terça-feira, 17 de setembro de 2013

SESSÃO 1: 7 DE OUTUBRO DE 2013



MARROCOS (1930) 
JOSEF VON STERNBERG / MARLENE DIETRICH 


Josef von Sternberg vinha de um grande sucesso na Alemanha, onde rodara “O Anjo Azul”, com o enorme Emil Jaennings, filme que dera a conhecer ao mundo a beleza, o talento e a misteriosa sensualidade de Marlene Dietrich. Fora convidado pela Paramount Pictures para filmar nos EUA com garantias de total liberdade. Trouxe consigo a “sua” descoberta, que se tornara igualmente a grande paixão da sua vida. Fora Marlene que lhe oferecera um exemplar de “Amy Jolly, die Frau aus Marrakesch” (“Amy Jolly, the Woman from Marrakesh”), um romance de Benno Vigny que, conjuntamente com o argumentista Jules Furthman, vai transformar em “Morocco”, segundo filme da celebrada série de sete que dirigiu tendo Marlene como protagonista. 
“Morocco” é uma história de amor romântica, estilizada, exótica, passada entre ao bares e as casas de espectáculo de Mogador e as quentes areias do deserto marroquino. Marrocos era, por essa altura, um território de administração francesa, uma terra perdida que acolhe personagens com um passado nebuloso. São as legiões estrangeiras, de que se conhece sobretudo a lenda das masculinas, mas de que também se sabe a existência de “legiões estrangeiras femininas”. Tom Brown (Gary Cooper) é um legionário francês (francês?, com esse nome?) que tenta esquecer o que ficou para trás e se entretém, entre duas expedições, a coleccionar o amor de mulheres que, muitas vezes, o seguem pelo deserto fora, atrás da sua companhia, até ao próximo oásis. Chama-se a si próprias a “retaguarda”. Tom Brown confessa que nunca encontrou a mulher que o convencera a casar. Mogador é no entanto terra de encontros. Enquanto por um lado a companhia de Tom Brown regressa à cidade para uma curta trégua, nesse mesmo dia entra no porto de Mogador um navio trazendo uma cantora de cabaret, Amy Jolly (Marlene Dietrich), e um sofisticado francês, Le Bessiere (Adolphe Menjou), milionário e pintor, que se mostra desde logo apaixonado pela misteriosa mulher de uma beleza singular. Pede informações sobre a mesma ao comandante do navio que o elucida: “É uma dessa passageiras suicidas, que compram só um bilhete de vinda. Nunca regressam.” 


