FRANKENSTEIN (1931)
“Frankenstein”
é um dos temas mais glosados da mitologia fantástica. “Frankenstein: or the
Modern Prometheus” (Frankenstein ou o Moderno Prometeu) foi uma criação
romântica de uma jovem escritora inglesa, Mary Shelley, publicada, pela
primeira vez, em 1831, em três volumes, sem indicação de autoria. A escritora
tinha apenas 19 anos, chamava-se ainda Mary Wollstonecraft Godwin, e conta-se
que, encontrando-se a passar o verão junto do lago Léman, juntamente com o
futuro marido, Percy Bysshe Shelley, e ainda Lord Byron, John Polidori e outros
escritores, se viram obrigados a permanecer fechados durante alguns dias, tendo
então sido sugerido por Lord Byron que cada um deles deveria escrever uma
história fantástica, tendo como inspiração as lendas alemãs de fantasmas.
Mary Shelley
foi das últimas a apresentar trabalho feito, mas a que mais lucrou com esse
interlúdio de clausura. O seu romance, relatando as aventuras de Victor
Frankenstein, um estudante de ciências naturais que constrói um monstro no seu
laboratório, à revelia dos professores e do comum dos mortais, tornar-se-ia
rapidamente uma das obras de maior projecção no campo da literatura fantástica
de todos os tempos. A edição definitiva, já assinada pela autora, e publicada
num único volume, aparece somente em 1831, e, sendo a terceira, é a considerada
definitiva pelos estudiosos da obra.
O tema central
é a desmedida soberba do Homem que se quer sobrepor a Deus e criar um ser seu
semelhante. Tema de ressonâncias metafísicas, que tenta opor os limites da
ciência à religião, mostrando os constrangimentos da primeira perante a
grandiosidade da obra divina que ninguém deve contestar, sob pena de sofrer os
efeitos da sua temeridade. É o que acontece com o jovem Victor Frankenstein,
cuja “criatura” por si criada exorbitará da sua condição de ser “normal”, para
se assumir como um perigoso assassino.
Acontece que,
no filme de James Whale, o argumento de Francis Edward Faragoh & Garrett
Fort, Robert Florey e John Russell (estes dois últimos não creditados),
partindo da peça teatral de Peggy Webling, adaptada por John L. Balderston do
romance de Mary Shelley, atenua em muito esta temeridade, dado que a “criatura”
se mostra um autêntico assassino porque o ajudante de Henry Frankenstein que é
incumbido de roubar um cérebro de uma aula de anatomia da universidade local,
acaba por trocar o “normal” por um “anormal”, pertencente a um criminoso. Logo,
nada nos diz que a experiencia não seria um sucesso total, se não tivesse
existido esse prévio erro de casting de cérebros. No filme, tal como o caso nos
é apresentado, e apesar de Henry Frankenstein se orgulhar de disputar a Deus a
prerrogativa de criar vida, e de a moralidade da obra procurar sublinhar o
facto de ele ser castigado por esse excesso, a verdade é que não se fica a
saber se a experiência seria ou não um sucesso, não fora a troca de cérebros
que tudo põe em causa.
De resto o
filme, mantendo-se embora fiel ao essencial do romance, acaba por alterar em
muito a intriga de Mary Shelley, condensando-a. No romance, por exemplo, toda a
história é contada através de várias cartas de um tal capitão Robert Walton
dirigidas a sua irmã. O capitão comanda uma expedição marítima que procura
encontrar uma passagem para o Pólo Norte e, durante a permanência em território
gelado, avista a “criatura” de Victor Frankenstein num trenó puxado por cães. O
navio fica preso, mas, ao libertar-se do gelo, encontra vagueando numa ilha de
gelo o moribundo doutor Victor
Frankenstein que, depois de recolhido e socorrido, narra a sua história ao
referido capitão Walton, que por sua vez a transmite em cartas à sua irmã. Esta
estrutura narrativa de intriga dentro de intriga desaparece do filme, que torna
a trama muito mais linear.
O filme
inicia-se por um curioso intróito, durante o qual o produtor Carl Laemmle Jr.
alerta os espectadores para os perigos de assistirem à obra que a seguir será
projectada, dada a natureza das suas imagens altamente impressionantes.
