-se), de E. Goulding;
1956 - The First Traveling Saleslady (A Primeira Caixeira-Viajante), de
A. Lubin;
1957 - Oh, Men! Oh, Women! (Os Noivos da Minha Noiva), de N. Johnson);
1959 - Musical Playhouse (TV) – Episódio “Carissima”;
1959 - The DuPont Show with
June Allyson (TV) – Episódio “The Tender Shoot”;
1960 - The Steve Allen Show (TV) - Episódio de 16 de Maio de 1960;
1960 - Zane Grey Theater (TV) – Episódio “Never Too
Late”;
1963 - Vacation Playhouse
(TV) – Episódio “A Love Affair Just for Three”;
1963/1964 - The Red Skelton
Show (TV) – Episódios “Pop Is a Weasel”, “Come to Me, My Melon-Headed Baby”;
1964 - The Confession
1965 – Harlow, de A. Segal;
1965 – Bob Hope Presents the
Chrysler Theatre (TV) – Episódio “Terror
Island ”;
1965 - Cinderella (TV);
1979 - The Love Boat (TV) -
Episódios “The Critical Success”, “The Love Lamp Is Lit”, “Take My Boy Friend”,
Please”, “Rent a Family”, “Man in Her Life: Parte 1 e 2” ;
1984 – Glitter (TV) -
Episódio “In Tennis, Love Means Nothing”;
1987 – Hotel (TV) - Episódio
“Hail and Farewell”.
OS 10 FILMES DA DUPLA FRED ASTAIRE/GINGER ROGERS
1933 – Flying Down to Rio
1934 – The Gay Divorcee
1935 – Roberta
1935 – Top Hat
1936 – Follow the Fleet
1936 – Swing Time
1937 – Shall we Dance?
1938 – Carefree
1939 – The Story of Vernon and Irene Castle
1949 – The Barkleys of
Broadway
MARK SANDRICH
(1901–1945)
Mark Rex
Goldstein, ou Mark Sandrick, como ficou conhecido, nasceu a 26 de Outubro de
1901, em Nova Iorque, EUA, e faleceu em Hollywood, a 4 de Março de 1945. Como
realizador, dirigiu cerca de oitenta títulos, muitos dos quais
curtas-metragens, entre 1927 e 1934. Em 1933 estreia-se na direcção sobretudo
de musicais, onde adquire um forte reputação, demonstrando sensibilidade e u
apurado sentido plástico, em obras interpretadas por Fred Astaire, Ginger
Rogers, Bing Crosby, Paulette Goddard, entre outros. Morreu muito novo, a meio
das filmagens de “Blue Skies”, de ataque de coração.
Filmografia
(só longas metragens)
1933: Aggie Appleby Maker of Men
1933: Melody
Cruise (Melodia Azul)
1934: The Gay
Divorcee (A Alegre Divorciada)
1934: Cockeyed
Cavaliers (Cavaleiros de Capa e Espada)
1934: Hip! Hip! Hurrah!
1935: Top Hat (Chapéu Alto)
1936: A Woman Rebels (Revoltada)
1936: Follow the Fleet (Siga a Marinha)
1937: Shall We Dance (Vamos Dançar?)
1938: Carefree
(Quero Sonhar Contigo)
1939: Man
About Town (Tenório à Força)
1940: Love Thy
Neighbor (Ama o Teu Vizinho)
1940: Buck Benny Rides Again (Por sua Dama)
1941: Skylark
(Amor ou Negócios?)
1942: Holiday
Inn (15 Dias de Prazer)
1943: So Proudly We Hail! (A Legião Branca)
1944: I Love a
Soldier (Eu Amo um Soldado!)
1944: Here
Come the Waves (A Tentação da Sereia)
1946: Blue
Skies (Céu Doirado), de Stuart Heisler (não creditado)
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