Nessa noite todos se encontram num mesmo recinto: Amy Jolly estreia-se como novidade num bar local, Tom Brown espreguiça-se, entre mesas e cadeiras, enquanto bebe e é acarinhado por mulheres, e Le Bessiere revive o convívio de velhos amigos. O bar está dividido em várias zonas, descendo do palco, onde Amy Jolly cintila, até ao reduto mais popular, o de Tom Brown, passando pela zona reservada aos cavalheiros de posses, dominada pela elegância de Le Bessiere e amigos. Amy Jolly define-se na primeira canção, deambulando entre os espaços. Foge dos avanços dos cavalheiros, beija na boca uma mulher, troca seduções com Tom Brown e oferece-lhe discretamente a chave do seu aposento. Ao encontrarem-se após a actuação, o legionário aponta uma fotografia na parede, onde se percebe que Amy Jolly pode ser uma russa exilada. Mas escusa-se a esclarecer: “Nunca se pergunta donde vêm na Legião Estrangeira. Há uma legião estrangeira das mulheres.” Sobre este filme Sternberg conta uma “anedota” que se julga particularmente reveladora da arte deste cineasta. Pouco tempo depois da estreia de “Marrocos”, Sternberg encontra-se em Cannes com o Pachá? governante de Marraquexe que lhe perguntou em que altura o cineasta tinha filmado em Marrocos. Sternberg respondeu-lhe que rodara toda a obra na Califórnia, e que nunca tinha posto os pés em Marrocos, perante a maior surpresa do seu interlocutor. Para Sternberg a veracidade de uma realidade tinha a ver mais com a autenticidade da essência do que da aparência. E se a essência fosse plausível, a aparência também o seria. Sternberg não aspirava ao realismo imediato, mas a uma realidade interior que a beleza da arte conseguia captar e transmitir. Os seus filmes são explosões de secretas emoções, de desejos reprimidos, de passados recalcados, de sonhos irrealizáveis que se perseguem. Nas suas obras os contornos não são precisos, mas tudo se evoca por entre sombras e brumas, onde a plausibilidade de personagens e situações se joga na consistência estética do projecto e nunca na sua verosimilhança realista. Em “Marrocos”, há que concordar, que muito pouco é credível. O lado romântico sobrepõe-se a tudo, mas o importante é perceber como Sternberg e os seus intérpretes tornam possível esta história de amor louco, de uma cantora de cabaret que renuncia a uma vida de luxo que lhe era oferecida por La Bessière, trocando-a pelo amor de um legionário, a quem irá seguir pelas areias do deserto, depois de se despojar dos seus sapatos de saltos altos, numa das cenas mais míticas da história do cinema. 
 Mas esta sequência final não é única nesta verdadeira obra-prima. A primeira actuação de Amy Jolly no cabaret, vestida de calças e casaca preta e ostentando uma cartola, é igualmente inesquecível e só possível pela a inexistência do código Hays que se anunciava no horizonte. Outra sequência de antologia acontece durante um jantar em que La Bessière se prepara para anunciar o seu casamento com Amy e esta petrifica ao ouvir os tambores anunciando o regresso da companhia de legionários, acabando por quebrar o colar de pérolas que rolam pelo chão. O frémito da paixão incontrolável perpassa por este filme e esse dom de Sternberg, actores e técnicos transforma “Marrocos” numa referência, num momento de lampejo de génio e de fulgor criativo. É impossível resistir à emoção que se sente unir realizador e intérpretes e actores entre si. A chama que se acende entre Marlene e Gary Cooper ou entre Dietrich e Menjou é tão intensa que galvaniza as plateias. Nesse ano, seria nomeado para quatro Oscars da Academia, Melhor Actriz (Dietrich), Melhor Realizador (Sternberg), Melhor Direcção Artística (Hans Dreier), e Melhor Fotografia (Lee Germnes). 

MARROCOS Título original: Morocco Realização: Josef von Sternberg (EUA, 1930); Argumento: Jules Furthman, segundo romance de Benno Vigny (“Amy Jolly, die Frau aus Marrakesch”, “Amy Jolly, the Woman from Marrakesh”); Produção: Hector Turnbull; Música: Karl Hajos; Fotografia (p/b): Lee Garmes, Lucien Ballard; Montagem: Sam Winston; Direcção de produção: Elizabeth McGreary; Assistente de realização: Henry Hathaway; Som: Harry D. Mills; Companhias de produção: Paramount Pictures; Intérpretes: Gary Cooper (Legionário Tom Brown), Marlene Dietrich (Mademoiselle Amy Jolly), Adolphe Menjou (Monsieur La Bessiere), Ullrich Haupt (Caesar), Eve Southern (Madame Caesar), Francis McDonald, Paul Porcasi, Emile Chautard, Juliette Compton, Albert Conti, Thomas A. Curran, Theresa Harris, Harry Schultz, Michael Visaroff, etc. Duração: 92 minutos; Distribuição em Portugal: Sif (cinema); Universal (DVD); Classificação Etária: M/12 anos; Estreia em Portugal: 26 de Dezembro de 1931.