Hitchcock “avant la lettre” ou a ideia onde se veio basear o mestre do suspense
para muitas das suas imagens publicitárias posteriores.
Depois, a
ameaça instala-se. As imagens são realmente impressionantes e pode dizer-se que
nunca vistas por essa altura no cinema. Ao cair da noite, num lúgubre
cemitério, procede-se ao enterro de alguém, enquanto, não muito longe, Henry
Frankenstein (no filme chama-se Henry e não Victor) e o seu ajudante Fritz
espreitam a altura propícia para desenterrarem o caixão e roubarem o corpo. “O
cadáver está à espera de uma nova vida que vem aí”, explica Frankenstein.
Aquele corpo só não é o bastante, e vão libertar da forca um outro. Falta o
cérebro, que tem de estar em óptimas condições. Descreve-se a diferença entre o
cérebro “normal” de uma pessoa de bem e o “anormal”, de um criminoso, o que
prepara a troca efectuada por Fritz no laboratório da universidade de medicina.
Fica-se a
saber que Henry Frankenstein se interessa particularmente por electrobiologia e
que tem conduzido avançadas experiências num laboratório pessoal, numa
fantasmagórica torre no alto de uma colina, encimada por um pára-raios que
capta a electricidade necessária às suas práticas. Percebe-se ainda que
interrompeu a colaboração com o professor Waldman que acha as suas tentativas
altamente perigosas. Não se deve desafiar Deus. Entretanto, a namorada,
Elizabeth, e o amigo Victor Moritz vivem preocupados com a obsessão de Henry
Frankenstein e todos resolvem visitá-lo na sua torre, precisamente na noite de
uma violenta tempestade, há muito aguardada e propícia à sua derradeira
experiência. Finalmente a “criatura” será criada e com ela o “monstro”.
A primeira
aparição do “monstro” é magnificamente encenada. Surge de costas, envolto numa
névoa, volta-se lentamente e imaginamos o olhar estarrecido dos espectadores de
1931. Um rosto atravessado por cicatrizes, eléctrodos a saírem-lhe do pescoço,
achatado na cabeça, olhar perdido e uma sensação de força desmedida e
incontrolável. Tentam dominá-lo pelo fogo, oscilando uma tocha à sua frente,
mas apenas provocam maior ira. Desencadeadas as forças do mal, ou do
desconhecido, a “criatura” liberta-se, foge da torre, depois de assassinar
Fritz. Vagueia pela paisagem bucólica e encontra, à beira de um lago, uma
miudinha com quem brinca, trocando flores e lançando-as à água, onde ficam a
boiar. A “criatura” oscila entre a inocência e a ameaça. Para ele, percebe-se,
não há Bem nem Mal, existem apenas divertidos jogos de flores. A criança é uma
flor que ele “jogará” no lago. Sem maldade, mas para profundo desespero do pai
da criança, que levará ao colo o seu cadáver para a cidade, em busca de
justiça.
De inocência
em inocência, de pureza em pureza, sempre ameaçando os mais fracos, as crianças
e as mulheres (mas também os fracos de espírito, como Fritz, ou os velhos, como
o Prof. Waldman), a “criatura” entra pela janela do quarto de Elizabeth quando
esta, no seu branco e impoluto vestido de noiva, de longa cauda, se prepara
para ir ao encontro de Henry para a celebração do casamento. Atravessa salas,
provocando um belíssimo efeito visual, e encontra o “monstro” que a rapta e a
conduzirá a um velho moinho, cuja silhueta se recorta de um céu nocturno pejado
de perigos. Como sempre, será o fogo purificador a encerrar a tragédia.
Estamos no
território da iniciação. Foi por aqui, por estes tempos, que tudo começou. Foi
com filmes como este “Frankenstein”, de James Whale, que se encontraram os
efeitos chaves que mais tarde se tornariam os estereótipos de um género (e que
tão bem foram parodiados por Mel Brooks no seu magnífico “Frankenstein
Júnior”).