JOSEF VON STERNBERG (1894–1969) 
Jonas Sternberg nasceu a 29 de Maio de 1894, em Viena de Áustria, e viria a falecer a 22 de Dezembro de 1969, em Hollywood, Califórnia, EUA. Assinou como Jonas Sternberg, Jo Sternberg, Josef Von Sternberg ou Joseph Von Sternberg. Originário de uma família pobre, judia, emigrou aos sete anos para os EUA, regressou à Áustria pouco depois, mas em 1908 voltou à América. Divide, pois, a sua juventude entre Viena e Nova Iorque, até arranjar um emprego no World Film Corporation, um estúdio de cinema, em Fort Lee, New Jersey, onde subiu a pulso os degraus (assistente de realização, montador, argumentista, consultor do patrão William A. Brady) até conseguir chegar à realização, em 1925, com “The Salvation Hunters”, que teve bom acolhimento de público e crítica. Começou a fazer-se notar por um estilo de trabalho sofisticado ao nível na encenação e da iluminação, continuando a sua carreira no “mudo” com várias obras, entre as quais “Underworld” (1927) que o tornou célebre e um dos cineastas de maior renome da época. Conta-se que em 1924, o actor e realizador Elliot Dexter o convenceu a acrescentar o Von para figurar no genérico de “The Divine Right”, filme dirigido por Roy William Neill, no qual Sternberg colaborou como co-argumentista e assistente de realização. A amizade com o actor alemão Emil Jennings, permitiu-lhe ser convidado pela UFA para dirigir “O Anjo Azul”, um dos primeiros filmes sonoros europeus, onde Jennings contracenava com a desconhecida Marlene Dietrich, que Sternberg irá projectar para a glória, no papel de Lola Lola, a cantora de cabaret que lança na desgraça e na depravação o puritano professor Unrat. Esta sua incursão pelo cinema alemão é de curta duração, pois partirá para América logo a seguir, levando consigo a sua descoberta e previsivelmente o seu grade amor, Marlene, com quem trabalha em mais seis filmes, “Marrocos” (1930), “Fatalidade”, “O Expresso de Xangai”, “A Vénus Loira”, “A Imperatriz Vermelha” e “O Diabo é uma Mulher” (1935). Personalidade fortíssima, irredutível nas suas decisões, obcecado por uma ideia de cinema muito pessoal, Josef von Sternberg passou a ter uma vida difícil no interior da indústria cinematográfica norte-americana, a partir da altura em que se distanciou de Marlene, após alguns falhanços comerciais, e depois de desentendimentos vários com Ernst Lubitsch, então o director de produção da Paramount Pictures, estúdio a que Sternberg se encontrava vinculado. Em 1932, Sternberg encomenda ao arquitecto Richard Neutra uma casa de traça modernista, vanguardista, que fez furor na época. A partir de meados da década de 30, o cineasta, senhor de forte personalidade e homem de convicções fortes, avesso a conciliações e seguro das suas ideias, teve a vida dificultada e muitos projectos abandonados, outros estropiados no final por montagens alheias à sua vontade e impostas pelos estúdios. Não mais voltaria a ter grandes sucessos e a sua carreira viu-se confinada. “Macao”, de 1952, foi a última realização pessoal para Hollywood. “Anatahan”, de 1953, realizado, escrito, narrado, fotografado, montado por Sternberg, foi rodado no Japão, conta a história de um grupo de soldados japoneses que, alguns anos depois do término da II Guerra Mundial, se recusam a acreditar que a mesma tenha acabado. “Jet Pilot”, lançado em 1957, assinado conjuntamente com Jules Furthman, corresponde no entanto a uma rodagem anterior, só terminada nesse ano. Entre 1959 e 1963, deu aulas na universidade da Califórnia, em Los Angeles, onde foi professor de alunos como Jim Morrison e Ray Manzarek, que o indicaram como uma das grandes influências para a criação dos “The Doors”. Em 1965, Sternberg escreve uma autobiografia, “Fun in a Chinese Laundry”, uma recordação irónica e mal digerida da sua vida em Hollywood. Morre aos 75 anos, em 1969, de ataque de coração, e foi enterrado no Westwood Village Memorial Park Cemetery, em Westwood, na Califórnia. Casou com Riza Royce (1926 - 1930), Jean Avette McBride (1945 - 1947) e Meri Otis Wilner (1948 – até à data da morte do cineasta), de quem teve um filho, Nicholas Josef von Sternberg.

Filmografia: Filmes mudos: 1925: The Salvation Hunters (O Cigano Amador) 1926: Exquisite Sinner (O Colar de Diamantes) (cópia perdida) 1926: A Woman of the Sea ou The Sea Gull ou Sea Gulls 1927: It (Aquilo) (terminado por Clarence Badger) 1927: Children of Divorce (Filhos do Divórcio) (terminado por Frank lloyd) 1927: Underworld (Vidas Tenebrosas) 1928: The Last Command (A Última Ordem) 1928: The Dragnet (A Rusga) (cópia perdida) 1928: The Docks of New York (Docas de Nova Iorque) 1928: Street of Sin (terminado por Mauritz Stiller, com colaboração ainda de Ludwig Berger, Lothar Mendes) 1929: The Case of Lena Smith (Amor de Mãe) (cópia perdida) curta-metragem Filmes sonoros: 1929: Thunderbolt (Debandada) 1930: The Blue Angel (O Anjo Azul) 1930: Morocco (Marrocos) 1931: Dishonored (Fatalidade) 1931: An American Tragedy (Uma Tragédia Americana) 1932: Shanghai Express (O Expresso de Xangai) 1933: The Song of Songs (O Cântico dos Cânticos) 1932: Blonde Venus (A Vénus Loira) 1934: The Scarlet Empress (A Imperatriz Vermelha) 1935: The Devil is a Woman (O Diabo é uma Mulher) (1935) 1935: Crime and Punishment (Punição) 1935: The Fashion Side of Hollywood (documentário, curta-metragem) 1936: The King Steps Out (Amores de Príncipes) 1937: I, Claudius (inacabado) 1938: The Great Waltz (A Grande Valsa) (terminado por Julien Duvivier, com a colaboração ainda de Victor Fleming) 1939: Sergeant Madden (O Escravo do Dever) 1940: I Take This Woman (Esta Mulher é Minha) (terminado por W.S. Van Dyke, com a colaboração ainda de Frank Borzage) 1941: The Shanghai Gesture (Aconteceu em Xangai) 1943: The Town – curta-metragem 1946: Duel in the Sun (Duelo ao Sol) (terminado por King Vidor) 1952: Macao (Macau) 1952-58: Anatahan ou The Saga of Anatahan (A Saga de Anatahan) 1957: Jet Pilot (As Estradas do Inferno) (assinado conjuntamente com Jules Furthman) 


MARLENE DIETRICH (1901–1992) Marie Magdelene Dietrich von Losch (mais conhecida por Marlene Dietrich) nasceu em Berlin, Alemanha, a 27 de Dezembro de 1901. Faleceu em Paris, com 90 anos, no dia 6 de Maio de 1992. Nalguns trabalhos aparece com o nome de Marlena Dietrichová ou Maria Magdalene Sieber. Ela era a mais nova das duas filhas (a irmã Elisabeth era um ano mais velha) de Filha de Louis Erich Otto Dietrich, oficial do exército, e de Wilhelmina Elisabeth Josephine Dietrich, esta oriunda de uma abastada família berlinense que tinha uma fábrica de relógios. Marlene cursou teatro e participou desde nova em vários filmes, inicialmente como figurante, e progressivamente ganhando maior relevo. Em 1921, casou-se com um assistente de realização, Rudolf Sieber, de quem teve uma única filha, Maria, em 1924. Josef von Sternberg “descobriu-a e lançou-a como protagonista de “Der Blaue Engel” (1930), baseado no romance de Heinrich Mann, “Professor Unrat”. Foi o início de um idílio marcado por sete filmes nos quais Marlene Dietrich e Sternberg trabalharam juntos. Depois apareceu em dezenas de obras de outros cineastas, sempre com resultados brilhantes. Convidada por Hitler para protagonizar filmes alemães, recusou o convite e tornou-se cidadã norte-americana. Hitler não lhe perdoou o ultraje e chamou-a de traidora. Durante a II Guerra Mundial, multiplicou-se em espectáculos para as tropas aliadas, sendo por isso condecorada, no pós guerra. Essa faceta de cantora foi depois explorada, a partir de 1951, em espectáculos em Las Vegas, no “Sahara Hotel”, e em tournées mundiais, visitando inúmeros países. Regressou à Alemanha em 1962, mas nem todos lhe agradeceram o regresso. Nos últimos anos da sua vida, viva recolhida no seu apartamento em Paris, onde morreu aos noventa anos de idade, de causas naturais, segundo a versão oficial, de suicídio, segundo alguns rumores. Encontra-se sepultada em Berlin-Schöneberg (Friedhof Schöneberg III), Friedenau, Alemanha. Maria Riva, sua filha, escreveu um livro sobre Marlene, no qual a revela como alguém frio e autoritário. 