Com uma magnificência
plástica invulgar, num preto e branco admirável, James Whale constrói uma
obra-prima da mais pura emoção fantástica, com sequências inesquecíveis,
personagens inolvidáveis que se tornaram modelos para o futuro. Por seu turno,
Boris Karloff atinge a fama com a construção dessa personagem de “monstro” que
mistura inocência e força bruta e não mais deixará de atormentar o sono de
qualquer cinéfilo apreciador do fantástico. A figura do “monstro” é de tal
forma obsessiva que acabará por roubar o nome ao seu criador. Boris Karloff acabará por ser, para sempre,
Frankenstein. Ou não fosse ele filho de Henry Frankenstein.
FRANKENSTEIN
Título original: Frankenstein
Realização: James Whale
(EUA, 1931); Argumento: Francis Edward Faragoh & Garrett Fort, Robert
Florey, John Russell (não creditados), segundo peça teatral de Peggy Webling,
adaptada por John L. Balderston do romance de Mary Shelley; Música: Bernhard
Kaun; Giuseppe Becce; Fotografia: Arthur Edeson, Paul Ivano; Montagem: Clarence
Kolster; Direcção de arte: Charles D. Hall; Maquilhagem: Jack P. Pierce;
Assistentes de realização: Joseph A. McDonough; Departamento de arte Companhia
de produção: Universal Pictures;: Ed Keyes, Herman Rosse; Som: C. Roy Hunter,
William Hedgcock; Efeitos especiais: John P. Fulton, Ken Strickfaden; Produção:
E.M. Asher, Carl Laemmle Jr.; Intérpretes: Colin Clive (Henry
Frankenstein), Mae Clarke (Elizabeth), John Boles (Victor Moritz), Boris
Karloff (monstro), Edward Van Sloan (Dr. Waldman), Frederick Kerr (Barão
Frankenstein), Dwight Frye (Fritz), Lionel Belmore (Herr Vogel, burgomestre),
Marilyn Harris (Maria, a criança), Arletta Duncan, Francis Ford, Michael Mark,
Pauline Moore, Cecilia Parker, Carl Laemmle (apresentador), etc. Duração:
71 minutos; Distribuição em Portugal: Humberto da Costa (cinema); Universal
(DVD); Estreia em Portugal: S. Luiz, a 1 de Janeiro de 1933; Classificação
etária: M/12 anos.
JAMES WHALE (1889-1957)
James Whale
nasceu em Dudley, Inglaterra, a 22 de Julho, 1889. Foi o sexto de sete filhos
de um casal, ele metalúrgico, ela enfermeira. Todos os irmãos se empregaram na
indústria, mas James começou como sapateiro, antes de se inscrever num curso da
Escola de Artes de Dudley (Dudley School of Arts and Crafts). Em Outubro de
1915, alistou-se no exército, no regimento de Worcestershire, participando na I
Guerra Mundial, e foi feito prisioneiro em Agosto de 1917. Escrevia, desenhava
e sentiu o apelo do palco. Terminada a guerra, volta para Birmingham e envereda
por uma carreira teatral. Em 1928 dirige uma peça de R. C. Sherriff, “Journey's
End”, com Laurence Olivier, então em início de carreira. A peça teve sucesso e
a companhia mudou-se para o teatro de West End, desta feita com o actor Colin
Clive no papel principal. Whale voltou a dirigir a versão que subiu aos palcos
da Broadway e a adaptação para o cinema feita por Hollywood, tendo Colin Clive
repetido seu papel no filme.
O grande
momento de glória de James Whale no cinema terá sido na década de 30, quando
realizou vários filmes de características fantásticas para a Universal
Pictures: “Frankenstein” (1931), “The Old Dark House” (1932), “Bride of
Frankenstein” (1935), “The Invisible Man” (1933), com excelentes resultados
artísticos e de bilheteira.
Particularmente
influenciado pelo cinema de alguns expressionistas alemães, nomeadamente F. W.
Murnau, Whale ajudou a impor em Hollywood alguns actores ingleses, como Colin
Clive, Boris Karloff, Gloria Stuart, Elsa Lanchester, e Claude Rains. Dirigiu
ainda vários outros trabalhos interessantes, como “Waterloo Bridge” (1931),
“Show Boat” (1936), produzidos por Carl Laemmle, Jr., “The Man in the Iron
Mask” (1939), para o produtor Edward Small, “The Road Back” (1937), uma espécie
de sequela de “All Quiet on the Western Front”, que viria a ser remontado pelo
estúdio, e se assumiria um enorme fracasso na estreia. Em 1937, rodou “The
Great Garrick”, para a Warner Brothers, e, mais tarde, “Port of Seven Seas”
para a MGM e “Wives Under Suspicion”, seu derradeiro filme para a Universal.