Filmografia 1919: Im Schatten des Glücks, de Jacob e Luís Fleck (figuração não confirmada) 1922: Der Kleine Napoleon, de Georg Jacoby 1923: Tragödie der Liebe, de Joe May 1923: So Sind die Männer, de Georg Jacoby 1923: Der Mensch am Wege, de William Dieterle 1923: Der Sprüng ins Leben, de Johannes Guter 1924: Der Mönch von Santarém, de Lothar Mendes 1925: Die Freudlose Gasse (Rua sem Sol), de Georg Wilhelm Pabst 1925: Der Tänzer meiner Frau (O Dançarino de Minha Mulher), de Alexander Korda 1926: Manon Lescaut (Manon Lescaut), de Arthur Robson 1926: Eine Du Barry von Heute (Uma Mulher Moderna), de Alexander Korda 1926: Madame Wünscht Keine Kinder, de Alexander Korda 1926: Kopf Hoch, Charly!, de Willi Wolff 1927: Der Juxbaron, de Willi Wolff 1927: Seine Grösster Bluff, de Henrik Galeen e Harry Piel 1927: Café Elektric, de Gustav Ucicky 1928: Prinzessin Olala (Princesinha, Oh! Lá, Lá!), de Robert Land 1929: Ich Küsse Ihre Hand, Madame, de Robert Land 1929: Die Frau, Nach der Man Sich Sehnt, de Curtis Bernhardt 1929: Das Schiff der Verlorenen Menschen, de Maurice Tourneur 1929: Gefahren der Brautzeit, de Fred Sauer 1930: Der Blaue Engel (O Anjo Azul), de Josef Von Sternberg 1930: Morocco (Marrocos), de Josef Von Sternberg 1931: Dishonored (Fatalidade), de Josef Von Sternberg 1932: Shanghai Express (O Expresso de Xangai), de Josef Von Sternberg 1932: Blonde Venus (A Vénus Loira), de Josef Von Sternberg 1933: The Song of Songs (Cântico dos Cânticos), de Robet Mamoulian 1934: The Scarlet Empress (A Imperatriz Vermelha), de Josef Von Sternberg 1935: The Devil Is a Woman (O Diabo é uma Mulher), de Josef Von Sternberg 1936: Desire (Desejo), de Frank Borsage 1936: I Loved a Soldier - inacabado 1936: The Garden of Allah (O Jardim de Alá), de Richard Boleslawski 1937: Knight Without Armour (Cavaleiro Sem Armas), de Jacques Feyder 1937: Angel (O Anjo), de Ernest Lubitsch 1939: Destry Rides Again (A Cidade Turbulenta), de George Marshall 1940: Seven Sinners (Sete Pecadores), de Tay Garnett 1941: The Flame of New Orleans (A Condessa de Nova Orleães), de René Clair 1941: Manpower (Discórdia), de Raoul Walsh 1942: The Lady Is Willing (Capricho de Mulher), de Mitchell Leisen 1942: The Spoilers (Oiro), de Ray Enright 1942: Pittsburgh (Sangue Negro), de Lewis Seiler 1944: Follow the Boys, de A. Edward Sutherland 1944: Kismet (Kismet), de William Dieterle 1946: Martin Roumagnac (Desespero), de George Lacombe 1947: Golden Earrings (A Cigana Feiticeira), de Mitchell Leisen 1948: A Foreign Affair (A Sua Melhor Missão), de Billy Wilder 1949: Jigsaw (Uma Loira com Dois Corações), de Fletcher Markle 1950: Stage Fright (Pânico nos Bastidores), de Alfred Hitchcock 1951: No Highway in the Sky (Viagem Fantástica), de Henry Koster 1952: Rancho Notorious (O Rancho das Paixões), de Fritz Lang 1956: Around the World in 80 Days (A Volta ao Mundo em 80 Dias), de Michael Anderson 1956: The Monte Carlo Story (A História de Monte Carlo), de Sam Taylor 1957: Witness for the Prosecution (Testemunha de Acusação), de Billy Wilder 1958: Touch of Evil (A Sede do Mal), de Orson Welles 1961: Judgement at Nuremberg (O Julgamento de Nuremberg), de Stanley Kramer 1962: The Black Fox, de Louis Stoumen 1963: The Royal Variety Performance 1963 (TV) 1964: Paris When it Sizzles (Paris Quando Delira), de Richard Quine 1965: A Night of Thoughts, de Mikhail Romm 1968: Magic of Marlene, de Norman Spencer 1973: I Wish You Love, de Clark Jones 1978: Just a Gigolo, de David Hemmings 1984: Marlene, de Maximilian Schell

Sem comentários:

Enviar um comentário