“Green Hell”, um filme de aventura na selva com Douglas Fairbanks, Jr., Joan
Bennett e Vincent Price, foi a sua última longa-metragem.
Homossexual
assumido, morava com o produtor David Lewis que divulgou uma curta nota de
suicídio de Whale em 1987. Whale sofria de depressão e suicidou-se na sua casa
da Califórnia, afogando-se na piscina, no dia 29 de Maio de 1957, com 67 anos
de idade.
James Whale é
mencionado no romance “Father of Frankenstein”, de Christopher Bram, que foi
adaptado ao cinema em “Gods and Monsters”, de Bill Condon (1998), título que ganhou
o Oscar para melhor argumento adaptado. Ian McKellen interpretava a figura do cineasta. Existem biografias de James
da autoria de Mark Gatiss (“James Whale: A Biography” ou “James Whale: the
Would-Be Gentleman”) e de James Curtis (“James Whale: A New World of Gods and
Monsters”). Em
2002, foi erigida uma estátua em sua homenagem em Dudley, sua terra natal. A obra
reproduz uma bobine de filme com o rosto de Frankenstein, a sua realização mais
célebre.
Filmografia:
1930: Journey's End
1930: Hell's Angels (Os Anjos do
Inferno), de Howard Hughds (Edmund Goulding e James Whale, não creditados)
1931: Frankenstein (Frankenstein)
1931: Waterloo
Bridge
1932: Impatient Maiden
1932: The Old Dark House
1933: By Candlelight (Curto Circuito)
1933: The Invisible Man (O Homem Invisível)
1933: The Kiss Before the Mirror (O Beijo Defronte do Espelho)
1934: One More River
1935: Remember Last Night?
1935: Bride of Frankenstein (A Noiva de Frankenstein)
1936: Show Boat (Magnólia)
1937: The Great Garrick (O Grande Garrick)
1937: The Road Back (Após a Derrota)
1938: Port of Seven Seas (O Porto dos
Sete Mares)
1938: Wives Under Suspicion (A Razão
Porque Matou)
1938: Sinners in Paradise
1939: The Man in the Iron Mask (O Homem da Máscara de Ferro)
1940: Green Hell (O Inferno Verde)
1941: They Dare Not Love (Após a
Derrota) (Victor Fleming e Charles Vidor, não creditados)
1949: Hello Out There (curta-metragem,
rodada como antologia cinematográfica, não exibida comercialmente até 1967)
BORIS KARLOFF
(1887-1969)
William Henry
Pratt, mais conhecido pelo nome de Boris Karloff, nasceu a 23 de Novembro de
1887, em Camberwell, Londres, Inglaterra, e viria a falecer a 2 de Fevereiro de
1969, em Midhurst, Sussex, Inglaterra. Juntamente com Lon Chaney, Bela Lugosi e
Vincent Price, Boris Karloff foi indiscutivelmente um dos grandes actores do
fantástico, ficando para sempre ligado à figura do monstro de Frankenstein, que
criou em 1931, no filme de James Whale.
Filho de
Edward John Pratt Jr., Deputy Commissioner of Customs Salt and Opium, Northern
Division, Indian Salt Revenue Service, e de Eliza Sarah Millard, estudou na
Universdade de Londres e parecia destinado a uma carreira de diplomata. Mas
emigrou para o Canadá, em 1909, e juntou-se a uma companhia de teatro do
Ontário, onde adoptou o nome de “Boris Karloff”. Pouco depois vamos encontrá-lo
nos EUA, em digressões pela província, em pequenas companhias, antes de surgir
no cinema, ainda durante o sonoro, em obras como “The Deadlier Sex” (1920),
“Omar the Tentmaker” (1922), “Dynamite Dan” (1924) ou “Tarzan and the Golden
Lion” (1927). Ao mesmo tempo, era condutor de camiões em Los Angeles.
Foi, pois, em
1931, com a sua criação do “monstro” de Frankenstein, que a sua carreira de
actor se impôs, rodando mais de uma centena e meia de filmes, a maioria de
qualidade reduzida, mas alguns deles marcos na história do cinema, que fizeram
do actor um ícone e uma lenda. Criou diversos tipos, quase sempre sinistros, em
obras como “Scarface, o Homem da Cicatriz” (1932), “The Old Dark House” (1932),
“O Palácio dos Mistérios” (1932), “A Múmia” (1932), “O Ressuscitado” (1933), ou
“A Patrulha Perdida” (1934). Depois foi prolongando a carreira, ao longo de
décadas, repisando de alguma forma os seus papéis de vilões e monstros. Em
meados dos anos 60, regressou à ribalta, sendo chamado a interpretar vários excelentes
trabalhos de alguns mestres do género, como Mario Bava, Roger Corman, Jacques
Tourneur, Michael Reeves ou Peter Bogdanovich.
Foi casado com
Grace Harding (1910 - 1913), Olive de Wilton (1915 - ?), Montana Laurena
Williams (1920 - ?), Helene Vivian Soule (1924 - 1928), Dorothy Stine (1930 -
1946), de quem teve uma filha, e Evelyn Hope Helmore (1946 - até à sua morte em 1969).
Filmografia:
1916: The Dumb Girl of Portici, de
Lois Weber
1918: The Lightning Raider, de George
B. Seitz
1919: The Masked Rider, de Aubrey M.
Kennedy
1919: His Majesty, the American, de
Joseph Henabery
1919: The Prince and Betty, de Robert
Thornby
1920: The Deadlier Sex, de Jules
Borney
1920: The Courage of Marge O'Doone, de
David Smith
1920: The Last of the Mohicans (O
Último Moicano), de Maurice Tourneur e Clarence Brown
1921: The Hope Diamond Mystery, de
Stuart Paton
1921: Without Benefit of Clergy, de
James Young
1921: Cheated Hearts, de Hobart Henley
1921: The Cave Girl, de Joseph Franz
1922: The Man from Downing Street, de
Edward José
1922: The Infidel, de James Young
1922: The Altar Stairs, de Lambert
Hillyer
1923: Omar the Tentmaker, de James
Young
1923: The Woman Conquers, de Tom Forman
1923: The Gentleman from America, de
Edward Sedgwick
1923: The Prisoner (O Prisioneiro), de
Jack Conway
1924: Riders of the Plains, de Jacques
Jaccard
1924: The Hellion, de Bruce Mitchell
1924: Dynamite Dan, de Bruce Mitchell
1925: Parisian, de Alfred Santell
1925: Forbidden Cargo, de Tom
Buckingham
1925: The Prairie Wife, de Hugo Ballin
1925: Perils of the Wild, de Francis
Ford
1925: Never the Twain Shall Meet, de
Maurice Tourneur
1925: Lady Robinhood, de Ralph Ince
1926: The Greater Glory, de Curt
Rehfeld
1926: Her Honor, the Governor, de Chet
Withey
1926: The Bells, de James Young
1926: The Nickel-Hopper, de Hal Yates
1926: The Golden Web, de Walter Lang
1926: The Eagle of the Sea (O Corsário
Lafitte), de Frank Lloyd
1926: Flames, de Lewis H. Moomaw
1926: Old Ironsides (A Fragata
Invicta), de James Cruze
1926: Flaming Fury, de James Hogan
1926: Valencia, de Dimitri Buchowetzki
1926: The Man in the Saddle, de
Clifford S. Smith
1927: Tarzan and the Golden Lion, de
J. P. McGowan
1927: Let It Rain (O Incorrigível), de
Edward Francis Cline
1927: The Meddlin' Stranger, de
Richard Thorpe
1927: The Princess from Hoboken, de
Allan Dale
1927: The Phantom Buster, de William
Bertram
1927: Soft Cushions, de Edward Francis
Cline
1927: Two Arabian Knights (Dois
Cavaleiros Árabes)), de Lewis Milestone
1927: The Love Mart (O Mercado do
Amor), de George Fitzmaurice
1928: The Vanishing Rider, de Ray
Taylor
1928: Burning the Wind, de Henry
MacRae, Herbert Blaché
1928: Vultures of the Sea, de Richard
Thorpe
1928: The Little Wild Girl, de Frank
Mattison
1929: The Devil's Chaplain, de Duke
Worne
1929: The Fatal Warning, de Richard
Thorpe
1929: The Phantom of the North (O
Fantasma), de Harry S. Webb
1929: Two Sisters, de Scott Pembroke
1929: Anne Against the World, de Duke
Worne
1929: Behind That Curtain, de Irving
Cummings
1929: The King of the Kongo, de
Richard Thorpe
1929: The Unholy Night, de Lionel
Barrymore
1930: The Bad One (A Ilha do Terror),
de George Fitzmaurice
1930: The Sea Bat (O Monstro Marinho),
de Wesley Ruggles
1930: The Utah Kid, de Richard Thorpe
1930: The Mother's Cry, de Hobart
Henley
1931: Sous les verrous ou Pardon Us,
de James Parrott
1931: The Criminal Code (Código Penal),
de Howard Hawks
1931: King of the Wild Horses (Rei dos
Cavalos), de B. Reeves Eason e Richard Thorpe
1931: Cracked Nuts (Doidos Varridos),
de Edward F. Cline
1931: Young Donovan's Kid, de Fred
Niblo
1931: Smart Money, de Alfred E. Green
1931: The Public Defender (O Fidalgo
Ladrão), de J. Walter Ruben
1931: I Like Your Nerve (És o meu
Tipo…), de William McGann
1931: Graft, de William, de Christy
Cabanne
1931: Five Star Final, de Mervyn LeRoy
1931: The Yellow Ticket (O Passaporte
Maldito), de Raoul Walsh
1931: The Mad Genius, de Michael
Curtiz
1931: The Guilty Generation, de
Rowland V. Lee
1931: Frankenstein (Frankenstein, o
Homem que criou um Monstro), de James Whale
1931: Tonight or Never, de Mervyn
LeRoy
1932: Behind the Mask, de John Francis
Dillon
1932: Alias the Doctor (Doutor), de
Lloyd Bacon e Michael Curtiz
1932: Business and Pleasure, de David
Butler
1932: Scarface, Shame of the Nation
(Scarface, o Homem da Cicatriz), de Howard Hawks
1932: The Miracle Man (O Grande
Milagre), de Norman Z. McLeod
1932: Night World (Vida Nocturna), de
Hobart Henley
1932: The Old Dark House (A Velha Casa
Sombria), de James Whale
1932: The Mask of Fu Manchu (O Palácio
dos Mistérios), de Charles J. Brabin, Charles Vidor, King Vidor
1932: The Mummy (A Múmia), de Karl
Freund
1933: The Ghoul (O Ressuscitado), de
T. Hayes Hunter
1934: The Lost Patrol (A Patrulha
Perdida), de John Ford
1934: The House of Rothschild (A Casa
dos Rothschild), de Alfred L. Werker
1934: The Black Cat (Magia Negra), de
Edgar G. Ulmer
1934: Gift of Gab (O Grande Fanfarrão),
de Karl W. Freund
1935: Bride of Frankenstein (A Noiva
de Frankenstein), de James Whale
1935: The Raven (O Corvo), de Lew
Landers
1935: The Black Room, de Roy William
Neill
1936: The Invisible Ray (O Raio
Invisível), de Lambert Hillyer
1936: The Walking Dead (Ressuscitados),
de Michael Curtiz
1936: Juggernaut, de Michael Curtiz
1936: The Man Who Changed His Mind
(Quatro Minutos de Vida), de Robert Stevenson
1936: Charlie Chan at the Opera
(Charlie Chan na Ópera), de H. Bruce Humberstone
1937: Night Key (Olhos Sinistros)), de
Lloyd Corrigan
1937: West of Shanghai As Portas de
Xangai), de John Farrow
1938: The Invisible Menace, de Lloyd
Corrigan
1938: Mr. Wong, Detective (Mr. Wong,
Detective), de William Nigh
1939: Devil's Island (O Segredo da
Ilha do Diabo), de William Nigh
1939: Son of Frankenstein (O Filho de
Frankenstein), de Rowland V. Lee
1939: The Mystery of Mr. Wong
(Mistérios da China), de William Nigh
1939: Mr. Wong in Chinatown (Mr. Wong
no Bairro Chinês), de William Nigh
1939: The Man They Could Not Hang (O
Homem que Venceu a Morte), de Nick Grinde
1939: Tower of London (A Torre de
Londres), de Rowland V. Lee
1940: The Fatal Hour (A Hora Fatal),
de William Nigh
1940: British Intelligence, de Terrell
O. Morse
1940: Black Friday (Sexta-feira, 13),
de Arthur Lubin
1940: The Man with Nine Lives, de Nick
Grinde
1940: Doomed to Die, de William Nigh
1940: Before I Hang (O Rei da Morte),
de Nick Grinde
1940: The Ape (Monstro Sábio), de
William Nigh
1940: You'll Find Out (O Castelo dos
Mistérios), de David Butler
1941: The Devil Commands (O Diabo
Manda), de Edward Dmytryk
1942: The Boogie Man Will Get You (O
Fantasma Persegue-te), de Lew Landers
1944: The Climax (Terror na Ópera), de
George Waggner
1944: House of Frankenstein (A Casa de
Frankenstein), de Erle C. Kenton
1945: The Body Snatcher (O Túmulo
Vazio), de Robert Wise
1945: Isle of the Dead (A Ilha dos
Mortos), de Mark Robson
1946: Bedlam(A Casa Sinistra), de Mark
Robson
1947: The Secret Life of Walter Mitty
(O Homem das Sete Vidas), de Norman Z. McLeod
1947: Lured (Oito Desaparecidas), de
Douglas Sirk
1947: Unconquered (Inconquistáveis),
de Cecil B. DeMille
1947: Dick Tracy Meets Gruesome
(Proezas de Bandidos), de John Rawlins
1948: Tap Roots (Raízes Fortes), de
George Marshall
1948: The Emperor's Nightingale, de
Jiří Trnka (na versão inglesa)
1949: Abbott and Costello Meet the
Killer (Abbott and Costello entre Assassinos), Boris Karloff, de Charles Barton
1951: The Strange Door, de Joseph
Pevney
1952: Colonel March Investigates, de
Cy Raker Endfield (compilação de episódios da série televisiva “Colonel March
of Scotland Yard”)
1953: The Black Castle (O Castelo do
Pavor), de Nathan Juran
1953: Abbott and Costello Meet Dr.
Jekyll and Mr. Hyde (Abbott and Costello e o Monstro), de Charles Lamont
1954: The Island Monster, de Roberto
Bianchi Montero
1954: The Hindu, de Frank Ferrin
1957: Voodoo Island, de Reginald Le
Borg
1958: The Juggler of Our Lady, de Al
Kousel (animação)
1958: The Haunted Strangler, de Robert
Day
1958: Frankenstein 1970 (Frankenstein
1970), de Howard W. Koch
1958: Corridors of Blood, de Robert
Day
1963: Black Sabbath, de Mario Bava
1963: The Terror (O Terror), de Roger
Corman
1963: The Raven (O Corvo), de Roger
Corman
1964: Bikini Beach (Bikinis ao Sol),
de William Asher
1964: The Comedy of Terrors (O Gato
Miou Três Vezes), de Jacques Tourneur
1965: Die, Monster, Die! (Morre,
Monstro, Morre!), de Daniel Haller
1966: The Daydreamer, de Jules Bass
(só voz)
1966: How the Grinch Stole Christmas!, de Chuck Jones (animação)
1967: The Venetian Affair (Missão
Secreta em Veneza), de Jerry Thorpe
1967: Mad Monster Party?, de Jules
Bass (só voz)
1967: The Sorcerers, de Michael Reeves
1968: Targets (Alvos), de Peter
Bogdanovich
1968: Curse of the Crimson Altar (A
Maldição do Altar Vermelho), de Vernon Sewell
1968: The Fear Chamber, de Juan
Ibañez, Jack Hill
1968: House of Evil, de Luis Enrique
Vergara, Jack Hill
1970: El Coleccionista de Cadáveres ou
Blind Man's Bluff, de Santos Alcocer, Edward Mann
1971: The Incredible Invasion, de Luis
Enrique Vergara, Jack Hill
1971: Isle of the Snake People, de
Juan Ibañez, Jack Hill
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